Meu destino é te amar

Em seus braços

Tudo estava silencioso, Ethan tentou se levantar sozinho, mas, ainda não podia e o estrondo da sua tentativa fez o Beliath entrar correndo no quarto. Não havia onde colocá-lo e levar ele ao vilarejo estava fora de questão naquele momento. Eu vi uma luz diferente iluminar o ambiente, não era a Lua e sim luzes dançantes em tons de verde pairando no céu.

*As luzes da Aurora Boreal tomaram o ambiente por completo*

Era lindo de se ver! Ethan que se contentou em adormecer calmamente em meus braços era banhado pelas luzes maravilhosas. Eu sabia que em algumas culturas esse fenômeno era associado a "achar o seu caminho"... Talvez, meu caminho sempre me levaria ao Ethan e a jornada dele sempre acabaria nos meus braços. Eu permaneci ali por horas, fiquei tão distraída olhando para fora que não vi o tempo passar, e a dor no meu corpo por causa da má posição em que fiquei não me afetava.

Na noite seguinte assim que Ethan acordou o levamos de volta ao vilarejo e lá na pousada o banhei e alimentei novamente. Ethan agia como um animal selvagem que estava ferido demais para ser agressivo, eu o acariciava e ele sorria com ternura para mim.

Ethan: - Como você me achou?

Eloise: - Eu senti você. Foi diferente da primeira vez que você partiu, eu senti que você precisava de ajuda, senti seu sofrimento como se fosse meu. Mas, eu gostaria de saber o motivo de você ter voltado pra cá!?

Ethan: - Aquela velha fazenda… Era dos meus pais. Eu cresci ali até que…

Eloise: Até que você foi convocado para aquela maldita guerra.

Etgan: - Sim! Parte da razão de eu ter aceitado parar naquele lugar foi a fazenda, meu pai perderia as terras e provavelmente a vida se eu não o fizesse. E você sabe, meus superiores não eram pessoa para quem se poderia dizer não sem sofrer danos.

Eloise: - Entendo!

Por um momento nós ficamos em silêncio. Beliath havia saído para se alimentar e aproveitar a noite com alguma moça. Ethan e eu nos olhamos com ternura, só que tinha algo mais em seu olhar que me fez vibrar e esquecer os maus bocados que passamos...o desejo.

Foram poucos e raros os momentos em que nós dois nos perdemos nesse sentimento o que tornava tudo mais estimulante.

Ethan: - Eu não sou muito de demonstrar o que sinto, mas, estou feliz que você tenha vindo até aqui por mim!

Eloise: - Eu faria de novo se precisasse Ethan!

Ethan: Talvez, exista uma forma de te recompensar por tudo isso.

Eloise: - Não precisa…

*Ethan colocou o indicador direito em meus lábios e com a mão esquerda acariciou meu rosto*

Ethan: - Essa noite será inesquecível pra você!

Ethan tirou o dedo dos meus lábios e com movimentos precisos os levou direto a manga do meu vestido e a abaixou. Seu gesto era igual ao que ele fazia quando estava prestes a morder meu pescoço, mas, dessa vez suas presas não penetraram fundo em minha pele.
Ethan começou a mordiscar a região e me causou pequenos arrepios. Seus lábios em contato com a minha pele eram um convite a paixão...uma paixão louca e que estava prestes a ficar fora de controle.

Minhas mãos passeavam pela sua roupa procurando uma brecha para meus dedos tocarem sua pele. Nossos lábios se tocaram e foi como se um vulcão acordasse… Ethan me ergueu pela cintura e me conduziu até a cama. A força com que ele me beijava demonstrava que seu apetite clamava pelo meu corpo. Ethan como sempre foi direto ao ponto se privando de preliminares clichês que os casais normalmente usavam. Não que isso fizesse falta, ele tirou minha roupa com a destreza manual que lhe correpondia e o choque de nossos corpos contra o colchão foi eficaz.

Ethan segurou meus quadris a uma altura suficiente para se unir ao meu corpo e como um "grande conhecido" que não pede licença seu membro firme como uma rocha entrou pelas portas da minha felicidade. Nossas mãos permaneceram fixadas uma a outra. Ethan ia de um extremo ao outro em seus movimentos, Com sua boca ele me beijava com suavidade e em seus lábios havia aquele sorriso maravilhoso e malicioso, por outro lado seu corpo se pressionava contra o meu como a incessante batida de um potente martelo. Ethan era feroz, ele deslizava para dentro da minha intimidade com rigor indo e vindo sem controle. A prova disso eram as nossas respirações inquietas e pesadas a medida que o ritmo aumentava.
Em um movimento surpresa me virei e me coloquei por cima dele que me olhava com ar de mistério querendo saber o que vinha a seguir. Ethan era indomável, mas, entre as quatro paredes do quarto eu comandava o jogo e ele gostava. Seu sorriso indicava que ele estava curioso. Meu momento havia chegado, eu movia minha cintura fazendo curvas como um carro descendo a serra, virava para a esquerda,para a direita e novamente para a esquerda. Ethan delirava de prazer em forma de grunhidos de excitação.

Sem demora mudei meus movimentos, antes curvos e alternados e depois circulares e constantes, o membro do Ethan parecia um parafuso comprido a ser colocado em minha cavidade. Como aquilo era perfeito! Tudo estava em seu lugar, era excelente, gostoso e incrível! A jarra de água que havia sob a mesa de cabeceira, fazia ondas em seu interior graças ao impacto da nossa movimentação. Os gemidos do Ethan eram mais altos e intensos que os meus e pouco me importava abafa-los.

Éramos como um casal de namorados que se tinham pela primeira vez e com aquela sensação insaciável de querer cada vez mais. Fomos noite a dentro nessa brincadeira até chegarmos ao clímax e cairmos exaustos sob o colchão... exaustos, porém, felizes!