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H I N A T A • S H O Y OEu não sei dizer o que me acordou. Mas tenho alguns palpites. Pode ter sido o som da máquina médica que eu não sei o nome, mas sei que ela mostra meus batimentos cardíacos. Pode ter sido as conversas e passos no corredor. Ou pode ter sido um miado fofo, patinhas no meu peito e lambidas no meu rosto.
Há laranja na minha visão quando abro os olhos. E um fucinho rosa adorável. Um par de olhos azuis e bigodes que fazem cócegas.
— Oii — sussurro e recebo uma lambida. Em seguida a gatinha se afasta e se senta sobre meu peito. — Quando você chegou aqui?
— Ela estava em seu bolso — responde uma voz. É uma mulher, e parece ser a enfermeira. — Como se sente senhor Hinata?
— Estou bem, meio entorpecido. — Estou morrendo de sono. — Que horas são?
— O senhor não dormiu por muito tempo, são seis e vinte da tarde.
— Entendi. Estou com sede. — Ela prontamente pega uma jarra na bancada e enche um copo, em seguida me ajuda a sentar. — Obrigado.
— Disponha. Eu u chamar o médico que vai lhe explicar sua situação. Ah, e o senhor tem visitas o aguardando, vou pedir que entrem.
— Sim.
Bebo minha água com calma, pensando. A boa notícia é que eu ainda estou vivo. E não sei se tenho uma má notícia. Não sinto dor na minha coxa, perna e pé, deve ser efeito dos remédios. Posso sentir que estou enfaixado, o que já é bom, se fosse gesso iria significar que ou eu quebrei o osso ou ele foi esmagado. Ah, e estou recebendo sangue na veia. Deve ter sido a falta dele que me fez desmaiar.
— Mas você estava no meu bolso? — Pergunto a gatinha. — Tenho certeza de que tinha deixado você com Spike..... Você estava no meu bolso o tempo inteiro?
Ela mia, como se dissesse "sim". Bem, ela não parece ferida, então não devia estar no bolso esquerdo. Faço carinho atrás de sua orelha e traço o contorno da ponta. Adorável.
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M I Y A • O S A M UEu nunca quis o mal de outras pessoas. Não achava uma boa idéia desejar coisas ruins pra alguém. Ao contrário de Atsumu, sempre que tinha oportunidade ele lançava um: "tomara que você bata o dedinho na quina". É a principal maldição que ele usa.
No entanto, estou quase fazendo uso dela. Todos os médicos, enfermeiras e sei lá mais quem trabalha nesse hospital negaram nossa visita a Shoyo. Isso me enfurece. Ainda mais que nem deixaram um de nós o acompanhar na ambulância.
"Duas almas gêmeas? Até parece", foi o que disseram.
É por isso que dividir nunca daria certo.
Além de mim e de meu gêmeo, Kageyama e Akaashi também vieram. O primeiro ficou sabendo o que aconteceu quando foi buscar o anima na creche, então pegou o carro de Shoyo e veio pra cá. Ele chegou não tem vinte minutos. Enquanto Akaashi já estava conosco e estava preocupado com o amigo. É incrível o quão próximos eles já são.
Arroz se enrolou no irmão, ambos alertas e tensos. Sho está cochilando nas costas de Spike. Boo está quieto no colo de Akaashi e não tenho idéia de onde está anima de Kageyama.
Cada segundo em que não temos notícia de Shoyo só serve para aumentar minha ansiedade e medo. Lembrar do estado dele quando partiu me quebra. Desmaiado e com a perna completamente ensanguentada. Ninguém merece ver sua alma gêmea em tal estado.
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Kitsunes (MiyaHina)
FanfictionNós sempre dividimos tudo, Tsumu e eu. Desde o útero de nossa mãe até o quarto e brinquedos. Ele invade meu quarda roupa e usa minhas camisas. "Samu e eu dividimos tudo, o sobrenome, o rosto e os talentos. Ele cozinha maravilhosamente bem enquanto...