Capítulo 37

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@psg: Un bilan du match d'aujourd'hui, célébration du premier but, félicitations à toute l'équipe ! Sur eux, PSG!
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P.O.V Lilian

Depois de ouvir alguns gritos do Pochettino, louco procurando por ele, o Júnior sai correndo escondido de volta pra massagem. Eu termino de organizar tudo e vou pra casa dele me arrumar lá, já que era pertinho do CT e era mais fácil, porque lá eu tinha tudo, né?

Chegando lá, levo um susto quando vejo a Lore na sala e quase pulo no colo dela.

— Amigaaaaa! Ai, eu não acreditoooo! — falo extasiada.

— Nem eu! Meu Deus, que pulo a Maju deu, amiga! Pelo FaceTime parece bem menor!

— Tá enorme, amiga, e me deixando super pesada! — falo rindo. — Meu Deus, acho que você adivinha quando eu tô precisando da sua companhia. Por mais que eu saiba que você veio pelo Gilmar... — dou língua pro Gil, que se gaba quando eu falo.

— Eu tô feliz demais por te ter aqui.

— Eu também, amiga. Aff, e parem de bobeira, tá? Eu vim pela Maria! — ela fala, e eu me gabo rindo da cara do Gil. — Trouxe um presentinho pra ela.

— Um presentinho? Você trouxe quase uma mala cheia de coisa pra Maju, sua louca! — o Gil fala, e eu nego com a cabeça, rindo da expressão da Lore.

— Me deixem! Eu me empolguei, ser titia é ótimooo!

— Ser mãe também, né, Lilian? — Gil manda a indireta pra Lore, e eu dou risada porque sabia que era um assunto que ela nem pensava.

— Maravilhoso. A próxima é você, hein! — falo em tom irônico.

— Não mesmoooo! A próxima é você, que depois da Maju vai ter mais cinco! — ela rebate, e eu caio na risada.

— Preciso me arrumar pra ir pro CT, trabalhar. Mas vocês vão pro jogo, né? Ou vão ficar de lua de mel?

— Jogo... e depois lua de mel — eles respondem juntos, se beijando.

— Tô fora dessa vela! — falo subindo as escadas. — Encontro vocês lá!

Subo pro quarto, tomo um banho rápido e coloco um vestido midi preto, de manga, com uma jaqueta de couro preta por cima. Nos pés, tênis branco da Balenciaga. Coloco alguns colares, arrumo o cabelo e faço uma make leve. Desço quase correndo e vou direto pro clube.

Chegando lá, já tava tudo praticamente lotado de jornalistas. Entro rápido e vou encontrar meu pai e a equipe. Os meninos estavam ansiosos, e eu torcendo pra que arrasassem hoje.

Quando eles ficaram prontos, seguimos pro ônibus do time rumo ao estádio.

A euforia dominava. Os meninos estavam a mil, gritando, se zoando, botando a ansiedade pra fora. Sento perto do Júnior, que tava mais na dele hoje, e dou um abraço nele.

— Tá tudo bem? — pergunto preocupada.

— Tá sim. É que eu tô ansioso — fala esfregando as mãos.

— Tava tão quieto...

— Eu tava rezando — ele diz simples, e eu rio.

— Te atrapalhei, né?

— Não, eu tinha acabado agora — fala sincero.

— Quer uma saladinha? — ofereço, dando uma garfada.

— Obrigado — ele responde, rindo e negando.

— Que foi? — pergunto, rindo.

— Você tá comendo feito um dragãozinho.

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