A jovem Lilian pochettino é fotógrafa, e gestora de marketing, após receber algumas grandes propostas de emprego, em Paris, lilian a pedido do seu pai Maurício pochettino (atual técnico do PSG) resolve se mudar pra lá afim de novas oportunidades, Li...
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@lilianpochettino: seria a última com a nossa Maria no forninho? Ela tá muito pesada, alguém manda ela vir logo pfvvv 🤣🥰
Instagram off*
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1 semana depois POV Lilian
A galera tava esperando a Maria nascer pra ver de perto, mas pelo visto a danada quer fazer todo mundo de palhaço KKKKKK. Hoje o pessoal vai ter que ir embora por causa dos compromissos no Rio. O meu irmão, a Manu e a minha mãe foram hoje bem cedinho, e a Gabi, o Jota, o Gil e a Lore tão esperando o Uber pra irem.
— Tia, hello hello!! Ainda dá tempo, o Uber tá a três minutos! Titia, espera! — Gabi fala conversando com a barriga, e a Lore se aproxima.
— Se começar agora, titia cancela o voo e te dá um pirulito — Lore fala, me fazendo rir junto com os meninos.
— É capaz dela nascer quando a gente entrar no voo. Acho que ela não tá mais suportando vocês duas, né, titio? — Gil fala e beija minha barriga.
— Tenho quase certeza que ela só nasce quando os papais se beijarem — Jota diz olhando pra minha barriga. — Né, Ju?
— E quando a tia Gabi e o tio Jota assumirem que se gostam, né, filha? — falo, fazendo todo mundo rir.
— O Uber chegou! Bora, bora! Tchau, titio! — Jota fala nervoso, e a gente dá risada.
Me despeço deles com um abraço coletivo, espero eles entrarem no elevador e fecho a porta. Assim que sento no sofá, a Anna (minha funcionária) vai andando em direção à porta.
— Devem ter esquecido algo — ela fala atenciosa e abre. — Bom dia, Sr. Júnior. Pode entrar.
Fiquei surpresa, afinal, a gente só tinha se visto no dia do chá e pronto. Ele chegou com uma mochila e me cumprimentou.
— Aconteceu alguma coisa? — pergunto, olhando pra ele.
— Não que eu saiba — ele ri. — Vim te fazer companhia. Agora que sua família já foi e nossos amigos também, você tá praticamente sozinha. Vai que a Maria resolve nascer.
— Exagerado demais, né? — falo, e a gente dá risada.
— Vai guardar essa mochila lá no quarto de hóspedes e vamos assistir um filme?
— Eu escolho! Eu escolhoo! — ele leva a mochila praticamente correndo e volta pra sala.
A gente começa a brigar pelo filme igual duas crianças. Tava quase rolando um acordo quando meu celular tocou.
(Ligação on 📞)
— Lilian? — um homem fala com uma voz muito boa.
— Oi? Desculpa, quem tá falando?
— Ainda não salvou meu número? Nossa, tô decepcionado — ele finge tristeza e solta uma risada que me fez lembrar na hora quem era.
— Oi, Marco. Desculpa, não foi por mal — falo rindo, e o Júnior me olha na mesma hora com uma cara que qualquer um pagaria pra ver, mas eu ignorei.
— Então, qual vai ser a desculpa da vez? Tô indo pra Madrid amanhã. Não sei se mencionei, mas moro lá. Queria te ver hoje... junto com a Isabel e a Duda, claro — ele fala meio tímido, e eu dou uma risadinha fraca.
— Juro que não é desculpa. Dessa vez é culpa do meu obstetra. Ele falou que tenho que parir essa semana — falo de forma engraçada e ele ri sem parar. — Mas juro que acho que é só o tempo de você voltar, aí você já conhece a Maria também. Você vai voltar, né?
— Vou sim, Pinguim. Provavelmente no início do mês. É que eu trabalho em Madrid, sabe? E geralmente vou aí só pra ficar com meu irmão, a Bebel e a minha cunhada.
— Então tá marcado. Juro que sem desculpas. Dessa vez levamos as três pra brincar — falo rindo.
— Fechou — ele responde com um sorriso tímido.
Me despeço do Marco e desligo o celular em seguida. Pego o controle da mão do Júnior.
— Eu vou escolher — falo brincando com ele.
— Pode escolher. Perdi a vontade de assistir — ele fala sério e sai em direção ao quarto. Reviro os olhos e escolho um filme qualquer.
Não ia falar nada, porque tava sem paciência pra criancice do Júnior hoje. Deitei no sofá e comecei a assistir. O filme, por sinal, era bem chatinho e acabei cochilando.
Acordei depois de um cochilo, já eram umas 7 da noite. Me levantei pra beber água e senti um líquido escorrer pela minha perna. Fiquei morta de vergonha achando que tinha mijado nas calças, mas não parava de descer, e quando toquei pra ver, surpresa: minha bolsa tinha estourado. Tentei andar até o quarto, mas fiquei com medo e gritei pelo Júnior, já que a Anna já tinha ido embora.
— Júnior! Vem aqui! Minha bolsa...
— Pede ao Marco pra trazer uma bolsa pra você! — ele grita do quarto.
— Minha bolsa estourou, seu palhaço! — grito, e escuto ele vindo correndo. Quando chega na sala, escorrega no líquido no chão e leva um tombo. Me acabo de rir.
— Não ri, Lilian! A menina tem que ficar aí! Para de rir! — ele fala se levantando, e eu tento segurar o riso.
— Júnior, liga pra doula, pra ela vir, ver com quantos centímetros tá, essas coisas... porque acho que ainda posso ficar aqui um tempo. Vou tomar um banho.
— Claro que não! E se a menina nascer? Espera a mulher do parto mandar.
— Cala a boca, vai. Eu vou tomar banho enquanto a doula chega — falo impaciente e com medo ao mesmo tempo.
— Então eu vou junto — ele diz, me dando a mão pra me apoiar e ajudando até o banheiro.
Tiro a roupa com ajuda do Júnior e tomo um banho quente, que alivia umas leves dores que já tavam começando. Saio do chuveiro, ele me dá uma toalha, e eu me seco e me enrolo. Júnior tinha deixado um vestido soltinho na cama pra mim, um absorvente noturno pra ir monitorando a cor do líquido e uma calcinha. Ele me ajudou a vestir e ainda fez um registro enquanto eu secava o cabelo.
— Já avisou o pessoal? — pergunto ao Júnior.
— Fazendo isso agora — ele fala, pegando o celular e mandando um áudio no grupo "Maria vai nascer", e eu me acabo de rir.
O registro:
A doula finalmente chegou e o Júnior foi abrir a porta enquanto eu terminava de me arrumar. Quando ela entrou, começamos alguns procedimentos, mas ela achou melhor irmos pro hospital, porque o trabalho de parto já tava muito adiantado e corria o risco da Maju nascer em casa — o que não era a minha vontade.