inefabble

Capítulo 49

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@lilianpochettino: Às 20:32 de uma linda segunda-feira em Paris, minha Maria chegou iluminando mais que a Torre Eiffel. Abusadíssima kkkkkk 🤍

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P.O.V. do Júnior

A Maria tinha nascido há algumas horas e a Lilian dormia, enquanto eu ficava ali, admirando nossa filha sem parar. Com certeza, a Maria e o Davi são tudo na minha vida, e eu me senti completo no segundo em que peguei a Maria no colo. O mix de sensações era surreal. Ela era linda, perfeita... eu só queria mostrar pro Davi e pros nossos amigos.

Enchi o grupo de fotos e todo mundo ficou babando. O Davi me ligava a cada cinco minutos por FaceTime, sempre com a Carol (mãe dele) e o Vini (padrasto) junto, todos encantados. As vovós então... ligavam o tempo todo e choravam cada vez que viam a Maria Júlia.

Desliguei mais uma ligação em grupo e fui sentar na poltrona com a Maria no colo, até que o Maurício chegou com a Karina. Ficamos conversando baixinho na sala de estar do quarto pra não acordar a Lilian. A enfermeira higienizou os dois, ajudou com a troca de roupa, e enfim eles puderam babar na neta.

Quando entreguei a Maria pro Maurício, vi os olhos dele encherem de lágrimas. Karina também ficou toda emocionada, e eu só conseguia sorrir, admirando aquela cena. A Maria ficou quietinha no colo dos dois, como se soubesse que tava nos braços dos avós.

Fui checar a Lilian, que ainda dormia tranquila. Acariciei o cabelo dela, e naquela hora senti uma paz que não dá pra explicar. Maurício e Karina passaram a noite com a gente. A Maria chorou três vezes de madrugada pra mamar. A Lilian dava o peito e eu colocava pra arrotar. No fim, até que a noite foi tranquila... vencemos (risos). Como o parto foi normal, fizemos os exames de manhã e, graças a Deus, fomos liberados!

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P.O.V. da Lilian

Depois do parto, amamentei a Maria e dormi. Acordei algumas vezes pra dar mamá e depois voltei a dormir, deixando ela com os vovós e o papai. Acordei de novo com o Júnior me chamando pra dar tetê. Peguei minha bezerrinha no colo, e logo depois ele entrou trazendo uma mesinha com café da manhã.

— Bom diaaa — ele disse, com a bandeja na mão.

— Bom dia, Júnior... que horas são? Obrigada pelo café — sorri, dei um beijinho nele e ele retribuiu.

— São sete horas. Eu ia te deixar dormir mais um pouco, mas eles vão fazer o exame na Maria e, pelo que entendi, vamos ser liberados.

— Amééém — sussurrei, com um gritinho de felicidade. Ele riu e me entregou o suco.

Fui amamentando a Maria enquanto comia um pouco, com a ajuda dele. Quando terminei, ele pegou nossa filha no colo pra ela arrotar e eu finalizei meu café.

— A gente arrasou, né? — falei olhando pros dois.

— Sem dúvidas — ele respondeu rindo — Ela é perfeita.

— Meu amor, ela vai vencer todas as disputas — ri — Você, o Davi, o vovô, os dindos... todo mundo vai babar!

— Olha a quantidade de segurança que ela vai ter... sem chances, amor — ele soltou, sem perceber, e eu o encarei.

— Desculpa, foi no automático — ele falou meio sem graça.

— Tudo bem... já dizia Gustavo Lima, né? "O apelido carinhoso é mais difícil de esquecer" — cantarolei, fazendo ele rir.

— Tá engraçadinha, né? — ele disse rindo, e eu ri junto.

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Algumas horas depois, fizemos os exames e adivinha? Fomos oficialmente liberados! Organizamos tudo rapidinho e voltamos pra casa. E assim que entramos, fomos recebidos com uma surpresa linda: as dindas da Maria tinham preparado uma recepção perfeita.

Não aguentei e chorei igual uma boba. Eu e o Júnior decidimos não receber ninguém no hospital, porque sabíamos que estaríamos em casa logo. Meu pai e a Karina foram levando as malas pro quarto, enquanto eu sentei no sofá com a Maria no colo.

Claro que durou dois minutos, porque as dindas já tomaram ela de mim pra babar, enquanto eu comia tudo o que tinham preparado (risos).

Algumas fotos de como ficou:

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