Capítulo 53

36 0 0
                                        

⸻

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Instagram on
@lilianpochettino: 😴
Instagram off

———————————————————————

1 semana depois...
P.O.V da Lilian

Acordei cedo com a Maju chorando. Pelo chorinho, eu já sabia que era fome. Peguei ela e dei o "tetê". A gatinha, plena, às 5 da manhã, me encarava enquanto mamava.

— Eu acho bom mesmo, filha, você se acostumar a acordar nesse horário, porque quando fizer 14 anos eu vou te colocar num jovem aprendiz, gata. Nem que seja na Gucci, mas você vai — falo olhando pra ela, que me olha como se estivesse entendendo tudo.

— Para de ser louca, cara. A menina ainda vai fazer um mês — o Júnior fala entrando no quarto.

— Exatamente, agora só faltam 13 anos e 11 meses. Mas quem tá contando, né? — falo ironizando, e ele ri baixo.

É, vocês devem estar perdidos, eu sei. Eu e o Júnior estamos tentando ser amigos, e confesso que tá sendo bom assim. Desde aquele dia, fizemos alguns acordos e tá funcionando pra criarmos a Maria num lar saudável.

— Pronto, né gata? — falo olhando pra Maria, que vai soltando o peito já cochilando. Me levanto e dou ela devagar pro Júnior, que começa a tentar fazer ela arrotar pra depois colocar novamente no berço. — Ela é muito linda, né? — falo olhando pra ele, que tava observando ela.

— Muito. Daqui a uns anos, você me dá outro? Porque a Carol me deu o Davi, que é perfeito, mas ela é casada, né? Já que deu certo, vamos fazer outro? Tenho medo de dar errado o próximo — ele fala me zoando.

— Muito engraçadinho você, né? Tá bom de fazer uma vasectomia. Vai virar o Catra? — falo e damos risada.

O Júnior colocou a Maria no tapete interativo e ficou olhando ela, sentado no chão. Eu liguei a TV pra vermos o jogo que tava rolando.

(porta abrindo)

— Tô abrindoooo — Belle fala entrando com a Carol e a Emille.

— Chegamooos! — Emille fala como se a gente não tivesse percebido, e eu bato a mão na testa dela, rindo.

— Cadê a minha afilhada, hein? — pergunto pra Carol sobre a Duda — você falou que ia trazer ela hoje pra ver a Maria e pra eu matar a saudade.

— Titiaaa! — Emille fala se jogando no chão pra brincar com a Maria.

— Amiga, a Duda foi pra festa da vizinha lá no condomínio. Eu ia trazer, mas ela viu as outras crianças indo, e sabe como é, né? Mas disse que vem amanhã com o pai — Carol fala se explicando e eu dou língua pra ela.

— Era pra ter arrastado ela — falo brincando — as coisas que comprei pra ela chegaram, eu queria ver ela abrindo, tô mais ansiosa que ela.

— O que foi dessa vez, hein? Não foi nada enorme, né? Porque você é exagerada. Já, já, não cabe mais nada na brinquedoteca.

inefabbleOnde histórias criam vida. Descubra agora