Harry estava aliviado por estar em Hogwarts.Principalmente pelo fato de se sentir mais seguro no castelo, como se ele estivesse inalcançável para Voldemort ali.Porém ele não estava.
A primeira semana correra bem para Harry. Sem pesadelos ou ardencias na cicatriz.O que lhe dava uma falsa impressão de segurança.
Apesar dos enormes pergaminhos que Harry (Correção:Hermione) era obrigado a fazer era bom estar de volta a Hogwarts.
Depois de semanas com a falsa segurança de que os pesadelos haviam parado , a ligação com Voldemort parecia ter se reestabelecido.Harry estava no Departamento de mistérios, revendo as cenas da morte de Sirius.
Os olhos do homem perdendo a vida e o corpo desaparecendo no portal.
O garoto acordou sobressaltado, com a gola da camiseta suada.
Angustiado, o garoto desceu as escadas do dormitório, encontrando Gina saindo do dormitório.
"Gina?"perguntou ele.
A ruiva se virou assustada.
"Eu mesma."
"Onde você estava indo?"
"Para a cozinha, eu preciso comer alguma coisa!"
"Então eu vou com você."
-Okay, então babá Potter-disse ela já atravessando o retrato da mulher gorda, que começou a murmurar algo sobre casaizinhos sem-noção ou algo do tipo.
Assim que chegaram até o quadro com as frutas e Gina fez a cosquinha na pêra, os dois ouviram um ruído estranho vindo do final do corredor, e mais que depressa os dois entraram na cozinha.
O local estava vazio e limpo, exceto por algumas garrafas de cerveja amanteigada que Harry , infelizmente, sabia que pertenciam a Winky. Gina pegou um copo e magicamente um pouco de leite fumegante se materializou ali.
Ela se sentou em uma das grandes mesas de madeira e colocou o rosto na frente da caneca, sentindo o vapor quente que o líquido soltava.
Subitamente, um forte estalidos ecoou do lado de fora da cozinha e Harry recuou.
O garoto ouviu um sussurro fraco do lado de fora e se aproximou da parede, colocando a orelha na superfície fria.
O garoto não pode entender muito do que as vozes diziam mas pode reconhecer uma delas, o tom de voz arrogante era completamente irreconhecível.
Era evidente que, por algum motivo, Draco Malfoy estava fora da cama.
Gin se levantou e fez um gesto para que os Harry a acompanhasse. Os dois saíram sorrateiramente, seguindo os sussurros de Malfoy, a única coisa que poderia denunciar a presença deles ali, era o som dos pés descalços dos dois ecoando no piso.Como tapinhas no chão frio do castelo.
Conforme seguiam o som da voz de Malfoy, coisa que não era muito agradável, os dois notaram que ele seguia para as masmorras.
Talvez estivesse voltando para o dormitório, porém, caso tal suposição estivesse certa, onde ele estaria antes disto?
Assim que Malfoy parecia ter chegado ao seu destino, Harry apertou a mão de Gina, angustiado.
Eles ouviram o som de uma maçaneta sendo virada. Eles estavam na sala de Snape, sendo ocultados da visão de Draco apenas pela escuridão e um armário de madeira.
Harry espiou por trás do armário e viu Malfoy colocando frascos de ingredientes para poções dentro das vestes.
Harry sentiu um calafrio subir pela espinha, como se sentisse alguém se aproximando, ele virou para trás , a ponto de ver a porta da sala se abrindo. Harry cutucou Gina e a puxou para dentro do armário rapidamente, fazendo o mínimo barulho possível.
"Malfoy"disse a voz de Snape"O que faz aqui?"
O barulho inconfundível de vidro se quebrando foi ouvido.
Passos ecoaram pela sala.
"Você recebeu a missão do Lorde das Trevas e não deve ficar se distraindo com bobagens"sibilou Snape.
"E-e...eu...a miss-ão é m- m- minha."disse a voz trêmula de Malfoy "Cuido...d-d dela como...como eu quizer."
"Saia, da minha sala Sr.Malfoy, antes que eu tenha que te levar para a sala do diretor."
Os passos de Malfoy foram ouvidos, logo atrás de Snape.
Gina estava trêmula dentro do armário, assim que Harry abriu a porta, ela tentou sair sem fazer um mínimo ruído.
Ainda nervosa, ela voltou juntamente com Harry para a Sala Comunal, onde tiveram que repetir a senha várias vezes para o retrato da Mulher Gorda, que ameaçou contar ao diretor que eles havia saído à noite.
Gina se sentou no sofá da Sala Comunal, suando frio e o corpo trêmulo.
Harry a abraçou, e a ruiva se aninhou no peito dele, ouvindo as batidas desesperadas do coração dele, revelando que Harry estava tão nervoso quanto ela.
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Kiss me [Hinny]
FanfictionAmor. O quão sabemos sobre ele? Porque mencionamos ele, quando não sabemos nem defini-lo? Afinal, como defini-lo? Talvez aquele frio na barriga, um vazio com a nescessidade de ser preenchido. Ou talvez seja apenas fome. Talvez seja aquele zoológico...