Duas semanas depois.
—Ainda não acredito que adiaram a volta para casa.—disse Ronald Weasley, com a cabeça no colo de Hermione Granger.
A morena, que brincava com os fios ruivos do garoto sorriu, apoiando-se na árvore atrás de si.
—Você não parece muito feliz, Ron.
—Talvez eu não quisesse fazer os testes finais. E só de pensar que no próximo ano serão os N.I.E.M's.
—Serão incríveis.
—Ou terríveis.—complementou Rony, recebendo um peteleco da namorada.
—Você viu o Harry?—perguntou Hermione, se referindo à ruiva.
—Ele está na sala do Dumbledore. Harry disse que eles irão falar sobre aquele anel que...—a garota olhou para a marca na mão esquerda.
—Espero que isto não nos renda mais um ano turbulento. Eu quero só me esforçar nas provas e ter um ano normal.—disse a morena.
Ronald riu. —Mione, você nunca vai aprender? Potters são sinais de problemas.
—É quase redundante.—disse Gina.
A morena revirou os olhos.—Deixem eu me iludir!
—E agora serão problemas duplos!—disse a Weasley mais nova.
—Triplos se contarmos que tem um Malfoy no meio de tudo isso.—disse Rony.
—É...um ano "calmo", está fora de cogitação.
O silêncio permaneceu por um tempo, em meio ao barulho de folhas e as conversas alheias.
Gina se levantou.—Com licença, mas eu vou procurar meu namorado.
Rony ergueu a cabeça, franzindo a testa.
—Sem contato físico da cintura para baixo!—berrou o garoto, levando outro peteleco de Hermione.
—Eu não prometo nada.—berrou Gina, em resposta.
+++
—Eu odeio estar doente.—berrou Lillian, se sentando com certa dificuldade na cama.
Malfoy sorriu, ajudando a garota. Cuidadosamente a erguendo pelos braços e ajustando o travesseiro para a garota.
—Talvez. Só talvez. Não seja tão mal assim.—murmurou ela, apertando a mão do garoto.
—Definitivamente não é tão mal assim.
—Eu só espero me sair bem nos últimos testes. Fazer provas em uma cama de hospital não é a melhor coisa do mundo.
Malfoy deu de ombros, acariciando os dedos da garota.
—E o melhor de tudo: visitar a família nas férias. Pelo que Harry tem dito os Dursley não são muito agradáveis.
—Fique na casa dos Malfoy. Lá, tem muito espaço. Muito espaço, se é que me entende.—disse ele, dando uma piscadela para a garota.
—Oh, eu entendo sim.—disse ela, inclinando-se para beijar o garoto.
Os lábios deles mal se tocaram quando madame Pomfrey berrou.
—Sem safadezas na Ala Hospitalar, Sr.Malfoy!
—Sim, senhora.—berrou o garoto, se afastando de Lillian.
+++
—Horcruxes?—perguntou Gina, se jogando na poltrona da Sala Comunal.
—É.—disse Harry.—Ele não me explicou o que é. Mas não me parece nada bom.
—Obviamente não é.—disse ela.—Que lindo, todo mundo feliz, soltando purpurina pelas nádegas e nós nos preocupando com você-sabe-quem.
—Soltar purpurina pelas nádegas não é bem um objetivo de vida.—disse Harry, em meio a uma gargalhada.
—Tanto faz. Eu só estou por aqui, com isso tudo. Me diz, Potter, porque você me mete nessas coisas?—murmurou ela, com um ar irônico.
—Desculpe, Weasley. Foi seu irmão que entrou na minha cabine no trem.
—Ele não podia ter feito melhor.
Os dois se aproximaram, encostando os lábios e dividindo o espaço minúsculo na poltrona.
Talvez isto fosse sentir,como diriam os reles mortais, amor. Talvez fosse simplesmente dividir uma poltrona em um dia quente, ou usar um anel amaldiçoado pela outra pessoa ou morrer por ela.
Talvez fosse só aquele sentimento doloroso e prazeroso no fundo do peito. Completamente irracional e incompreensível.
Inrxplicável, porém, inabalável.
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Estrevistador: Então, criatura do peito do Harry, como você se sente ao ser descartado do último capítulo?
Criatura do peito do Harry: ADYHDRSFJJXERJVDRSWHHKYCHGSWYSRGBJFARG.
Entrevistador: É, nós te entendemos é terrível. Você pretende voltar?
Criatura do peito do Harry: AHJCRGXESHJLFWYVNDAYBJCSYNVDTSFBXYSDBCGF IFDJFE ICSYVJYD IDEWWYKBDWYBFST.
Entrevistador:Não! O cenário! NÃÃÃÃO!!!!
MR: Sai Bob! Bob! Quietinho! Mal garoto! MAL GAROTO!
Criatura do peito do Harry: AJJFDJZRHBXRG HFSHXEHCSGJKKJCDTG
MR: Que boca suja! Espera...vocês estão gravando? Desliga essa m*...
*encerrando*
Notas Finais:
Bom, eu nunca fui muito boa com palavras na hora "h". Então eu só posso dizer obrigado!
Obrigado a você que leu até o fim, ou leu até o meio, ou só o primeiro parágrafo.
Obrigado a você, que achou qie ia ter hots e acabou lendo uma história com nenhum deles.
Obrigado a você, que shippa Dramione, Lunneville, Driny, Jily e outros e me aguentou ser ver nenhuma cena do seu shipp.
Obrigado a você, que odiou e só leu até aqui para depois ter argumentos para me xingar no Twitter.
Obrigado a você, que está enlouquecendo com o lançamento de "Cursed Child" e só queria ter tempo e reler HP antes de lançarem CC e AFEOH (eu também faço parte disso).
Obrigado a você, que ficou mais de um ano esperando eu terminar esta história. Eu te amo, você é a pessoa mais paciente do mundo <3.
Obrigado a você, leitor fantasma, que não vota nem comenta, mas lê do mesmo jeito.
E, por fim, obrigado a você aí, isso, VOCÊ! Do outro lado da tela, que leu, e gostou, e me aguentou durante 30 capítulos e um aviso de Hiatus.
P.s: agradeço a você que vai deixar esta obra na sua biblioteca para ler o Spin-off desta história.
Simplesmente um enorme OBRIGADO.
XXMR
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Kiss me [Hinny]
FanfictionAmor. O quão sabemos sobre ele? Porque mencionamos ele, quando não sabemos nem defini-lo? Afinal, como defini-lo? Talvez aquele frio na barriga, um vazio com a nescessidade de ser preenchido. Ou talvez seja apenas fome. Talvez seja aquele zoológico...