Capítulo 23.

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{Capítulo sem revisão}

Gina franziu a testa, ainda sem entender muito o que Draco dizia.

– Calma! Então, só para confirmar: a Lillian e você tem um caso mas sequestraram ela? – perguntou a ruiva, com um pequeno ar cético.

– Não me faça repetir! – implorou o garoto, com os olhos marejados.

– Eu só quero ter certeza. – disse Gina, sorrindo ironicamente.

– Foi... – a voz de Draco falhou. Logo, saindo em um sussurro: – Foi por minha causa.

– Fale alto eu não ouvi! – disse Gina, de forma cruel.

Draco abriu a boca para falar, mas antes que qualquer som saísse de sua boca, Harry logo se pronunciou.

– Chega Gina. Nós precisamos ajudá-lo. – disse o moreno, levantando-se da arquibancada. – Pela Lillian.

Malfoy esboçou um sorriso aliviado, enquanto Gina se levantava da arquibancada.

– Então, qual é o plano espertão?! – perguntou a ruiva, em um tom zombeteiro.

Draco deu um sorriso amarelo, dando de ombros.

– Eu não pensei nisso...

– Ah, ótimo. Ele quer fugir, sem um plano de fuga! – murmurou Gina, sarcástica.

Harry franziu a testa. Gina não era daquele jeito. Embora ele mesmo também não gostasse de Draco Malfoy, nem ele o tratava com tal desprezo.

– Podemos falar com Dumbledore. Eu tenho certeza que...

– Não! – berrou Malfoy, apavorado. – Tem que ser em segredo. Ninguém pode saber.

Gina cruzou os braços, desconfiada.

– Oras, Malfoy, porque não? É o Dumbledore. Ele não morde. – disse a garota, sarcástica.

O loiro fechou os olhos, contendo-se.

– Vamos! Fale Malfoy! Porque?

O sonserino puxou a manga da camisa, revelando o pulso, com a Marca Negra.

– Nós já sabiamos disto, Gina. – disse Harry, ainda um pouco confuso.

– É divertido vê-lo assim. – disse a ruiva, sorrindo. – Vulnerável.

Malfoy fez uma careta, como se aquilo tivesse algum sentido oculto, que apenas ele e Gina entendessem.

Por favor. Eu só preciso que me ajudem. – implorou. – Não posso fazer isto sozinho. Eu seria levado como traidor, pela minha própria família!

A ruiva revirou os olhos, irritada.

– É um Malfoy! –berrou a garota. –Sabe aquilo de não confiar nele? De ele ser uma cobra perversa...pois é.

– Gina! –repreendeu Harry. –E a Lillian, hein?!

Gina resmungou algo, e cedeu, logo, perguntando novamente:

–Qual é o plano?

Desta vez houve resposta.

+++

Luna Lovegood estava em seu dormitório, revirando o baú, a procura de amuletos contra Zonzóbulos e o exemplar da edição de abril d'O Pasquim. Ela iria provar para Joanne Rivers que os Zonzóbulos de fato existiam. Era só encontrar a edição número 77 da revista de seu pai.

Subitamente, a mão da garota tocou algo quente no fundo do baú, algo provavelmente metálico.

Os olhos da garota se arregalaram, diante tamanha surpresa.

Kiss me [Hinny]Onde histórias criam vida. Descubra agora