Capítulo 15.

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Capítulo não revisado.

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– Bom dia estressadinha. – disse Ted, se sentando na mesa da Grifinória, passando o braço pelo pescoço de Gina.

– Oi Peter... – disse Gina, ainda sonolenta e retirando o braço atrevido do garoto, de si.

– É Teodore...ou Ted. Então ruivinha maravilha...

– Ruivinha maravilha? – perguntou Gina, rindo histericamente. –Esse foi o pior nome que já me chamaram em toda a minha vida!

– Talvez estressadinha seja melhor. – refletiu o Lufano. –É mais a sua cara.

–Ruivinha é mais o meu cabelo então... – disse Gina.

–E depois você reclama do "Ruivinha Maravilha." – murmurou o garoto, sarcástico.

–Mas ainda assim é péssimo.

–Com certeza. – disse Ted, e os dois gargalharam.

Do lado oposto da mesa, Harry encarava Gina e Ted com raiva, os fuzilando com seu olhar um tanto quanto enciumado.

– Como assim só um lance? – berrou Hermione ao seu lado. – Eu pensei que você fosse mais digno Ronald Weasley! Seu patife!

– Mione...não, espera. – murmurou o ruivo, tentando a impedir de se levantar.

– Me largue Ronald! Mal posso acreditar que confiei em você! Seu paspalho! – disse a morena se levantando, e saindo da sala em passos largos.

– Garotas são complicadas. – disse Rony, suspirando.

– Uhum... – resmungou Harry, ainda focado em Gina, que sorria do outro lado da mesa.

– Tudo bem, Harry?

– Uhum.

– Você não está olhando para a Gina, está?

Harry piscou, ao ouvir o nome da ruiva, despertando de seu devaneio.

– Claro que não! Eu...só,acho um tanto imoral ela ficar se...hum, agarrando com um garoto daquela forma... – disse Harry tentando, em uma tentativa falha de arranjar uma desculpa convincente.

Rony estreitou os olhos, analisando o amigo, como se tivesse visão de raio-X.

–E como vai sua situação com a Hermione? – perguntou Harry tentando se esquivar do assunto.

Então, o ruivo começou a narrar as crises que ele julgava serem culpa da suposta namorada – palavra que ele se recusava a utilizar.

Enquanto isso, Harry continuava com sua crise de ciúmes interna.

E depois garotas são complicadas.

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Era absolutamente enigmático o como ou o porque, Gina continuava 'mantendo contato' com "Peter" ou melhor, Ted. Ela, sendo absolutamente feminista devia ir contra aquele garoto como se sua vida dependesse disso. Mas não era exatamente o caso.

Eles não passavam todas as suas tardes – onde deveriam estar se ocupando com tarefas e trabalhos – discutindo democraticamente sobre o machismo ou qualquer outra coisa. Eles simplesmente conversavam, como adolescentes – quase – normais.

Hermione desaprovava o comportamento da amiga.

– Esse garoto é sinônimo de problema. Ele está te distraindo dos estudos! – dizia a garota.

– Você diz isso por causa da sua crise amorosa com o Ronald. E porque o Harry está depressivo, choramingando pelos cantos. – rebateu Gina, em certa ocasião.

E, de fato, talvez Gina houvesse exagerado um pouco, mas, em parte, era verdade. Harry estava, hum, talvez depressivo fosse um pouco exagerado.

Mas pidia se dizer que o garoto estava um tanto triste. Os jogos de Quadribol iam de mal a pior, pela suspensão de sua melhor artilheira, Lillian simplesmente havia desaparecido e seus pesadelos, estavam cada vez piores.

Era como se a breve ausência de Gina em sua vida, houvesse os intensificado. E, grande parte deles, voltavam ao episódio da Camâra Secreta, sempre com um desfecho diferente. As vezes Harry morria com o veneno de Basilisco, as vezes Gina perdia as forças e Voldemort voltava, e, nas piores, a lembrança matava a ambos, prosperando em Hogwarts, e no mundo bruxo.

O garoto até cogitara a possibilidade de voltar a Camâra. Mas era loucura, e todas as vezes que mencionara isto com alguém, a pessoa dizia que seria pior do que Harry imaginava.

– Sirius se matou por você, e é assim que você agradece? Me lembre de nunca cometer um sacrifício por você, Harry. – dissera Hermione, enquanto fazia seu trabalho de Runas Antigas na biblioteca.

– Você é maluco?! Juro que ainda tenho pesadelos com aranhas! – dissera Rony, enquanto ambos jantavam no Salão Principal.

– Talvez seja uma boa ideia...ou os nargules fritaram seu cérebro de vez. – dissera Luna, mesmo que Harry não houvesse pedido sua opinião, e sim perguntado onde estava Gina.

Sim, Harry estava atrás de Gina, há semanas. E algo o dizia que só poderia falar com ela n' A Toca, durante o Natal e o Ano Novo.

Talvez, se ele contasse sobre todos os seus pesadelos, ela fosse compreensiva e o acompanhasse até a Camâra, a fim de encontrar algo auto-explicativo.

O garoto também tentara falar com Dumbledore, mas a falta de egocêntria se tornava um problema neste caso. Toda vez que Harry pensava, ou cogitava a possibilidade, de falar com o diretor, sempre dizia a si mesmo, que, comparado aos problemas que Dumbledore – supostamente – tinha em mãos, seus pesadelos eram totalmente insípidos[1].

Sua única chance, era procurar um psicólogo ou conversar com Gina n'A Toca.

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Okay, lá vou eu me explicar. Algumas de vocês reclamaram que eu não postei como o prometido e blábláblá.

Bom, quando eu tive uma genuína idéia para continuar o capítulo, minha vida subitamente começou a ficar "interessante".

1.Minhas aulas e todas as minhas atividades extracurriculares começaram semana passada, logo, escrevi apenas fragmentos deste capítulo no decorrer da semana

2. Sexta-feira meu avô veio aqui para casa, logo, fuquei a tarde/noite/madrugada toda conversando com ele sobre tudo.

3. No sábado teve uma festa junina – um tanto atrasada – na chácara do meu tio. Só saí de lá hoje às seis, e ainda fui obrigada a arrumar a casa e lavar as louças de sexta-feira, ou seja, só pude pegar o computador e escrever depois das oito.

Eu realmente sinto muito, se não ficou muito bom, mas juro que vou tentar compensar no próximo capítulo, esse foi mais uma "visão geral" de tudo o que aconteceu.

XXMR.

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[1]Insípido-Bobo, chato. (De acordo com o contexto)

Kiss me [Hinny]Onde histórias criam vida. Descubra agora