Capítulo 17.

7K 408 68
                                    

A Toca, estava lotada. Harry podia jurar que se mais alguém entrasse, a casa explodiria.

O garoto até oferecera o Largo Grimmauld para a festa, mas a Sra. Weasley recusou-se, alegando que seria um incômodo. De qualquer forma, Harry não sabia se conseguiria suportar tanto tempo naquele local, isto é, sem Sirius. Apenas a mera lembrança de seu padrinho já era um tanto dolorosa.

O Natal, era, definitivamente, sua data festiva favorita. Porém, talvez fossem todas as peeocupações que pairavam a cabeça do garoto ou talvez o fato de seus dois melhores amigos estarem brigados, pelo que parecia o resto da vida ou, pelo fato mais recente, Harry não estava dormindo direito.

O problema não era o vampiro com quem ele e Rony tinham que dividir o sotão, ou o colchão cheio de calombos onde ele dormia, ou talvez o mofo e a poeira intensa do sotão. Não era aquilo, como sempre, pesadelos o atormentavam. Desta vez, não só envolvendo Gina, mas também Sirius, seus pais e, por mais incrível que pudesse parecer, com os pais de Neville.

Embora, Harry não os houvesse conhecido, flashes torturantes vinham a sua cabeça, com gritos agonizantes, lampejos claros e a voz de Bellatrix, com seu típico ar zombenteiro, rindo-se e gritando a maldição Cruciatus de forma cruel e intensa.

Harry até cogitara a possibilidade de falar com Neville sobre aquilo, mas logo descartara tal pensamento, não saberia como o garoto iria reagir.

– Harry? Está tudo bem? – questionou Hermione, um tão quanto distante.

– Ahã, claro.

– Você está, divagante, esse dias. –  disse ela, como que selecionando as palavras delicadamente. – Aconteceu alguma coisa? – perguntou a garota, com um ar significativo, como que se referindo a algum momento em específico.

– Não. – respondeu o garoto, quase automaticamente.

A garotaestreitou os olhos, como se estivesse tentando perfurar a alma do garoto, apenas com um olhar.

Enquanto isso, Gina Weasley estava sentada do lado de fora da casa no gramado congelado, – bem, não no gramado, em cima de um bolinho de tecidos, para não congelar sua parte traseira – , observando os gnomos do Jardim. Ao seu lado, estava Luna Lovegood, falando sobre seus amados Zonzóbulos – se Gina estivesse de fato, prestando atenção na garota, descobriria que eles não eram assim tão "amados".

– Afinal, porque diabos ainda não inventaram os caçadores de Zonzóbulos, talvez as pessoas não fossem tão estúpidas. Eles qualquer dia podem infectar seu cérebros também Gina. – dizia Corvina, com seu ar sonhador.

– Ahã, é claro Luna. – concordava Gina, quase incondicionalmente.

A ruiva, olhava o gramado, com a mente divagante, ainda questionando-se o porque de seu dedo ser tão podre em relação a garotos, ou relacionamentos.

Sempre o tipo de garoto que ela não queria ficar, ou o garoto não podia ficar com ela. Era simplesmente horrível. Talvez ela estivesse destinada a ficar sozinha para sempre.

É claro que, Harry parecia a escolha perfeita, mas ele era tão focado em Voldemort, que era até complicado.

Mas ela devia tentar. Absolutamente.

Gina amava Harry, ela devia tentar. E não ficar se distraindo com outros garotos, como Dino, ou Simas...ou Teodore – este lhe dava náuseas só de pensar.

Ela devia tentar. Insistir. E incorporar a Weasley que ela tinha em si.

Contanto – é claro – que Harry deixasse de andar com Lillian.

_____________

Oi pessoinhas!

Então, estou aqui para dar avisos cruciais, para o decorrer da história.

1.Irei tentar postar toda semana, exceto quando eu estiver em semanas de provas (sim, ainda estou na escola :p).

2. Juro que vou tentar fazer capítulo maiores e com mais diálogos. Esses ficam parecendo  monólogos, e, acreditem, esta não é a intenção.

Por último, gostaria de recomendar-lhes "Weasley em todos os tons de azul" do @apenasescrevendo. A fanfic é incrível, eu estou adorando!

Votem, comentem, e obrigado por me suportarem até aqui.

XXMR

P.s: esses capítulos allá monólogo, só existem porque estou esperando o momento certo para instalar o suspense na história.

Kiss me [Hinny]Onde histórias criam vida. Descubra agora