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O funeral do Augusto havia sido reservado. Apenas as autoridades sabiam sobre aquilo, afinal toda a cidade acreditava que ele estava morto há muito tempo. Esperaram por Tainá ,mas ela não apareceu, e após algumas semanas, ela simplesmente desapareceu da cidade.
A casa dos Augusto havia sido tomada pelo governo a partir dali seria e leiloada, grande perca de tempo, ninguém queria comprar uma casa tão amaldiçoada como aquela.
Bárbara Cooper estava em todos os jornais, mas ela se recusava a dar entrevistas. Segundo as enfermeiras, a garota não falava uma palavra sequer desde que havia se entregado de volta às autoridades. Tinha o olhar morto, quase não comia e passava a maior parte do tempo olhando para o nada. Algumas pacientes a viam chorar desesperadamente toda madrugada, mas mesmo naquele estado, ela continuava sem dizer uma palavra.
Bárbara não tinha mais a sua saúde mental. Havia visto garotas morrerem em sua frente, mas ver Victor perder a consciência, dessa vez verdadeiramente havia criado um grande vazio dentro de seu peito. A garota não sabia como mas estava apaixonada pelo assassino frio e calculista Victor Augusto, e ela não entendia o porque mas, nada fazia sentido sem ele.
Ela se sentia sem um propósito, recebia a visita da família, mas se recusava a falar com qualquer um deles. Era como se Bárbara tivesse morrido juntamente com o Augusto. Seu corpo sem vida era tudo que havia sobrado para trás.
Nas semanas seguintes, não houve nenhuma novidade, exceto que as olheiras de Bárbara aumentavam e ela perdia cada vez mais peso. Estava irreconhecível e os jornais mais maldosos, diziam que ela não era mais bonita e agradável e que se ela fosse daquela forma quando conheceu o Augusto, ele sequer a escolheria para o plano.
Bárbara não via aquelas notícias e sinceramente, não se importava mais com as coisas que as pessoas diziam sobre ela. Sentia que estava cada vez mais esgotada, sentia que jamais voltaria a ser a Bárbara corajosa e maluca que Victor dizia ser.
Tiraram Victor de cena e então, acreditaram que a calmaria e tranquilidade finalmente se instalaria na pequena cidade. Engano deles, a paz nunca vive por tanto tempo. Uma morte ocorreu no sanatório, exatamente seis semanas após a volta da Cooper. A vítima foi Celine Johnsons, uma garota com deficiências mentais, que mal se movimentava sozinha. De repente ela morreu, por falta de oxigenação no cérebro. Como se alguém tivesse apertado o seu pescoço, até que ela não conseguisse mais respirar. Poderia ter sido um acidente e se fosse um crime, ninguém poderia ser condenado, afinal se tratavam de garotas que não estavam em dia com sua sanidade mental.
E foi então que suspeitas se levantaram, afinal além das enfermeiras, só havia uma única pessoa que mantinha contato com a pobre Celine. E essa pessoa era sua colega de quarto, Bárbara Cooper.
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