My Little Star

Melanie

Uma vez Nanna me falou algo em que eu sempre penso ela disse;
“Pequenina almas gêmeas foram feitas para se encontrar,  nem sempre o destino une elas para toda a vida.”
Todas as vezes que vejo Sirius eu lembro disso, não sinto dúvidas quando o assunto é amar ele mesmo depois desse tempo eu ainda amo e desconfio que sempre vou, mas como a nanna disse o destino nem sempre une para a vida  toda.
[...]
Após uma semana conturbada com caixas e mais caixas por toda a casa  conseguimos organizar tudo, confesso que a casa que já era linda ficou mais ainda como se isso fosse possível.
-Mel? Você me ouviu?
Acordo do meu mundo da lua.
- oi? Não eu não ouvi.
-Tava voando era?
Ela dá uma risada.
- para de graça o que tu falou?
-Estava falando sobre o Sirius.
- E? O que tem ele?
Ela suspira decepcionada
- Você não planeja falar com ele? Tipo “ei sirius vou morar aqui de novo”
- não.
-Serio Melanie, você tem a oportunidade de recomeçar com ele e não quer?
-Eu sei, mas eu não confio em mim mesma tenho medo de que eu estrague tudo de novo e magoar ele, e outra ele já me odeia o suficiente pra mim entender que e pra ficar longe.
Após muita insistência minha, Luci esqueceu essa história.
[...]
A tarde foi bem agitada então eu decidi ir a praça para pensar um poucoe de quebra ver as estrelas que me faziam muito bem.
Da nova casa a praça não é muito longe, porém pra chegar lá tem que andar bastante enquanto ando eu observo as pessoas em seu mundo agitado correndo de um lado pro outro preocupados com duas próprias vidas. Chegando na praça avisto poucas crianças por conta do horário e bem no banco aonde eu sempre me sentava esta lá um homem de terno concentrado no céu, imagina a surpresa que eu tive ao me aproximar e perceber que o homem engravatado era Sirius, me sento ao seu lado e observo as estrelas junto com ele sem dizer uma palavra se quer.
- algumas coisas nunca mudam não é Estrelinha?
Apenas concordo com a cabeça.
- Por que?
Olho pra ele confusa e por um segundo me prendo em seu olhar, nos olhos negros como o céu a noite.
- como assim ?
-Por que você foi embora? Eu mereço saber não mereço?
Desvio o olhar do dele com medo de que se eu olhasse por mais tempo ele saberia o porquê, nunca contei pra sirius sobre a minha família até porque sirius era meu refúgio de toda aquela droga de família, nunca contei que meu pai em uma das suas bebedeiras me vendeu para o amigo dele, também não falei sobre os abuso psicológico que sofre durante aquela época e nem pretendo falar agora.
-Não
- Como assim não?
-Simplesmente não.
- Do que você tem tanto medo? Está fugindo de mim e isso?
- Você sabe que não Sirius, eu nunca fugiria de você.
- mas fugiu, e levou meu coração com você.
Assim que ele falou isso meu coração começou a se apertar, sirius merecia saber, mas o que que pensaria de mim depois que descobrisse?
- Por favor Sirius não faz isso.
-Isso o que? Tentar saber o porque da única garota que eu já amei foi embora sem mais nem menos? Como se ela nunca tivesse me amado igual eu amo ela.
- Eu nunca disse que não te amava, passei esse tempo todo sofrendo por não poder te ver não sabe como foi difícil mentir e enganar você, a dor que eu senti ao saber que tinha te magoado me persegue até hoje.
Ele pega as minhas mãos fazendo com que eu olhe para ele, no momento há lágrimas tanto nos meus olhos quanto nos dele.
- Você me amava?
- Não Sirius eu não te amava, eu Amo você.
E como um passe de mágica as pupilas de Sirius se dilataram e suas bochechas ficaram coradas, e com um só movimento sirius nos aproximou mais ainda fazendo com que nossos lábios de encontrarem e junto com eles um choque passou pelo meu corpo, sirius coloca as mãos na minha cintura me puxando para mais perto e eu faço o mesmo porém com as mãos no cabelo dele, sirius pede passagem com a língua e eu concedo automaticamente o beijo que era pra ser simples foi se tornando algo quente e insaciável. Foi aí que percebi que estávamos em uma praça e quebrei o beijo.
-Ta com medo de que as árvores tenham visto?
Ele fala com uma voz de zoação, me fazendo dar um tapa no ombro dele.
- Muito engraçado você em.
Ele se aproxima do meu ouvido, sentindo sua respiração no meu pescoço fazendo assim eu me arrepiar com a aproximação, então ele cochicha.
- Por que não terminamos esse beijo na minha casa?