Besides The Life | Herophine

V I N T E D O I S

Josephine

Saímos apressados do colégio para chegarmos na casa de Hero o quanto antes. Quando chegamos, ele destrancou a porta o mais silenciosamente que ele conseguiu, tirei meus saltos para não fazerem barulho também, mas como estava escuro e ambos estavam com pressa de chegar até um quarto, Hero não viu uma cômoda e bateu o pé.
— Aí, merda! — Ele sussurrou e resmungou de dor.
Subimos as escadas e andamos pelo corredor escuro e entramos numa porta a direita. Hero a trancou e ascendeu uma luz fraca perto da cama. Não dava para ver muito do quarto dele e no momento também não estava curiosa para conhece-lo.

Deixei meu sapato no chão com um baque e o encarei sem saber o que fazer. Eu estava nervosa de repente, sentindo minhas mãos suadas e tremendo levemente. Já havia lidado com homens idiotas tentando conseguir algo de mim à força, o ultimo, — Justin—, ainda bem rescente.

Hero parece ter se lembrado disso pois me olhou com incerteza, como se estivesse perguntando em pensamento se era isso o que eu queria, então ele se aproximou lentamente, ao contrário de antes, e passou as mãos pelo meu rosto e beijou a ponta do meu nariz, depois minhas bochechas, para finalmente beijar meus lábios.

Seu beijo era ansioso e urgente, diferente de seu comportamento, suas mãos passeando entre meus cabelos e descendo pela parte de trás do meu vestido aberto nas costas, para depois apertar mina bunda com força;
Ele me puxou para seu colo enquanto ele se sentava na cama. Passei minhas pernas em volta de sua cintura e ofeguei quando senti sua ereção pressionar o meio das minhas pernas, e uma necessidade gigantesca de ter ele dentro de mim me atingiu.

Seus lábios passaram para meu pescoço, onde depositou mordidas fortes e estranhamente prazerosas. Em resposta, meus quadris se movimentam para frente e para trás por vontade própria.
— Você é tão linda. Eu amo seu cheiro, eu amo seu corpo, seu cabelo, você toda. — Cada vez que ele falava era um beijo ou chupão depositado na minha pele, e sei que mais tarde ficaria horrível e marcado, mas no momento eu não me importava com mais nada além dele e desse momento.

Depois de ter deixado meu pescoço vermelho, Hero nos vira na cama, minhas costas descansam em um colchão macio e confortável. Ele se encaixa novamente no meio das minhas pernas e passa as mãos grandes nas minhas coxas, subindo o vestido e expondo minha calcinha não tão sexy. Na verdade, é aquele tipo que consideram de “vovó”. Ótimo. Mas também não tinha como eu saber que iria.... bem, fazer isso hoje.

Fico com vergonha e tento me cobrir, mas Hero segura minhas mãos.

— Não. Nunca se esconda de mim. — Ele fala num tom sério e quando percebo, estou com os seios expostos e meu primeiro impulso é cobri-los, mas claro que Hero é mais rápido e com uma agilidade impressionante, manteve meus dois braços acima da minha cabeça enquanto sua boca foi de encontro ao mamilo direito.

Me contorço na cama, sentindo um prazer desconhecido quando ele começa a chupar e morder de leve, a cada sugada, sentia que estava ficando mais molhada e com uma necessidade enorme.
— Hero... por favor... — Peço com a voz fraca, mas ele apenas sorri de lado e continua a chupar meus seios. Em um determinado momento ele solta minhas mãos e ergue-se sobre mim enquanto desafivela o cinto de sua calça. Observo seus movimentos, ansiosa para ver mais de seu corpo definido e gostoso.

— Porra. Você é gostosa de mais, sabia disso? — Ele resmunga enquanto tira minha calcinha e logo depois sua cueca. Seu pau duro e... grande, salta para fora e mordo meu lábio, sentindo cada vez mais vontade de tê-lo.
Hero se inclina para o lado, abre uma escrivaninha e retira de lá uma camisinha. Então, tento ficar relaxada enquanto ele acaricia seu pau e logo depois coloca a proteção.
Ele encaixa-se entre minhas pernas e com uma mão entre nós, posiciona -se,  a cabeça de seu membro acariciando meu clitóris, enviando arrepios pelo meu corpo inteiro.
— Se você sentir qualquer dor, me fala. — Ele pede, e eu apenas concordo, concentrada demais no corpo dele.
Ele vai guiando seu pênis para dentro de mim, me fazendo estremecer com a sensação diferente. Me sinto totalmente... preenchida. Hero está todo dentro de mim, mas não fez nenhum movimento.
Sua testa está franzida e ele morde o lábio inferior fortemente, tentando se conter.
— Está doendo? Posso me mexer? — Sua voz não é nada além de um sussurro. Passo meus braços em volta de seu pescoço, fazendo com que ele se movimentasse um pouco e ele geme sôfrego.
— Jo... — Ele pede uma resposta.
— Tudo bem, não está doendo. — Lhe asseguro e começo a movimentar meus quadris em sua direção. De fato, achei que a penetração doeria, mas surpreendentemente, senti apenas uma sensação estranha.
Hero começa com movimentos lentos e curtos, como se estivesse testando, e quando não aguento mais, agarro o cabelo de sua nuca e beijo seus lábios de um jeito desesperado, colando seu peito ao meu.
— Mais... eu quero mais, Hero.

Ele se afasta e agarra minhas pernas, dessa vez metendo mais forte. Meus seios saltam e a cama começa a ranger conforme Hero vai aumentando cada vez mais as estocadas, a essa altura desisti de tentar conter meus gemidos.
De repente, Hero segura minha cintura e nos gira na cama, comigo por cima. Apoio minhas mãos em seu peito e começo a balançar o quadril. A sensação é diferente e nova para mim, por isso vou devagar.
— Porra, você vai me matar assim. — Ele geme enquanto segura meus seios nas mãos e os chupa com vontade.
O misto de secações que inundam meu corpo me faz revirar os olhos e aumentar o ritmo.
— Porraaaa.
Hero passa os dois braços em volta do meu corpo e também começa a se mover, nossos corpos suados e quentes totalmente unidos. Ele atinge um ponto dentro de mim que me faz revirar os olhos.
— Ahh! Não para... — Peço desesperada, sentindo que posso explodir a qualquer momento. E ele não para, Hero atinge esse ponto dentre de mim constantemente, até que só consigo ver pontinhos azuis e abro a boca num ‘o’ ofegante quando sinto uma fisgada de prazer que atinge meu corpo todo.
Sinto meu corpo ficar mole, minhas pernas bombas, e caio de costas na cama, com Hero ainda dentro de mim. Ele segura minha cintura e bombeia mais algumas vezes.
— Porra, continua olhando para mim. — Ele pede e faço isso, então ele estremece e solta um gemido algo enquanto goza lindamente, seu cabelo todo bagunçado e seu peito vermelho.
Ele cai por cima de mim, e ambos, ofegantes, tentamos normalizar nossa respiração. Hero rola para o lado, retira a camisinha e vai até o banheiro, me dando uma boa visão de sua bunda bonita.
Fico deitada na cama ainda sem me cobrir, me recuperando do que fizemos, mas logo sinto seus olhos em mim, e viro a cabeça, o vejo escorado no batente da porta, com os braços cruzados, me olhando.
— Que foi? — Pergunto envergonhada. Ele sorri e vem até mim.
— A visão de você, nua, com esse cabelo espalhado por toda a minha cama, porra, é uma maldita visão do paraíso. Meu paraíso particular.

Sorrindo, puxo ele para mais perto e pelo restante da noite, ficamos acordados nos amando incessantemente, se eu pudesse eternizava aquele momento para sempre, seus lábios ávidos, seus olhares que queimam de desejo e amor, suas mãos que me seguram de um jeito forte, mas carinhoso, e enquanto nos amávamos, percebi que aquele era meu próprio paraíso.