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Não

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Não. 
Definitivamente, não! 

Ainda não estou acreditando no que acabou de acontecer aqui. Eu estava na frente da pontuação há alguns segundos, e agora… puta merda! Não pode ser verdade. Eu não posso ter dado esse mole justamente para esse cara irritante. Não é justo! 

— Eu não vou sair com você — digo, irritada. — Isso não foi justo. 

— Eu não coloquei o pé na frente pra você cair, ruiva — diz ele, sem esconder o sorriso divertido. — Aconteceu um contratempo, mas isso meio que não é problema meu. 

Olho para ele, com ódio. 

— Fala sério, Nate! Você não teria me dado a sua moto se tivesse perdido. 

— É engraçado como você está totalmente errada — rebate. — Eu sei que você não vê muitas qualidades em mim, e eu realmente não sei o que eu fiz pra você me odiar tanto, mas eu posso garantir, e você pode perguntar pra qualquer um que me conhece de verdade, que eu sou um cara de palavra. Então sim, eu teria dado a minha moto se tivesse perdido. 

Eu o encaro. Não sei se essas palavras são verdadeiras, mas a solenidade no seu rosto, que escorrega direto para os seus olhos, sugere que o idiota não está mentindo. Jace sempre fala muito bem dele, assim como a minha querida irmã garante que Nate não é esse babaca todo que eu acho, mas ainda assim eu não gosto dele. Nossos sentimentos controversos um pelo outro foi uma coisa que surgiu de repente, sem meios para o fim, e isso não vai mudar facilmente. 

— Você sabe que eu não gosto de você — acuso. — Então por que quer tanto sair comigo? 

— Pra te irritar, é claro — responde de forma engraçadinha. Quando recebe a minha hostilidade em troca, ele apenas abre um sorriso e diz: — Só quero te provar que eu não sou esse idiota que você pensa. Me dê uma chance. 

Cruzo os braços, ranzinza. 

— E você acha que vai conseguir mudar a minha opinião sobre você com três encontros? — Não faço questão de esconder o sarcasmo. — Cara, preciso admitir: sua confiança em si mesmo é impressionante. 

— Não estou te dizendo que vou conseguir, ruiva, mas posso tentar — dá uma piscadinha. 

Reviro os olhos. Se eu já odiava esse cara antes, isso só está ficando cada vez pior. 

— Tudo bem, Nate — eu dei a minha palavra, e agora preciso arcar com as consequências. — Você venceu. 

— É, eu venci. — Algo me diz que ele vai ficar me lembrando disso o tempo todo. — A gente se vê sexta-feira, então? 

Eu reviro os olhos mais uma vez como resposta. Meus olhos simplesmente perdem o controle quando estão perto desse cara irritante. 

Nate apenas sorri, e é claro que ele está adorando tudo isso. 

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