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Mer estava ficando na minha casa, depois de minha mãe pedir — é, ela pediu. E também se desculpou com ela, e comigo também. No começo eu pensei que fosse de falsidade, mas o olhar dela demonstrou sinceridade, então fiquei muito feliz por aquela atitude. Apesar de tudo ela é minha mãe. É claro que vai ser um pouco demorado o processo de confiar nela novamente, mas vamos nos esforçar para manter a boa relação.

Meredith estava dormindo no quarto de hóspedes no fim do corredor, mas, como eu era ótima em fugir, ia para lá todas as noite. Saí do meu próprio quarto, encaminhando-me ao seu a passos cuidadosos. Destranquei a porta com cautela e adentrei o local, acendi as luzes e ri muito com a cena: minha garota estava dormindo com minha camisa, o cabelo todo no rosto, e quase caía da cama. Arrumei seu corpo, tirando-a da beirada, e ela se despertou — Meredith tem um sono leve e tanto.

— Ei, amor — ela coçou os olhos, piscando algumas vezes para se acostumar com a claridade.

— Oi, doce — beijei sua testa.

Estava com meu notebook para assistirmos algum filme.

— Você não cansa de se arriscar é? — perguntou se aconchegando em meu peito, assim que me deitei ao seu lado.

— Por você eu me arrisco de todas as formas. O que quer assistir hoje? — Perguntei abrindo o aplicativo de filmes e séries.

— Qualquer coisa... não vou prestar atenção mesmo — ela levantou a cabeça alcançando meus olhos com os seus.

— Terror — propus procurando por um realmente interessante, e que eu já não tenha visto.

— Ah não, amor. Eu tenho medo — reclamou puxando o lençol para nos cobrir.

— Mas eu estou aqui, oras... — desisti de procurar e coloquei qualquer um mesmo.

— Você me protege? — ela mordeu o lábio inferior de um jeito brincalhão.

— Protejo, doce, sempre.

Posicionei o notebook em sua cama e rodeei meus braços no pequeno corpo da minha garota, que voltou a deitar em meu peito. Fiz carinho em sua cintura desnuda, arranhando-a com o mínimo de unha que eu tinha. Sorri satisfeita quando senti os pelinhos de seu corpo eriçar. Logo ela passou a perna por minha coxa, roçando nela.

— Tô tentando assistir o filme aqui, sossega — repreendeu-me, mas ela gostava, eu sabia.

Alcancei sua bunda, apertando-a com força. Mer continuou a roçar em minha coxa.

— Addison... — disse arrastado, alcançando meu pescoço.

— Vai dizer que não sentiu falta dos meus toques, hum? Que não quer que eu te faça minha, agora.

— Eu já sou sua. Mas seus pais... — puxei seu corpo para cima.

— O quarto deles é longe, relaxa.

Em seguida tomei-a em um beijo urgente, rápido. Cessando a dor que foi ficar meses longe dela, mas já havíamos prometido jamais nos distanciar novamente. Segurei seu pescoço enquanto a beijava, mas logo ela me parou, temi ter feito algo de errado.

Sweet.Onde histórias criam vida. Descubra agora