Sweet.

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Ela estava deitada em meu colo, e eu afagava minhas mãos em seu cabelo loiro e cintilante como o céu límpido.

O rosto caracteristicamente claro, exibia agora um tom vermelho pelo recém choro.

Pensei em mil coisas para dizer pra ela, mesmo sabendo que nada que eu falasse amenizaria sua dor, mas talvez mudasse um pouco de sua perspectiva.

— Aquele lixo do seu pai, vê você como fraca, inofensiva. Mas sabe o que eu vejo? — ela negou ainda segurando minha mão — Como a garota mais forte que eu já conheci. Vejo em seus olhos uma força incontestável. Você brilha, doce Meredith; apesar de tudo você brilha. E eu prometo que isso tudo vai acabar, eu e você, juntas, vamos fazer com que isso acabe.

Eu mesma sequei suas lágrimas que brotavam novamente e ela levantou o corpo em uma posição suficiente para me abraçar e deixar um beijo em minha bochecha.

— Isso vai acabar, doce Meredith, vai acabar… — sussurrei a última parte para mim mesma, prometendo que aquilo iria sim acabar; por bem ou por muito mal.