Sweet.

83

levanta a mão quem aí gosta de hot, hehhehe

✨

— Meredith… — repreendi a garota que jogou farinha no meu cabelo, balancei o mesmo a fim de tirar um pouco.

Mas então ela passou chantilly no meu rosto inteiro.

— Puta que pariu, Meredith Grey — disse brava, ou tentando parecer, visto que comecei a rir.

Thatcher Grey havia viajado a negócios, então eu estava passando o fim de semana com Mer. Agora estávamos fazendo bolo de aniversário, para comemorar o aniversário da minha doce garota.

— Eu vou matar você — limpei, parcialmente, meu rosto com um guardanapo.

— É pra eu ter medo? — sua face evidenciou total sarcasmo, então eu corri atrás dela.

Ficamos dando voltas e voltas ao redor do sofá, até Meredith tropeçar e cair no tapete. De início eu me preocupei, mas então ela começou a rir muito mesmo; acompanhei-a, sentando-me ao seu lado.

— Tá doendo… — gemeu — A culpa é sua — puxou meu cabelo.

— Heyyy… Por que você só me agride?

— Porque eu te amo — ela me empurrou gentilmente a deitar no tapete e então sentou-se bem em minha cintura.

— Então deveria me fazer carinho… Me dar beijinhos — alcancei seu sorriso sacana, logo Mer se curvou, tomando meus lábios em sua boca.

De imediato apertei-lhe à cintura, sentindo sua língua ávida propiciar emoções diversas no meu peito. Primeiro senti o seu amor, sua paixão, depois passei a sentir seu ardor, sua calidez.

Ofeguei em seus lábios, minha respiração apenas se igualava ao ritmo de minha frequência cardíaca. Meredith, então, começou um movimento sobre minha cintura.

— Hey… — sussurrei segurando sua cintura, parando-a — Estamos rápido demais, você não acha?

— Não, senhorita chantilly — beijou minha boca, logo arrastando-os para o meu pescoço.

— Mer — ofeguei novamente, meu peito parecia querer explodir, minhas veias estavam cada vez suportando mais demanda de sangue e eu queria mesmo era agarrá-la — Mer, é melhor não.

Eu a queria, sim, como queria… Mas eu precisava tanto tentar me controlar. Ela já havia me dito que nunca antes tinha feito sexo ou tido um orgasmo sequer, então eu me sentia no dever de ir devagar. Mas ela não parecia pensar da mesma forma.

Na hora H, eu sou a controladora, mas não queria ser impulsiva, queria acabar com aquilo e meter a porra do meu desejo pra dentro de mim. Mas Meredith não parava, um segundo sequer de dançar em mim, de me beijar, e acariciar o meu corpo sob a blusa.

— O bolo… vai queimar — disse arrastado, com o pulso cerrado, como eu queria agarrar aquele lindo cabelo.

— Eu quem vou queimar, Addison. Pare de ser estraga prazeres. — ela arrancou a própria blusa e estava sem sutiã.