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No hospital, eu levei sete pontos na coxa esquerda e cinco em cada perna e tomei alguns remédios para garantir que eu não tivesse nenhuma infecção. Depois disso a polícia me interrogou brevemente, visto que meu pai e seu amigo advogado garantiram que eu era uma vítima, e fizeram tudo para me defender. Em relação à Meredith, porém, eu não sabia nada. Nem de Thatcher, apenas que ele está sim vivo. Meu pai quase implorou pra que eu não fosse procurar por Mer porque poderia atrapalhar nas investigações, então eu estava cumprindo ordens. No tempo que se estendeu comigo dentro daquele quarto estupidamente branco quase latente aos olhos, fiquei correndo o dedo pelo feed do Instagram tentando parar de pensar na minha garota. Mas sim, eu não consegui.

Era impossível não pensar em como ela estaria, com certeza com o psicológico abalado. E os policiais deviam estar enchendo-a de perguntas. Eu só não queria que ela ficasse sozinha.

Logo meu pai chegou ao meu quarto e eu me felicito, ao menos teria alguém para conversar.

— Hey... Como estão as coisas? — perguntei melhorando minha posição na maca com extremo cuidado por conta da intravenosa em minha veia.

— Sabe o Dr. Leland — assenti, era outro amigo advogado de meu pai — O chamei para cuidar do caso de Meredith, ela precisa de acompanhamento.

— Estão a interrogando sobre Thatcher?

— Sim. E pelo que Leland me informou ela contou exatamente tudo, desde a época em que sua mãe era a vítima, até o acontecido de ontem.

— E você acha que ele vai preso? Porque o sistema é uma droga completa, vão querer aliviar tudo porque ele está machucado.

— Você não me conhece, não é? Esse homem já está preso, Addison — garantiu, suspirei quilos de alívio inclinando levemente a cabeça para trás, frisando que agora sim Mer estará livre — Você podia ter me contado isso antes...

— Eu pensei que sua opinião fosse a mesma da minha mãe... Tentei várias e várias vezes fazer ela acreditar em mim, mas ela estava mais preocupada em manter a boa aparência.

— Eu sei, Bizzy é impossível de se lidar. E você acredita que ela está lá agora, com Thatcher?

— Oh, Deus...

— Sim, ela não está dentro do quarto por conta da polícia, mas está do lado de fora pra dar todo o apoio ao pobre homem injustiçado.

— Eu já nem tento mais fazê-la mudar de ideia, tenho muito com o que preocupar. — expirei todo o ar do meu corpo — Pai... eu quero ver a minha namorada.

— Meredith está um pouco ocupada agora, mas assim que tudo se apaziguar eu a deixo vir aqui. — lancei-lhe um revirar de olhos — Ela também não para de falar sobre você um segundo — ele riu audível.

Logo retirou um fone de ouvido do bolso e jogou para mim.

— É pra você relaxar, querida, volto já. — saiu, deixando-me novamente sozinha naquele enorme quarto.

Selecionei a playlist de músicas minhas e de Mer, com as nossas favoritas e aquelas que costumávamos cantar quando nos conhecemos. Coloquei em um volume considerável, fechando os meus olhos para relembrar o rosto da garota que eu tanto amo; e seu sorriso vibrante.

Rememorei a noite em que nos falamos pela primeira vez, e de como ela era retraída. Também de quando ela cantava e eu ficava ouvindo-a como uma boba apaixonada. E o dia em que eu me declarei, morrendo de medo de sua reação...

Eu amo Meredith, e o meu coração está tão acostumado com seu sorriso e seu calor que eu não posso mais suportar ficar sem vê-la. Ainda mais com essa situação toda.

Mas o que sei mesmo é que, independentemente de todas as dificuldades, eu jamais vou abandoná-la.

🌈

gente eu tô feliz para um CARALHOOOOO,
a addie amor da minha vida vai voltar p/ grey's pqpppppp, só não quero infartar de felicidade até lá, heheh

Sweet.Onde histórias criam vida. Descubra agora