Capítulo I

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Há mais perigo
em teus olhos do que

em vinte espadas!

--William Shakespeare

--William Shakespeare

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▌O anjo ▌

AINDA ERA CEDO. O tempo em Nova Orleans era quente e úmido, e grandes nuvens cinzas cercavam o céu, impedindo que os raios solares pudessem passar.

A garota de mechas ruivas se encontrava sentada no banco da frente do Range Rover Sport ao lado de sua mãe que o dirigia. Sua cabeça estava encostada contra a janela observando o movimento do lado de fora.

A insônia passou a atormentá-la quase todas as noites, como um verdadeiro bicho papão. E quando ela finalmente dormia, os pesadelos sobre aquele dia vinham atormentá-la novamente.

A preocupação subiu à cabeça de seus pais. Hope mal podia sair de casa sem estar acompanhada por alguém de confiança, e seus tios, que haviam voltado de suas respectivas viagens. Os dias se tornaram cada vez mais cansativos,passando tão lentamente que Hope podia sentir a ansiedade envolvendo-a como arame farpado.

Ela sabia que não podia culpá-los por agir dessa forma excessiva. Pensar que a única filha deles podia ter morrido naquele dia, assustaria qualquer um.

Hope não podia contar o que tinha acontecido para ninguém, porque nem mesmo ela sabia o que havia acontecido.

Não havia nada que explicasse o que havia acontecido naquele dia.
Investigações internas foram feitas por parte da Escola Salvatore, mas tudo que eles conseguiram encontrar foram mais perguntas sem respostas.

O único lugar no qual Hope era permitida de ir, era a lanchonete do avô de seu melhor amigo, Peter

O caminho foi em silêncio, Hayley não podia deixar de olhar preocupada para sua filha que parecia perdida em seus próprios pensamentos, fazia dias que Hope estavá assim, deixando todos preocupados. Harley tomou a frente a chamando pra sair um pouco de casa para e ir ao sua lanchonete preferida pensando que ela se animaria de alguma forma.

Assim que chegaram, a morena desceu do carro longo sendo seguida por Hope que não pode deixar de parar para admirar o belo Ford Mustang conversível vermelho 1968 estacionado ao lado da lanchonete.

Mas logo seguiu o seu caminho, passando pela porta de entrada, onde o pequeno sino em cima da porta soou.

Ainda era de manhã, mas o lugar já estava bem movimentado. A ruiva pode ver Peter atendendo alguns clientes em uma mesa um pouco distante, mas graças ao barulho do sino ele a notou rapidamente acenando freneticamente para ela que abriu um pequeno sorriso, mas o menino voltou sua atenção rapidamente para os clientes que estavá atendendo.

Peter J. Walker é o melhor amigo de Hope. Ele era humano, não sabia nada sobre a existência do mundo sobrenatural, e das coisas obscuras que espreitavam na escuridão. Eles se conheceram quando tinham apenas 7 anos de idade, apesar de estudarem em escolas diferentes, sempre se falavam. O menino trabalha no pub de seu avô, na qual para Hope tinha a melhor comida da cidade.

—Querida - Sua mãe que estavá já há alguns passos a frente lhe chamou, ambas seguiram em direção a uma mesa vazia um pouco mais no fundo do lugar, se sentando um de frente para a outra, onde o silêncio permaneceu

—Caroline ligou para mim mais cedo.....querendo saber como vc estavá - comentou, e Hope a observou em silêncio esperando ela continuar

—E o que vc disse? " Ela está trancada no quarto, sangrando e morrendo esperando que seu próprio corpo a mate" - disse amarga, mas o arrependimento de suas palavras frias logo vieram quando encarou o rosto horrorizado de sua mãe - Desculpa, não foi isso quis..... eu queria..... - Ela realmente não sabia o que dizer então abaixou a cabeça enquanto apertava suas próprias mão,

—Hope - sussurrou Hayley, oque a ruiva havia dito a deixou sem palavras

Ela podia sentir que estava pronta para por todo o seu café da manhã para fora.

— Preciso usar o banheiro- murmurou, sem deixar que sua mãe responda antes se sair em passos apressados, mas ao chegar na porta do banheiro feminino e tenta empurrar a massaneta viu que ele estavá ocupado

Aquilo não podia estar acontecendo

Pensou ela.

Sentindo que o ácido estomacal subindo por sua garganta ela olhou para os lados em desespero procurando por alguma saída, quando viu a porta do fundo quando olhou para a esquerda, e ela correu o mais rápido que pode e antes que ela pudesse perceber Hope estavá agachada em um canto pondo todo o seu café da manhã para fora em cima de uma pobre planta qualquer

Quando sentiu que não havia mais nada o que vomitar Hope se virou respirando fundo, e encontrou talvez os olhos mais bonitos que ela já havia visto

Hope se sentiu um pouco tonta por conta de seu mau estar então se sentou no chão atordoada, pondo suas mãos na cabeça tentando se recuperar. Mas de canto de olho ela pode perceber que havia mais alguém ali, assustada ela olhou pra o lado pra encontrar os olhos mais belos que já havia visto

Aí meu deus

Pensou ela, encarando a figura.

Sua pele se assemelhava perfeitamente com a textura de porcelana, seus olhos em um azul egípcio tão profundo e excêntrico,os lábios róseos e madeixas completamente albinas como a neve

Tão angelical.

Foi quando Hope se viu perdida naqueles olhos.....

A albina parecia surpresa com a presença repentina de Hope, parada a alguns metros com um cigarro aceso entre seus dedos, a desconhecida se aproximou dela em passos curto e se agachou ficando na altura da ruiva

Notas da autora:

Até que em fim consegui posta o primeiro capítulo.

O capítulo foi reescrito e revisado, porém ainda pode haver alguns erros.

🌟Não se esqueçam de votar, e comentar por que isso ajuda a autora aqui a ter ânimo para escrever🌟

Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo.

𝐒𝐘𝐌𝐏𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 •𝐻𝑜𝑝𝑒 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛Where stories live. Discover now