Duas amigas decidiram ir a uma festa de veteranos da Columbia University, mas elas não imaginavam que se envolveriam de forma tão repentina com os garotos que conheceram lá, mais velhos, atraentes e de uma lábia extremamente engenhosa.
Os "Veteranos...
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Vejo o que ocasionei nas roupas do irmão de Chris. Droga. O mesmo demonstra desprezo em seu semblante. Estava com um moletom azul aparentemente molhado por minha conta.
"Desculpa. Pensei que não havia ninguém em casa" - minha expressão era de timidez, e então ele me encara com o seu olhar predominantemente semicerrado. Ao ver a cor dos olhos, concluo que é uma mistura de verdes com azuis. O mesmo permanecia com seu semblante sério que por vez, me deixou nervosa. Ele me deixou nervosa pra caralho.
"Pensou errado" - a arrogância deveria ser geneticamente da família. Mas que mesquinho. Logo em seguida ele sai deixando-me sem reação.
Pensou errado. Poupe-me de sua bestialidade.
Três dias depois
Sexta-feira. Hm, seria uma manhã normal se todos os acontecimentos não tivessem sido miseravelmente trágicos.
Peter de uma hora para outra decide morar a voltar na fraternidade sem algum motivo aparente, ocasionando um sincero receio em Emma, desnorteada com toda a situação aparentada. O mesmo estaria a evitando?
E não só para por aí. Hoje depois da aula, resolvo dar uma visita calorosa a Matthew, mas quem me recebeu foi Margaret com uma tremenda notícia de que o mesmo não estava, viajou para Califórnia para resolver algumas coisas, o que é extremamente suspeito por não situar essa viagem em algum momento.
Estaria nesse exato momento em frente a sua casa com o fardamento da aula, mas tive como recompensa a seguinte lógica de que, em vezes passadas, esqueci meu colar sobre a escrivaninha de seu quarto.
Margaret me recebe com o total apoio. Vejo-me indo em direção a meu acessório, mas antes disso, ouço meu nome ecoar em meus ouvidos antes da partida até lá.
"Senhorita?" - aquela mesma voz me soava familiar alguma vez. Viro-me lentamente ao ponto de me assustar aos poucos quando me deparo com o famoso Bruce Evans.
"Senhor, desculpa o incômodo. Só vim buscar..." - o mesmo impossibilita de eu terminar a devida frase.
"Incômodo algum" - me proporcionou um sorriso leve. Da forma que Matthew o descreve, ele parecia ser um monstro, mas o vendo agora, parecia inofensivo.
Distribuo o sorriso voltando ao que iria fazer segundos atrás.
"Você parece estar bem lidando com toda essa situação" - Bruce retorna a falar e gostaria muito de imaginar do se referia. Retorno minha posição a ele, que ainda sim carregava seu sorriso nos lábios.
"Que situação?" - o respondo escondendo um pouco da minha insciência.
"O motivo pelo qual Matthew foi para Califórnia. A encontra-la" - senhor Evans gesticulava com suas mãos enquanto apenas conseguia processar suas últimas palavras.
"Pode me dizer quem ele irá encontrar?" - ou melhor, pode me dizer mas que merda está acontecendo?
"Você não sabe? Pensei que soubesse" - dizia com um leve cinismo em sua conduta - "A garota que Matthew tem um caso" - e como eu lidaria bem com essa situação?
Me encontrava humilhada diante de tanta mentira e credibilidade a Matthew. Deve ser esse o único motivo que ele evitava tanto o pai dele a mim, pois não me privaria da verdade.
Segurei-me firme para não desabar em sua frente. Era enfadonho essa constante desilusão. Essa fraude.
Margaret então, me possua de volta o colar e dali pude retirar-me. Creio que aquela seria a última vez que pisaria naquela casa dessa maldita família.
Os braços de Emma já estavam acostumados com minhas lágrimas escorrendo sobre eles. Dar a volta por cima? Parecia ser uma ótima ideia, mas amenizaria se Matthew não tivesse me dado tantas esperanças e expectativas acumuladas.
"Quer saber, você não merece isso, não merece mesmo" - a diz saindo por baixo de meu colo - "Me dá seu celular" - fico com receio de a entregar, mas confio em sua intuição.
A entrego na expectativa de que tudo melhore, mas seria improvável em um instalar de dedos. E é aí que vejo Emma se afastar com meu aparelho, estranhei mas não dei a mínima, já estava totalmente consumida pela cama com um pote de sorvete em mãos.
"Chris... eu... quero..." - Emma começa a digitar na tecla enquanto soletrava essas seguintes palavras.
"Espera, o que você está fazendo?" - em um despertar, me posiciono ao ataque.
"Que... você... me... foda. Estou solucionando seus problemas" - diz com um sorriso em seu rosto.
"Mas o que?" - grito em um disparar indo em sua direção.
"Enviado"
"Mas que merda você fez?" - arranco de sua posse meu celular já avistando a mensagem entregue. Apago o mais rápido possível ficando aliviada com o sucesso.
"Essa você quase me pegou" - digo escapando um sorriso de meu rosto.
Mas no seguinte em que olho meu celular novamente, concluo que foi uma tentativa falha.
"Eu vi", Chris havia escrito isso e não há como não detestar a Emma agora, pensava apenas em esgana-la.
Tento-me a todo custo explicar-me mas o mesmo já estava convencido de que aquilo seria verdade.
"Quer saber, não vou me lamentar por esses fracassos. E nem você deveria pelo Harry ou Peter, qualquer que seja" - e então, foi aqui que decidir levar a minha noite em outra rota.
Bato em sua porta esperando que o mesmo esteja em casa. Droga. Ainda dava tempo de fugir.
Dou de costas para a sua casa. Logo em seguida, ouço a mesma sendo destravada. Me deparo com ele, que ao me ver, olha-me de baixo para cima enquanto tabelava-me com seus olhos.
"Mas que surpresa agradável" - pelo visto, não esperava de forma alguma encontrar-me aqui e agora.
E lá vamos nós mais uma vez. Era cético de que me arrependeria na manhã seguinte, mas vale lembrar que, tudo cabe como ensinamento. Dessa vez espero que não precise aprender.
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Hey pêssegos! Mais outro capítulo saindo do forno. Estou tão ansiosa para o final desse book! Espero estarem bem! Beijos.