Capítulo 8

1.9K 91 11
                                    

Bianca POV

Eu estava realmente muito chateada pra prestar atenção em qualquer coisa que a Maria Eduarda me falasse agora, mas eu não tinha vindo aqui atoa né. Eu tinha que escutar ela.

- Olha só, eu não voltei com o Fred. - Ela fala e logo respondo seca.

- Eu sei, tu já me falou isso. - Falei e ela me olhou séria.

- Assim não dá pra conversar contigo Bianca, tu tá toda grossa, se for pra ficar assim pode ir embora já. - Eduarda fala, ela tinha razão, eu estava chateada, mas não era motivo pra ser babaca.

- Desculpa. Pode falar, sou toda ouvidos. - Disse ela começou de novo.

Ela me contou tudo, desde de a hora que eu deixei ela em casa, da bronca que ela levou da mãe dela logo cedo e depois da praia.

- Tá mas e porque tu beijou ele na praia? - Pergunto confusa, não tinha entendido onde isso entrava na história.

- Eu achei que tu não iria me reconhecer se eu fizesse isso. - Ela começa a falar. - Na minha cabeça isso iria fazer tu não me ver. E eu achei que tu ia ficar chateada de eu estar com ele na praia. -

- Por que eu ficaria chateada? Temos algo rolando isso é fato, mas não namoramos, tu não me deve satisfação, fidelidade nem nada dessas coisas. - Falo e ela me olha séria. - Eu só fiquei chateada por quê foi logo depois de você falar que não queria que eu fosse embora e essas coisas, não que eu tivesse entendido que tu estava apaixonada por mim, eu só não gostei de ver essa cena. - Falo simples e ela fica sem reação.

- Me desculpa bibis, eu não sabia o que fazer, e achei aquela a melhor saída. - Duda fala com um certo desespero na voz. - Dorme aqui, vai. Quero passar contigo a tua última noite aqui, nem precisamos fazer nada, só quero ficar agarradinha contigo conversando ou não fazendo nada. - Ela já tinha me convencido na quando ela me pediu no Instagram, eu não queria ceder pq tava bancando a durona.

- Eu também quero passar minha última noite contigo aqui. - Falo e ela me olha sorrindo. - Vamo lá falar com meu pai. -

Descemos de mãos dadas, estar com ela me deixava leve. Nada mais importa de novo.

Quando chegamos no elevador Eduarda chega bem perto de mim.

- Me dá um beijo. - Ela pede. - Não ganhei nenhum hoje ainda. - Duda fala fazendo beicinho.

Dou um selinho nela.

- Naoooo, um beijo, beijo. - Ela e rimos, puxei ela pra um beijo intenso. - Agora sim. - Ela fala após nós separamos.

- Pai, vou dormir aqui na Duda. - Falo quando chego em frente ao carro do meu pai.

- Eu sabia, por quê não me disse antes que eu já tava no hotel com sua mãe? - Meu pai fala, tadinho ficou aqui esperando pra nada.

- Desculpa paizinho. - Falo ele nega com a cabeça.

- Foi mal aí sogrão, a culpa foi minha, vacilei. - Eduarda abre a boca e meu pai arregala os olhos.

As vezes calada, Maria Eduarda é uma poeta.

- So o que? - Meu pai fala assustado.

- É brincadeira gente credo. - Ela fala e meu pai suspira em alívio.

- Ainda bem! - Meu pai diz, se despede e sai em direção ao hotel.

Subimos e ficamos uma meia hora conversando.

- Filha vamos pedir... - Michelle entra no quarto falando. - Uma pizza... Desculpa atrapalhei alguma coisa? - A mãe dela pergunta e sinto meu rosto queimar.

Quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora