Capítulo 52

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Narrador POV

No caminho pra a casa dos Tatto, Maria Eduarda pediu para seu pai parar em uma floricultura para poder comprar um buquê para sua namorada.

A garota comprou rosas tradicionais, afinal tinham uma coloração avermelhada que era a cor preferida de Bianca.

- Olá sogrinha. - Maria Eduarda sorriu largo para a mulher mais velha assim que chegou, mas a cara de Kátia não estava nada boa. - Onde ta a Bi? -

- Lá em cima se arrumando. - A cara de Kátia estava tão amigável que a menina decidiu esperar no sofá.

- Oi Mi, tudo bem? -  A feição da mulher logo mudou assim que viu a mãe da menina carioca.

Logo todos os adultos estavam entretidos em uma conversa descontraída enquanto Maria Eduarda estava nervosa. 

Ela sabia que havia magoado Bianca. 

- Oi cunha. - Gabriel disse se sentando ao lado da menina. 

- Oi Gab. - Ele viu o buquê no colo de Eduarda e sorriu leve.

- Quer que eu te adiante? - O menino falou. - Você ta bem encrencada, não só a Bianca ta triste. Minha mãe tá muito decepcionada contigo. - Maria Eduarda abaixou sua cabeça e segurou uma lágrima que insistia em querer cair.

- Mas vai ficar tudo bem Dudoca, a tonta da minha irmã te ama demais pra ficar brava contigo mais de vinte quatro horas. - Eles riram de leve.

- É o que eu espero. - A menina estava nervosa ela só queria ver sua namorada e dizer o quanto ela a ama e reconhece seu erro.

- Ta cheirosa pateta. - Gabriel fala assim que se levanta e passa por Bianca na escada.

- Também te amo irmão. - 

- Oi tia Mi. - A paulista fala assim que entra na cozinha. 

- Tia Mi é o seu cu Bianca, mesmo se as duas bundonas terminarem um dia eu vou sempre ser sua sogrinha. - 

Bianca apenas riu, afinal, não se contraria mulheres grávidas.

- Bi, vai lá na sala falar com a Duda. - Fabio pediu para a filha que apenas afirmou com a cabeça.

A paulista tinha noção que sua namorada tinha se arrependido de ter agido daquele jeito mais cedo, e também viu o brilho sumindo do rosto da menina quando ela simplesmente foi direto para a cozinha e nem ao menos a olhou em seus olhos.

- Oi. - Bianca falou assim que entrou na sala. 

- Oi amor. - Maria Eduarda sorriu. - São pra você. - Ela estendeu o buquê e sua namorada sorriu com os lábios. 

- Obrigada. - 

- Eu queria pedir desculpas vida, eu sei que eu fui uma babaca hoje de manhã com você. - Ela suspirou ao lembrar da cena. - Eu tive um ataque de ciúmes com a minha mãe, eu sei que isso é bem tolo, mas não consegui me segurar. - 

- Ok, tudo bem. - Bianca suspirou e continuou a falar. - Mas não justifica a forma como você falou comigo poxa. -

- Eu sei e eu me arrependo muito. - Uma lágrima escorreu por seu rosto, mas logo a paulista fez questão de secar. - Eu te amo demais Bi, eu também me apaixono mais por você a cada dia que passa, e eu juro que foi só um ciúmes bobo e que não vai se repetir. -

- Você é a namorada mais perfeita que existe, só é vacilona. - As duas riram. - Eu te desculpo, mas não quero que pense que ta tudo cem por cento bem, por que ainda não está, eu ainda estou chateada com o que rolou. - Ela falou séria e Maria Eduarda concordou.

Quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora