Capítulo 50

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Maria Eduarda POV

Bianca havia me trago para a casa dela, mesmo comigo insistindo que ficaria em casa.

Segundo ela, tio Sid fazia questão que eu fosse junto.

- Amor, me leva pra casa. - Falei mais uma vez vendo ela abrir a porta.

- Cê vai junto men, sem opções, tio Sidney que pediu. - Ela disse mais uma vez com uma voz de tédio.

- E você nem tá feliz com isso né?! - Minha namorada sorriu amarelo e veio me abraçar.

- Amor, nós devemos isso a eles, eu amo o tio Sid pra caralho, é o mínimo eu me fazer presente, e a Isa precisa de ti, tanto quanto de mim e mesmo assim eu fiquei ausente. - Enxuguei uma lágrima teimosa que escorreu pelo seu rosto. - Eu não dei atenção pra você, pros nossos amigos, eu fui péssima. -

- Vida, tá tudo bem. De verdade, você está se esforçando pra ser a melhor no seu trabalho, e não tem nada de errado nisso, nós temos todo tempo do mundo. -

Eu sentia que minhas palavras não haviam confortado tanto Bianca, mas essa era a única verdade.

- Agora vamo dormi senhora Tatto, amanhã é cedo. -

- Uiuiui, senhora Tatto. - Ela me olhou sapeca e completou. - E se eu disser que prefiro senhora Kropf-Tatto. -

- Eu também prefiro assim. - Falei e Bianca me abraçou novamente e me puxou para um beijo.

Essa sensação nunca mudava, sempre parecia a primeira vez na praia, os beijos de Bianca parecem nunca serem algo conhecido, mesmo realizando tal ato com frequência. Sempre que ela me toca uma corrente elétrica avassaladora passa por nossos corpos.

Eu me sentia completamente em segurança ao lado dela.

[...]

- Bianca me lembre de nunca mais te dar o meu carro pra dirigir. - A mãe de Isabella falou assim que paramos na praia.

- Que isso tia, temos que viver a vida perigosamente, se não qual a graça? - Minha namorada falou convencida.

- Isso aí Bibs, amei o passeio. - Ele fez um high five com ela. - Agora só deixa o tio sentar um pouquinho que a minha labirintite atacou. - Rimos e nos sentamos ao lado dele.

Ficamos 5 minutos até tirarmos todas as coisas do carro e nos dirigimos a areia.

- Quem vai me ajudar a montar a barraca e por que a Bianca? - Isabella disse e logo minha namorada resmungona foi ajudá-la.

Tia Márcia foi arrumar nossos lanches e bebidas.

- Vem cá Duda, senta aqui com o tio. - 

- Claro. - Falei me sentando ao lado do homem.

- Você sabe que eu nunca vi essas meninas tão felizes? Você faz muito bem as duas. - Sorri largo com a informação. - Eu vi essas meninas em todas as fases da vida delas;  pequenas, quando ficaram mocinhas, primeiro amor da escola, primeira vez que partiram o coração delas. -

- O senhor é muito importante pra Bianca, ela não cansa de me falar isso nunca. -  Falei sincera e tio Sidney sorriu.

- Obrigada por cuidar delas. - Foi a última coisa que o homem mais velho me disse antes de chegarem ao nosso lado.

- E o que os dois estão fofocando aí? - Isabella chegou ao nosso lado e seu pai lhe deu um beijo no topo da cabeça.

- Só estava contando a Duda como vocês são desligadas e esqueceram da haste principal da barraca de novo. - Ele piscou para mim e começou uma contagem regressiva. - Três, dois, um. -

Quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora