Capítulo 48

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Maria Eduarda POV

- Ei dorminhoca, vem tomar café. - Bianca me da alguns beijinhos para me acordar.

- A Duda ta dormindo ainda, continua com os beijinhos. - Murmurei e Bianca riu.

- Anda vida, já são 09:30. Vamos pra academia, endorfinas pra prova garotinha. - Bianca puxa meu cobertor revelando meu corpo quentinho. - Bora bora. - 

- Aiiiii BIANCAAAA. - Gritei quando a maluca começou a me puxar pra fora da cama. - Vamo, vamo. - Reclamei. - Deixa eu só me vestir. - 

Quando ela virou de costas para sair do quarto corri para a cama novamente, me joguei e me enrolei na coberta.

- A men, nem fodendo. -  Bianca voltou para o quarto. - Vai. Vai se arrumar. - Me levantei rindo.

- Bom dia paizinho. - Falei abraçando meu pai pelos ombros e dando um beijo na bochecha dele.

- Bom dia mãezinha. - Beijei sua bochecha. - Bom dia meu amor. - Fiz um leve carrinho em sua barriga.

- Hmm, quem preparou a mesa papis, e por quê a mamãe?  -

- Não foi eu não amor, foi a mocinha ali. - Minha mãe apontou para minha namorada que deu um sorrisinho tímido.

- Você não existe sabia. - Fui até a mesma e selei nossos lábios.

Após o café da manhã eu e Bianca fomos na academia, segundo ela me faria bem liberar endorfinas antes da prova.

Minha namorada que me levaria até o local de prova, ficamos de chamego na minha cama até perto do horário.

- Boa sorte vida, você vai arrasar. - Bianca selou nossos lábios.

[...]

A semana de provas foi horrível para mim e para minha namorada. Após o dia que ela dormiu aqui não conseguimos mais nos ver, e na outra semana meu sogro iniciou o processo de colocar ela oficialmente na empresa, ou seja, ele precisou de Bianca a maior parte do tempo, nós até tentamos pelo menos dormir juntas, porém minha namorada sempre chegava já eram dez da noite, tomava banho, jantava e já ia para cama. Ela até tentou vir pra cá umas duas vezes, mas meus sogros proibiram ela de dirigir quando estivesse cansada assim, pois por um triz ela não bateu o carro saindo de casa.

Eu tentei pedir para os meus pais me levarem na casa dela, mas meu pai que trabalhava na mesma empresa que Bianca sempre falava o quanto ela tinha trabalhado e estava cansada e eu logo desistia da ideia, precisava deixar ela descansar.

- Que carinha é essa bebê? - Minha mãe me perguntou entrando no meu quarto.

- To com saudade da Bianca mãe, e um pouco ansiosa pros resultados. - Minha mãe se sentou na minha cama e logo me deitei no colo dela fazendo carinho em sua barriga. - Oi amor da mana. - Beijei o local e minha mãe sorriu boba.

- Vai dar tudo certo meu amor. - Minha mãe sempre acreditou muito no meu potencial. - Porque você não faz alguma coisa com a Bibi esse final de semana pra distrair, seu pai me contou ontem que ela estava uma pilha de nervos e meio tristinha. Acho que ela precisa mais de você do que descansar. -

- Vou planejar algo. -

Na manhã seguinte eu pulei da minha cama. Arrumei tudo que precisava e fui para casa de Bianca. Quem diria que eu estaria de pé sábado de manhã para fazer algo para alguém.

Adentrei na casa dos meus sogros com um sorrisão de orelha a orelha.

- A Bibi ainda está dormindo Dudinha. - Meu sogro falou sorrindo. - Quer que eu chame ela? - 

Quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora