Capítulo 37

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Bianca POV

Levantei naquele pique pra aula.

Tomei meu banho, escovei os dentes e desci para tomar café.

- Bom dia irm... Ow tu tomou banho agora de manhã? - Meu irmão pergunta assustado.

- Claro né irmão, tenho que ficar cheirosa pra gatinha. - Me sento para comer o sanduíche.

- O que a Maria Eduarda Kropf fez com a minha irmã?? - Ele saca seu celular do bolso para gravar um áudio. - Tio se eu soubesse que a Bianca iria tomar banho com frequência e até antes de ir pro colégio eu tinha insistido pra ti tentar ficar com ela antes. - Ele fala e ri.

Fico cantarolando e Gabriel me há sorrindo.

- O que foi bobo? Nunca me viu? -

- Não é que faz tempo que não te vejo feliz assim. - Ele sorri. - Fico feliz por você irmã. Te amo - Meu irmão se levanta para ir escovar os dentes antes de sair.

Termino meu café e vou fazer o mesmo.

- Tamo pronto gordinho. - Falo entrando no quarto dos meus pais.

- Pega o carro e vai filha, hoje vou sair mais tarde. - Meu pai, ainda deitado, resmunga.

- Como é bom ter essa vida de rei né Fabão. - Saio rindo e vou até a sala pegar a chave do carro.

- E aí, vamo? - Meu irmão pergunta se levantando.

- Ele mandou a gente ir de carro. - Falo e ele sorri sugestivo.

- Ele disse qual? - Sorrio entendendo seu plano e nego.

Meu pai tinha uma Dodge preta e minha mãe um Jaguar.

- Jaguarzinho então? - Gabriel fala me entregando a chave do carro.

- Jaguarzinho thururu. - Vamos em direção ao carro.

Confiro no painel se o carro tem "combustível" o suficiente e logo após ligo ele.

Eu era extremamente apaixonada por esse carro, além de lindo ele é 100% autônomo, então eu carrego ele em casa e já era.

Óbvio que por ser um carro desse nível ele chama atenção em todos os lugares.

E ao chegar no colégio não foi diferente.

Ao estacionarmos no pátio vejo muitos olhares voltados para mim e meu irmão. Todos ali sabiam que nos tínhamos uma condição alta de vida, mesmo normalmente não esbanjando muito, o nome Tatto era extremamente conhecido.

- Bom dia vida. - Abraço Maria Eduarda por trás e dou um beijo em sua nuca.

A garota carioca se arrepia e sorri para mim.

- Bom dia amor. - Ela fala se virando para me dar um selinho.

- A essa hora da manhã e vocês já tão aí de melação? - Matheus pergunta indignado.

- Isso é por quê você não tem um amor Matheuszinho. - Falo e ele da de ombros.

- E quem disse que não? - Ele sorri e passa o braço por cima dos ombros de Eduarda. - Vamo gatinha, depois a gente encontra eles. - O menino puxa ela pelo colégio, que apenas olha pra trás e me manda um beijo.

- Mais um pouquinho e escorre a baba. - Sofia diz dando dois tapinhas nas minha costas.

Ela vai em direção a Elana e estende sua mão para a garota.

Como tá isso, Sofia nera virgem?

A manhã passou voando.

Quando vi já era hora de irmos almoçar.

Quase sem quererOnde histórias criam vida. Descubra agora