Capítulo 13

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Jungkook

Impaciente, tamborilava os dedos no balcão. Ouvi o barulho de passos e virei a cabeça, a taça que eu estava prestes a beber se congelou no meio do caminho até minha boca. O Park Jimin que eu estava acostumado a ver não era aquele homem. Como eu suspeitava, com as roupas certas, um bom corte de cabelo e um pouco de maquiagem, ele era bem bonito. Não como os caras chamativos e confiantes a que eu estava acostumado, mas ele tinha uma beleza discreta.

Não era meu tipo, entretanto, neste caso, funcionaria. Olhei para sua mão e estranhei.

— Cadê seu anel?

— Oh. Ele abriu sua pequena bolsa, tirou a caixinha e colocou o anel.

— Você precisa usá-lo o tempo todo. Deixe a caixa aqui.

— Tirei para fazer as unhas e esqueci-me de colocá-lo de volta.

Ele sorriu... Amplamente, quase um sorriso irônico.

— Muito obrigada por me lembrar, meu querido.

Ergui minhas sobrancelhas.

— Meu querido?

— Você não gostou de Dick, então escolhi outro apelido. Você sabe como amantes fazem.

Cruzei os braços, olhando-o.

— Acho que você está rindo de mim.

— Nunca faria isso. Ele jogou o cabelo para trás e os fios escuros. — Então, vou passar?

— Meu dinheiro foi bem gasto.

Ele pegou sua bolsa.

— Você tem um jeito com as palavras, Jungkook. Tão tranquilo e poético. Estou chocado pelas mulheres não formarem fila para fingirem te amar.

Seu comentário me fez rir. Ele tinha senso de humor, que era algo de que eu gostava. Eu o segui para a porta, abrindo-a para ele. Ele esperou enquanto eu a trancava e, com um sorriso, ofereci minha mão.

— Pronto docinho?

Ele virou os olhos para cima, colocando a mão na minha.

— Para qualquer lugar com você, meu querido.

— Vamos lá.

Jimin aceitou minha mão estendida, deixando-me guiá-lo do carro, seus olhos se arregalavam quando ele observava as casas e os terrenos extraordinários. Até eu estava impressionado. A propriedade de Kim Taehyung era magnífica.

— Tente controlar seus sentimentos, murmurei, torcendo para parecer natural. Ele não me contradisse e encostou o corpo no meu conforme o motorista do estacionamento levava meu carro. — Você precisa relaxar.

Ela olhou para mim com o cenho franzido.

— Talvez você esteja acostumado com todo esse luxo, Jungkook. Mas eu não estou. Seu olhar se movia rapidamente, começando a expressar pânico. — Não pertenço a este lugar.  Ele sussurrou. — Eles vão ver logo que sou uma fraude.

Inclinei-me para que pudesse encontrar seus olhos.

— Não vão, não. Cochichei. — Vou estar ao seu lado, e vamos agir como se estivéssemos apaixonados. Todos aqui vão pensar que escolhi você e nós em vez de minha carreira, e você, droga, vai agir como se me amasse. Entendeu? Ele inclinou a cabeça, com a dúvida estampada em todo seu rosto. Tranquilizei minha voz. — Você consegue fazer isso, Jimin, Sei que consegue. Nós dois precisamos que isso dê certo. Ele olhou por cima do meu ombro.

O Contrato (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora