Capítulo 19

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Jungkook

Eu estava sentado ao balcão, bebendo minha terceira xícara de café, quando ele desceu no domingo de manhã. Ele pegou uma caneca, eu ainda não tinha tentado usar a cafeteira que apareceu na semana anterior, então ele me fez usar.

Eu podia sentir seus olhares disfarçados conforme ele esperava a máquina fazer sua mágica.

— O quê? Suspirei.

— Eu dormi.

— Você estava exausto.

— Acordei na minha cama. Sem meu Terno.

Arqueei a sobrancelha para ele.

— É costume para um marido carregar o esposo ou esposa pela casa e retirar seu vestido ou Terno de casamento na noite em que se casam, eu acho.

Uma cor vermelho-escura corou suas faces, enfatizando suas maçãs delicadas. Sorri e balancei minha cabeça.

— Você me ajudou Jimin. Dormiu, eu te cobri e saí do quarto. Pensei que, caso contrário, ficaria desconfortável.

— Oh. Ele se sentou ao meu lado e bebeu seu café antes de notar o pacote embrulhado no balcão. — O que é isso?

— Um presente.

— Para mim?

— Sim.

Descobri que ele era uma rasgador, nada gentil em abrir a fita e retirar o papel com cuidado. Ele segurou no canto e rasgou com a alegria de uma criança na manhã de Natal. Isso causou um pequeno sorriso em meu rosto. Ele olhou para a caixa.

— O quê? Sorri com sua confusão.

— É uma máquina de waffle.

— Você disse que queria uma, então comprei para você. Como um presente de casamento. Dei risada. — Eu não poderia fazer caber uma mesa em um embrulho de presente. Acho que você terá de escolher uma.

Ele ergueu o olhar para mim.

— O presente que quero não custa nada que um pouco do seu tempo.

Ele estava enganado. Eu sabia o que ele queria, o que eu tinha prometido a fim de que se casasse comigo.

— Você não vai esquecer isso, vai?

— Não. Você sabe minha história. Quero saber a sua. Ele ergueu seu queixo teimoso, destacando o formato lindo que o mesmo tinha.

— Você prometeu.

Minha caneca de café bateu no granito com um pouco de força excessiva.

— Certo. Desci do banquinho, tenso e agitado. Parei à janela, olhando a cidade, as pessoas pequenas e distantes do jeito que eu queria que essas lembranças ficassem. Mas Minnie queria que eu as contasse. — Meu pai era um playboy. Rico, mimado e um babaca de verdade. Dei risada, virando-me para olhar para ele com intensidade.

— Tal pai, tal filho.

Jimin foi para o sofá, sentou-se, permanecendo em silêncio. Virei de volta para a janela, sem querer muito olhar no olho.

— Ele vivia intensamente, viajava muito, basicamente fazia o que queria, até meu avô chamar sua atenção. Disse para ele crescer e ameaçou tirar seu dinheiro.

— Nossa. ele murmurou.

— Ele e minha mãe se casaram pouco tempo depois.

— Bom, seu avô deve ter ficado feliz.

O Contrato (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora