:▹cɑpítulo 11

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Você acordou em um quarto que você não conhecia. O quarto era enorme e bem enfeitado, tinha uma temática de cores mais calmas: azul, branco, rosa, etc. Todas as cores em tons fracos.

Você estava com enxaqueca e sentia dores por todo o corpo. Você estava com uma blusa que nunca havia usado antes, era uma roupa branca simples, semelhante quando alguém fica no hospital. Depois de um tempo olhando para o teto tentou se levantar.

-Ai... Que caralho. - você resmungou quando não conseguiu levantar, e colocou sua própria mão na testa, revirando os olhos.

-Ah, então você já acordou, querida. - uma mulher desconhecida entrou pela porta com um belo sorriso estampado no rosto. Ela segurava uma bandeja, tinha olhos grandes e azuis, era loira, estava com um coque meio bagunçado e uma roupa que parecia ser de empregada. -Aqui está o seu remédio. - a loira colocou na sua frente uma bandeja com uma caixinha e um copo de água.

Sua visão estava embaçada demais para poder ver as coisas nitidamente.

-Perdão moça, mas onde eu estou? - você decidiu perguntar. -E que remédio é esse? - você falou enquanto olhava para a caixinha com um semblante confuso, e também preocupado.

-Ah, minhas sinceras desculpas. - ela disse se afastando. -Você não deve se lembrar do que aconteceu e nem deve saber quem eu sou. - você assentiu. -Pois não. Me chamo Jade Martin, eu trabalho para o senhor Oikawa... - ela mudou um pouco a expressão. -Na verdade, ele é um parente meu, mas isso não vem ao caso. - ela suspirou. -E esse remédio é o qual foi me dito para te dar.

-Continuo sem entender, mas pelo menos sei mais ou menos onde estou. - você suspirou tombando a cabeça para trás. -Esse remédio vai realmente me ajudar? - ela assentiu. -Bom, eu já não tenho muita escolha... - você tirou um comprimido metade vermelho e metade amarelo da caixa que estava na bandeja. -Espero que não seja chumbinho. - Você colocou o comprimido na boca, pegou o copo e bebeu a água que estava nele.

-Está tudo bem? - Jade perguntou, você assentiu depois de ter engolido o comprimido.

-Jade... Você poderia me dizer com mais detalhes o que... - você sentiu uma tontura e tombou para trás, fechando os olhos e ficando em silêncio. A loira colocou a mão na sua testa para ver se estava com febre, e estava com um pouco quente.

Depois de um curto período, você abriu os olhos e a garota estava ao seu lado, em pé. Você não estava tão tonta que nem antes, então continuou a falar.

-Enfim... Você poderia me dizer o que mais aconteceu? - Jade te olhou e suspirou. -Pode se sentar aqui na cama também. - você disse antes dela abrir a boca e começar a falar. Ela se sentou no espaço que você havia deixado para a mesma, e se aconchegou ao seu lado.

Você sentia que já conhecia Jade de algum lugar, mas sua visão não estava muito boa para recordações.

-Bom, você estava na festa de Tooru Oikawa... Você estava dançando com... - ela tentou se lembrar do nome, mas falhou. -um garoto meio loiro. - você arregalou os olhos ao se lembrar aos poucos das cenas, e que dançava com Kenma. -Você claramente havia ingerido muita bebida alcoólica, e estava bêbada.

Você ouvia atentamente cada palavra que saía da boca dela, e com medo do que havia acontecido.

-Não sei exatamente quando ou como, mas você estava com marcas roxas no pulso e em outros locais do corpo. - você olhou para seu pulso e viu marcas fracas, que estavam quase imperceptíveis. -Logo depois você desmaiou, o mesmo garoto que dançava com você te levou até Oikawa. Oikawa me chamou e falou para eu te levar até a casa dele, e te colocar no quarto de hóspedes. Depois disso, um garoto com cabelo verde, um loiro de óculos e Tetsurou Kuroo vieram te visitar junto com o mesmo meio loiro de antes... - você reconheceu de cara quem era esse "loiro de óculos" e "garoto com cabelo verde". -Eles estavam bem preocupados com você... Menos o loiro, ele parecia não se importar tanto. - você riu fraco meio ofendida, porém esse era o jeito do loiro. -O meio loiro e o verdinho insistiram em poder te levar para casa, mas eu tinha recebido uma ordem de não deixar você ir embora até estiver consciente e prometer que não iria tentar processar Oikawa. Depois de tanto Tetsurou, o verde e o meio loiro ficarem esperando você acordar, o médico que eu havia chamado veio aqui e disse para comprar esse remédio. - ela apontou para a caixa com os comprimidos que estavam em uma mesinha do lado da cama.

𝐀 𝐯𝐢𝐝𝐚 (𝐧𝐚̃𝐨) 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐣𝐨𝐠𝐨 [Kenma x Reader]Onde histórias criam vida. Descubra agora