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— Finn, do que você está falando? - Indaguei um tanto assustada com o'que acabei de ouvir e o cacheado balançou a cabeça em negação.
— Ah, nada, sua burra. - Ele disse isso e riu, saindo do banheiro e me largando lá, sozinha no banheiro masculino.
— Ok, ok, ok. - Suspirei alto e quando estava prestes à sair daquele lugar meio nojento, ouvi uma voz baixa sussurrar meu nome.
— S/n, S/n, S/n.. Sabe que não deveria estar perto dele, não sabe? Ou elas terão que te mostrar novamente.. - Mas agora eu conhecia aquela voz, ou pelo menos já havia ouvido ela antes.
— Quem é você? - Perguntei alto enquanto me virava par trás, e lá vi ele..
Jaeden Martell
— Oh, achou!! - Ele riu brincando com as mãos e me encarou de cima a baixo, o olhar dele estava me dando medo, mas eu conseguia lidar com isso.
— O'que está fazendo aqui? - Ele riu novamente e apontou com seu indicador direito para uma placa que estava pendurada na parede perto da porta.
"Proibida a entrada de meninas, caso você esteja lendo isso e seja um garota, favor se retirar."
— Ah, claro.. - Sorri fraco ao ler o comunicado, mas logo meu sorriso se desfez quando senti uma mão quente passear por minha cintura.
— Não dê atenção à ele, aquele estúpido não gosta de você, acredite em mim.. - As palavras de Jaeden estavam me deixando um pouco tanto, que nem percebi o momento em que fui agarrada e beijada pelo loiro.
— Jaeden, o'que está fazendo? - Indaguei alto e ele imediatamente se afastou.
— D-desculpa, eu não queria.. - O loiro proferiu apenas isto e saiu do banheiro às pressas, mas eu ainda me encontrava intacta.
— Tanta coisa estranha hoje, acho que devo fingir uma gravidez e passar 5 meses em casa, depois falar que cai e perdi o bebê... E vai ficar tudo bem.
[...]
Passamos o resto da manhã normal, era estranho o jeito que eles se comportavam como se nada tivesse acontecido.. Tipo, após o recreio encontraram o corpo de uma criança de 6 anos dentro do galpão de jardinagem do colégio, e depois que a polícia a os bombeiros foram embora as pessoas simplesmente "esqueceram".
— Você está bem? - Ouvi uma voz masculina atrás de mim e reconheci de cara quem era, me virei de frente para ter certeza e era ele.
— Acho que sim. - Respondi à Finn e ele sorriu, andou mais alguns passos até estar do meu lado e nós nos viremos de frente, para podermos sair daquela prisão temporária.
— O'que você acha sobre o garotinho? - Essa pergunta soou em um tom baixo, olhei para Finn e suspirei.
— Eu não sei o'que achar, não há contextos nessa história. - Respirei fundo, pronta para continuar dando minha opinião sobre esse caso. - Os bombeiros apenas falaram que algum animal havia pego a criança, mas que tipo de animal esconde o corpo de sua presa depois de roer uns meros pedacinhos? E também o garoto está morto à quase 5 dias e ninguém percebeu, nem os pais haviam sentido falta do próprio filho! É como se eles tivessem se esquecido do menino.
— Também acho isso. - Finn disse calmo e passou seu braço por minha cintura, em um tipo de "abraço de lado".
— Finn, sobre o'que você disse no banheiro.. - Tentei iniciar aquele assunto pois eu precisava saber se o'que ele havia falado era sobre o'que eu estava pensando.
— Esquece isso, ok? - Ele disse baixo e se soltou de mim, andando em uma direção contrária da minha.
— Que droga! - Resmunguei alto e sai andando para minha casa, havia até me esquecido de esperar Sadie.
Quando cheguei em casa estava tudo fechado, como de costume mas dessa vez pude reparar em uma luz acessa em meu quarto, como? eu sempre lembro de apagar as luzes.
Entrei em casa lentamente, deixei meus matérias no sofá da sala e subi as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível.
Ao chegar perto de meu quarto, a porta estava entreaberta e com isso eu consegui espiar uma boa parte do cômodo, até chegar na poltrona e perceber que ela estava virada para a janela coisa que ela nunca ficava, pois eu nem usava ela, apenas para colocar roupas limpas que eu fico com preguiça de dobrar na hora.
Abaixei meu olhar e pude ver dois pés, ok, havia uma pessoa dentro de minha casa e eu não fazia a mínima ideia de quem poderia ser e nem de como esse ser entrou aqui.— Entre, estava te esperando. - Aquela voz ecoou em todo os cantos de meu quarto até chegar em mim. Eu rapidamente adentrei o quarto e parei perto da porta, por precaução.
A poltrona girou lentamente até estar virada de frente para mim.— Jaeden? - Indaguei totalmente confusa ao ver o próprio loiro ali, ele continha um ursinho de pelúcia pequeno e branco em suas mãos, o meu ursinho.
— É, sou eu.. - Ele sorriu fraco e se levantou, andando em minha direção.
— O'que você está fazendo aqui? E como caralhos você entrou? - Eu estava tão confusa e tentando entender isso que nem percebi o momento em que Jaeden me puxou pela cintura e selou nossas bocas.
Aquele beijo foi estranho.. Sensações estranhas vieram à tona era como se eu não estivesse ali, meu corpo parecia flutuar e um novo sentimento apareceu..
❝ eu gosto dele, eu quero ficar com ele, eu quero ter ele, eu amo a presença dele, eu preciso daquele garoto.. ❜
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o garoto da casa ao lado | + finn wolfhard
Mistério / Suspense" eles estão em toda a parte, fique quieta " "eu os vi em meus sonhos.. " ─┈❥ horror story by @kamilyywolfhard :) #2 em terror - 18/09/2021. #1 em jaeden martell - 21/10/2021.