sensações

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- Caralho, que porra aconteceu? - Falei confusa ao olhar para os lados e percebi estar em meu quarto, deitada em minha cama, foi um sonho? Provavelmente.

- Até que enfim você acordou, anta. - Sadie disse assim que entrou em meu quarto, ela usava a blusa do uniforme da escola, mas não era sábado?

- Que dia é hoje? - Perguntei ao me levantar da cama e andei até minha janela, estava tentando decifrar se tinha sido realmente um sonho ou eu dormi o final de semana inteiro.

- Segunda, agora vai se arrumar! Falta 20 minutos. - Ela falou se referindo a escola e eu ainda sem entender comecei a me vestir adequadamente para ir para o colégio.

Já havia se passado três aulas e eu ainda parecia estar boiando com tudo, Finn não apareceu nos primeiros tempos, apenas no intervalo. E para me ajudar mais, aquele infeliz ficava me ignorando, até eu me lembrar de algo.

- Finn, você ainda quer que eu finja ser sua namorada? - Cheguei nele sem mais nem menos e indaguei séria, se ele ficasse meio confuso ou algo assim aquilo com certeza foi um sonho.

- Ãhn? - É, foi apenas um sonho e agora eu só queria que um buraco se abrisse no chão para mim entrar nele e nunca mais olhar na cara de ninguém.

- Não, nada, esquece. - Ele me olhou desconfiado e logo soltou um riso alto, fazendo todas as pessoas colocarem sua atenção em nós, será que eles não tem vergonha não?

- S/n, que papo é esse? - O branquelo azedo falou em um tom alto e riu novamente, se ele iria me humilhar na frente de todo mundo? Sim, ele com certeza iria.

- Vá se foder. - Não sei porque falei isso, apenas saiu.

- Oh, amor, fique calma eu não vou te humilhar na frente desses idiotas sem noção. - Finn disse isso dando ênfase na última palavra e agora eu tinha certeza de que ele lia meus pensamentos, não era possível. - Mas se você quiser ser minha namorada, eu topo.

- Finn, você fumou bosta foi? - O olhei incrédula e por alguns segundos a ideia de namorar " Finn Wolfhard o esquisito mais desejado por todas e todos " me pareceu ser bem boa.

- Você que começou com isso. - Ele sorriu sacana e aproximou-se mais de mim, pude sentir suas mãos gélidas pousarem em minha cintura, ele levantou pouquíssimo minha blusa apenas para poder tocar em minha pele, seguido disso o mais alto me puxou com força fazendo nossos corpos se chocarem, eu não conseguia ignorar o fato de que a escola toda estava nos olhando, mas deixei que ele comandasse..
o'que obviamente não foi uma boa ideia.

- Ótimo, outra vadia se jogando para o Finn, tudo normal por aqui. - Ouvi uma voz feminina e rapidamente olhei para ver quem era... Millie?

- Ah, vá se ferrar porra. - Finn disse e se soltou de mim, saindo de lá em seguida. E eu? Bem eu fiquei parada, encarando Millie, tentando processar tudo.

- Eu sabia que vocês iriam se pegar, mas não pensei que seria na escola. - Minha irmã apareceu ali do nada e se aproximou sorrindo para mim.

- Vá tomar no cu - Falei e logo comecei a rir, sendo acompanhada pela ruiva, todos já haviam saído dali e eu fiquei eternamente agradecida por isso. O resto das aulas foi bem normal, exceto o fato de Finn ter me ignorado o resto da manhã, novamente.

- Dá para parar de me perseguir? - O de cabelos encaracolados disse ao me prensar em um dos armários que haviam ali no corredor da escola. Todos já haviam ido embora, e eu aproveitei essa situação para me resolver com Finn.

- Depois que você me disser porque está me ignorando a porra da manhã toda? - O encarei séria e Finn não demonstrou nenhuma reação, continuou na mesma posição, parecia pensar em uma resposta ou algo do tipo.

- Porque eu quero.

[ o lacre cis do gato. ]

- Não quero que você me ignore assim, porque eu.. - Fui interrompida por Finn, que segurou meu rosto com uma de suas mãos, me fazendo o encarar diretamente em seus olhos.

- Eu sinceramente não ligo para o'que você quer, ok? Eu dou as ordem aqui, garota, então se você não quiser ser ignorada novamente sei lá porque, é melhor ficar caladinha. - Finn falou aquilo em um tom sério, sua voz parecia mais grossa e rouca e por motivos totalmente desnecessários eu senti um leve desconforto, mas um desconforto bom, nas minhas partes baixas e aquilo foi tão estranho que eu também me senti na obrigação de beijar aqueles belos lábios que Finn tinha, enquanto ele me dava uma bela "bronca" eu apenas imaginava coisas impróprias que eu e ele poderíamos fazer quando estivemos sozinhos e... NÃO, não, não e não. - Você está me ouvindo, porra?

- S-Sim.. - Na verdade eu não estava, mas tudo bem.

[ gaguejou? perdeu o argumento, gata. ]

- Ah, é? Então me diz as últimas quatro palavras que eu falei. - Essa me pegou de surpresa, eu não fazia a mínima ideia do que aquele filho da puta lindo havia falado.

- Você quer transar comigo.

- Ah, ok, acho que você não está muito bem, certo? - Acordei de meu transe assim que percebi o'que estava acontecendo.

- Não, espera, o'que? - Eu queria simplesmente sumir, tipo, sumir para sempre e nunca mais voltar, e esse garoto ele..
Ele me dá uns coiso estranho.

- Acordou agora para vida, é? - Ouvi uma risada debochada de Finn e dei um forte tapa em seu peito o fazendo recuar um pouco para trás.

- Isso dói, porra. - Ele gritou alto e levou sua mão direita até onde meu tapa havia acertado, logo ele me encarou com um olhar perverso e eu pude jurar que não era Finn que estava ali.

- F-Finn, desculpa eu.. - Fui interrompia por ele novamente, que agora me empurrou contra o armário fazendo minhas costas doerem, com tamanha força que ele usou. - Porra..

- Hoje à noite... - Ele parou de falar apenas para se aproximar mais de mim e então ele colou nossas testas e olhou nos meus olhos, eu fiquei totalmente hipnotizada com aquelas belas orbes negras me encarando assim.. Ele aproximou seus lábios de meu ouvido e eu senti todo o meu corpo esmorecer. - Me aguarde, garota. - E então ele foi.

sem or, que capítulo mais merdinha.
ignorem qualquer erro ortográfico.
votem e comentem, isso me motiva muito. <3

o garoto da casa ao lado | + finn wolfhardOnde histórias criam vida. Descubra agora