Power Queen - Twilight

TWO - New Years Eve and Spanish Flu

Chicago - Século XX

ANO 1918

Carlisle acabou indo trabalhar em um hospital em Chicago durante a epidemia da gripe espanhola, trabalhando durante o turno da noite e, depois fingindo dormir em casa onde sua filha sempre tocava piano pra ele, Carlisle sentia-se culpado por não poder salvar mais vidas durante o dia. Felicity tentava o consolar de sua maneira, nunca foi muito carinhosa, mas amava o pai mais que tudo.

Durante a epidemia, Carlisle conheceu   Elizabeth Masen, que tinha a doença, porém havia chances de viver, se não fosse por se mostrar tão persistente ao querer ela mesma cuidar do filho, Edward, que estava morrendo da Influenza também.

Elizabeth implorou para que Carlisle curasse seu filho alegando saber que ele era o único capaz disso. Nisso, dias depois, Elizabeth acabou falecendo. Embora estivesse confuso, Carlisle percebeu que Edward estava prestes a morrer e como estava sozinho no mundo. Então, transformou-o em vampiro, em 1918.

Felicity não tinha gostado da nova aquisição para família, mas aceitou por respeito ao pai. Afinal, não poderia ser tão egoísta, mesmo que em seu íntimo estivesse odiado.

____ É realmente necessário que ele conviva conosco? - Ela o questionou, enquanto observava Edward, no seu segundo dia após a mordida.

____ Sim, não podemos deixá-lo sozinho. - Respondeu seu pai.

____ Eu posso, não acho que seremos uma família no futuro.

____ Está enganada filha. - Respondeu, observando a transformação de Edward.

Felicity deu a conversa por encerrada, não iria mais alertar Carlisle.

Wisconsin - 1921

Em 1921, Carlisle, Felicity e Edward agora um Cullen se mudaram para Wisconsin, onde Carlisle tratou de Esme, depois de uma fracassada tentativa de suicídio pela perda de seu filho.

Carlisle se sentiu obrigado a salvá-la e se apaixonou por ela, Felicity ficou muito feliz pelo seu pai. Esme e Carlisle se casaram algum tempo depois.

A relação entre Felicity e Esme era maternal da parte de Esme. Felicity talvez, só talvez considera-se ela como uma segunda mãe, mesmo que ela não tenha conhecido Martha, mas sentia um grande carinho por sua mãe verdadeira.

Por quatro anos viveram em harmonia até que em 1925, Felicity resolveu ir embora sem se despedir deixando somente uma carta. Ela tinha se convencido que tinha motivos para tal decisão ou só foi seu pensamento egoísta, querendo algo mais do que uma família.

Queria liberdade.

Por quatro anos viveram em harmonia como uma família até que Felicity percebeu a falta de atenção que seu pai lhe dava. Sua atenção foi diminuindo com o tempo, até deixá-la completamente de lado, e ela não gostou.

Sempre quando seu pai chegava dos hospitais ao longo dos anos sempre pedia pra que ela tocasse uma melodia no piano, mas com tempo seu pai pedia somente para Edward tocar.

Carlisle achava que Felicity não gostava de tanto grude, e resolveu dá seu afeto carinhoso para Edward, ajudá-lo em sua nova vida.

Carlisle se afastou de Felicity sem nenhuma explicação, Edward via e ouvia o sofrimento de sua "irmã", quando o escudo dela se abaixava sem ela perceber. Ele sabia que atenção que recebia do patriarca, eram pela tristeza que ele estava por ter perdido o controle quando atacou uma mulher no cinema e ter provado sangue humano.

Em momentos de vulnerabilidade, Edward conseguia ter acessos aos pensamentos dela. Felicity resolveu bloquear seus pensamentos para que Edward não soubesse o que ela iria fazer. Com o tempo ela o odiou, nunca aceitou sua chegada na família.

Na sua cabeça ela tinha motivos. Podia ser ciúmes ou implicância, ela não se importava.

Ela sempre foi a filha única e do nada, seu pai resolve ter mais um filho. As vezes ela detestava a compaixão que seu pai possuía, o senso do dever que ele adquiriu por Edward.