quatro

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CECÍLIA FERRI

– Que saudadeeee. – Júlia fala me abraçando, ela havia ficado duas semanas fora fazendo seus voos, então era duas semanas longe dela, eu sentia muito sua falta.

– Nem me fala, nossa minha escala estava muito puxada, não tive tempo pra nada, e como está o seu trabalho?

– Está tudo ótimo, eu e a Bruna estamos super próximas, nem parece que realmente é um trabalho.

– É eu estou vendo a aproximação de vocês, e sim eu estou com ciúmes.

– Você sabe que é a primeira da minha vida. – Falo abraçando minha melhor amiga que sorri.

– O que aprontou esses dias?

– Ah nada demais. – Falo evitando os momentos que tive com Bruno para ajudá-lo com ela.

– O Bruno me contou que vocês patinaram no gelo. – Ela fala e eu dou um sorriso lembrando.

– Ele tentou patinar né, eu patinei.

– Hmmm, tá rolando algo que eu não tô sabendo? – Ela faz uma cara safada e eu reviro os olhos.

– Você sabe que não, ele da em cima de você, não de mim. – Falo e ela pareceu surpresa.

– Ele te falou?

– Sim, ele não faz seu tipo?

– Você que sempre colocou ele em um pedestal Ceci, eu não ia ficar com ele, você poderia ficar brava.

– O que? Claro que não, eu gosto dele como o atleta que ele é, tipo, nada demais, você pode ficar com ele se você quiser, quem sou eu pra falar o contrário? – Falo e ela me pensativa.

– É, vamos parar de falar sobre isso, acabei de chegar e estou louca pra comer pizza, vamos comprar?

– Vamos.

Júlia ficou até tarde no meu apartamento, não tocamos mais no assunto do Bruno, eu como uma boa amiga deveria estar tentando vender o peixe dele, a questão é que eu simplesmente não conseguia.

No outro dia acordei com várias mensagens seguidas da minha mãe falando para eu não esquecer do aniversário do meu pai, respiro fundo pensando em uma surpresa perfeita para ele.

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Eu: estou te fazendo muitos favores, preciso de um agora.

Bruno: Hahahaha o que você quer Ceci?

Eu: É aniversário do meu pai amanhã, ele que fez eu gostar de vôlei, e ele adora você, ele não faz ideia que eu te conheço, quero que você vá comigo na festa.

Bruno: Quando? Fechou.

Eu: Amanhã, a noite, te passo o endereço.

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Foi mais fácil do que eu imaginei, fui para o shopping achar um presente para ele e compro um relógio, dei uma passada nas lojas e não resisti de comprar uma roupa pra mim.

No outro dia passei o dia todo ansiosa, tentava me convencer que era apenas para ver o meu pai, mas no fundo eu sabia que estava ansiosa para estar na presença de Bruno, ele era muito amigável, ele fazia as pessoas se sentirem bem perto dele.

– Eu nem sei como te agradecer por ter topado, sério, ele vai ficar muito feliz. – Falo enquanto entro no carro, ele sorri me dando um abraço rápido.

girl almighty | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora