quarenta

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CECÍLIA FERRI

– Meu Deus do céu, que dor de cabeça. – Falo passando a mão na testa e respirando fundo, olho para o sofá e vejo Bruno jogado nele, roncando, igual um porco.

– Bruno, acorda. – Chacoalho ele que reclama alguma coisa que não dá pra entender e depois abre os olhos.

– Bom dia, meu Deus como chegamos aqui ontem?

– De táxi? Eu não sei, aquela tequila do tatuador era forte mesmo, MEU DEUS NÓS FIZEMOS UMA TATUAGEM. – Ele da um pulo no sofá indo até o espelho e levantando o braço, eu reviro os olhos e seguro a risada.

– Você viu? Enorme né? Você foi muito corajoso.

– Nós somos muito bregas. – Ele balança a cabeça negativamente e eu sorrio concordando, realmente éramos.

– Que dia louco foi ontem, você sempre surge do nada atrás de mim quando eu vou para outro país, como se fosse outra cidade?

– É, geralmente eu faço isso.

– Você veio agora porque não vai conseguir ir no desfile?

– Não, eu vim agora porque eu estava com saudade, eu preciso ir embora amanhã para voltar pro treino mas daqui um mês eu estou de volta. – Ele fala e eu abro um sorriso gigante abraçando seu pescoço e beijando os seus lábios, ele me pega no colo fazendo eu dar um gritinho assustada e ele ri, ele caminha até a enorme cama de casal e me coloca sobre ela, eu arranco sua roupa como uma louca, eu estava com muita saudade desse homem, eu tinha a necessidade de ter ele.

– Você está uma leoa. – Ele fala rindo enquanto eu beijo seu abdome descendo para seu membro, ele afunda ainda mais a cabeça no travesseiro e segura meu cabelo me incentivando nos movimentos, eu engasgo com seu membro algumas vezes e aquilo parecia fazer ele sentir ainda mais tesao.

– Estou uma leoa porque estou com saudade, inclusive eu que vou comandar os movimentos hoje. – Ele concorda jogando a minha calcinha para algum lugar do dormitório e eu sento em seu membro espalmando as minhas mãos em seu peitoral para conseguir me movimentar melhor, sentir ele era a melhor coisa do mundo, e por meses achei que nunca mais iria sentir o seu corpo, eu realmente queria aproveitar ao máximo.

Nossos corpos suados, suspiros, alguns tapas e puxões de cabelo, a cara dele coberta de desejo enquanto eu rebolava em seu colo, era impagável.

– Eu não aguento mais. – Ele fala ofegante me apertando mais sobre ele, minhas pernas começam a tremer me mostrando que havia chego ao orgasmo, e segundos depois sinto ele desmanchando dentro de mim.

– Você estava insaciável hoje Ceci, pelo amor de Deus. – Ele fala e eu gargalho, dando um beijo em seu pescoço.

– Era saudade, muita saudade. – ele sorri fazendo um carinho em meu cabelo e eu me aconchego ainda mais a ele, eu estava com saudade de casa, mas com Bruno ali comigo, eu pude perceber que ele era o meu lar, e aonde estivéssemos, eu estaria em casa se ele estivesse comigo.

1 mês depois

– Meu Deus do céu, eu vou chorar. – Mamãe fala entrando no camarim acompanhada de Bruna que me olhava com os olhinhos brilhando, as duas me abraçando fortemente e eu começo a chorar aproveitando que ainda não estava totalmente maquiada, hoje era o dia do grande desfile da coleção, e depois disso eu poderia voltar para o Brasil para ser representante da marca lá, tudo bem que constantemente estaria viajando, mas eu amava essa vida.

– Eu não acredito que vocês vieram, eu estava com tanta saudade, eu estou muito feliz por vocês estarem aqui. – abraço elas novamente que começam a rir.

girl almighty | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora