Agente F.B.I (CAMREN) - 2° Temporada

Mentiras

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[ Pov Lauren Jauregui ]

Abri meus olhos aos poucos tentando me acostumar com a claridade do quarto e logo tateei a cama para ver se minha esposa havia voltado durante a madrugada, mas ela não voltou. Me sentei na cama e passei as mãos em meu rosto olhando em volta. Nem sinal dela.

Fiquei um tempo olhando para o lado vazio na cama, pensando que minha noite poderia ter terminado tão bem, mas tudo tá tão difícil. Droga, por que tinha que ser logo eu? Por que essas coisas tinham que acontecer logo comigo?

Me levantei e fui até o banheiro escovei meus dentes e tomei meus remédios para tontura, enjoo, paciência e estresse.. brincadeira, essas últimas não tem infelizmente. Fui tomar um longo banho pra esfriar a mente, falando em esfriar a mente eu tenho que falar com certa urgência com a médica que o doutor me deu o número, só não sei como irei fazer isso já que aqui não pega sinal.

Saio do banheiro e me arrumei para descer pro café da manhã, todos já estavam acordados e alegres como sempre e eles estavam espalhados pela casa e outros na piscina. Fui até a mesa que já estava toda pronta, Selena com o Chris já estavam lá.

- Cadê meu filho?- perguntei pegando uma torrada para passar geleia.

- Tá com sua querida esposinha no celeiro. Olha isso, amor. Que hilário.- respondeu Chris mexendo em seu celular e mostrou algo para a Selena.

- Eles vão cavalgar será?

- Pelo visto sim.- Selena respondeu também mexendo em seu celular.

- Achei que não pegasse sinal aqui.- digo mordiscando minha torrada.

- A Allyson deu um jeito e colocou Wi-Fi antes da gente vim pra cá.- diz Chris me dando um sorriso.

- Tinha que ser a Allyson mesmo, nunca que ela ficaria sem internet.- digo rindo e negando com a cabeça.

- Falando bem de mim, cunhadinha?- escutei a voz dela e rir quando a mesma se sentou em minha frente.

- É uma surpresa ver você acordada cedo, já que ontem bebeu demais.- digo e ela riu.

- Não bebi tanto quanto sua esposa.- diz começando a preparar seu café e eu revirei os olhos.

- Você tinha que trazer internet pra cá né?- brinquei e Allyson riu.

- Eu não sou uma gênia, cunhadinha? Vai diz que sim.- implorou falsamente unindo as mãos e eu rir.

- Você é uma estraga prazer isso sim, aqui é um ambiente aonde só é pra curtir a fauna e a flora, aqui é maravilhoso...

- Nem vem com essa conversar pra cima de mim, cunhadinha. Desde quando esse fim de mundo é maravilhoso? Só mato e mato, se você olha pro sul, mato. Se você olha pro norte, mato. Qualquer lado que você olhe tem mato, isso é tedioso, por mim não sairia da cidade, eu só vim pra cá por causa que me lembrei da adega do vovô.- diz ela dando de ombros e eu ri.

- Você ainda não tem idade pra beber, Allyson.- diz o avô da Camila saindo da cozinha com uma xícara na mão e a bengala em outra mão.- Você já andou entrando de novo na minha adega? Sua mãe deveria te descer a mão pra ver se você aprende a respeitar.

- Calma aí, vovô. Não precisa se estressar, olha o coração em.- diz Allyson e riu por fim, mas o avô dela permaneceu sério à encarando.- Qual é vô? Quer brincar de estátua?

- Vou ter uma conversa séria com sua mãe, você não tem limites, garota, você não respeita ninguém. Aonde já se viu, uma garota de treze anos já ingerindo bebida alcoólica, o que mais se esperar desse mundo, meu pai? Se fosse comigo, mas de fosse comigo..- dizia seu Venâncio saindo dali.