capitulo 14

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Sr. Corvo
 

Uma lareira, mas não é a minha onde eu estou?  Olho ao redor e vejo uma pequena casa de campo por dentro, reconheço pois minha mãe tinha uma parecida

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Uma lareira, mas não é a minha onde eu estou?  Olho ao redor e vejo uma pequena casa de campo por dentro, reconheço pois minha mãe tinha uma parecida.

Me levando tentando entender como vim parar ali, mas um cheiro, delicioso devo admitir vindo da lareira acorrentar meu coração e meu corpo de move sozinho até lá

- querido — uma mulher de cabelos brancos como a neve pula em mim, deixando parte dele pegar no meu rosto , mas não me importo — que bom que acordou — ela dá um sorriso de leve — eu preparei a janta de hoje espero que goste e... — ela começou a tagarelar, mas aquilo não me importava, toda frase, toda palavra tudo era como um elixir que saia dela.

Meu corpo a toma pela cintura e a beija intensamente, como se uma criança comendo biscoitos escondidos dos pais.

- amor — ela diz totalmente ruborizada — não é hora para isso, temos que comer e... — eu a beijo novamente.

- mas quem foi o tolo que colocou horários que eu posso beijar minha esposa? Poderia me dizer o nome e o endereço, preciso ter um conversa com ele.

Ela ri, a risada mas bela que já vi em toda minha  vida de luxo, apesar de simples.

- bom... ninguém são regras sociáveis, as moças na cidade dizem que é promíscuo fazer coisas fora do quarto! — ela diz com convicção.

- então eu devo ser o ser mais promíscuo que já pisou nessa terra, não querida? Se lembra... de quando fizemos na bancada, você não gostou? — meus lábios se aproximam da orelha da mesma— ou seus gritos de prazer eram uma mentira ?

Posso ver seu pescoço ficar vermelho e sua pele aquecer e um pano bater no meu ombro enquanto ela fica na ponta dos pés.

- não diga tais coisas fora de casa — ela diz claramente envergonhada, mas era ótimo ver suas bochehcas rosadas. — imagine, se comentam... — ela dá um gritinho  e eu a puxo para meu colo.

Ela ri de leve.

- Erasmo — ela ri e massageia meu cabelo e me Beija.

- eu querida — passo a língua nós meus lábios para sentir mais do gosto dela.

- creio que ... eu verdadeiramente não me importa com o que os outros digam de mim. — ela ri e me Beija novamente.

- eu já sabia disso.

- sabia?! — ela arregala os belos olhos dourados — Como?!

- no momento que escolheu de casar comigo — vou  a levando para um sofá azul que beirava a uma janela de madeira. — um rapaz odiado por toda a vila. — digo beijando o rosto dela.

- quem seria louca o suficiente,para fazer tal ato — diz irônica.

- não... sei — a encaixo entre minhas pernas a fazendo sentir minha ereção. — talvez ... — vou cheirando o cabelo da mesma— a mulher mais sabia que eu já tenha conhecido.

Ela ri novamente e me olho apaixonada, um olhar que não tinha nunca antes visto.

- suponho.. que essa mulher sabia esteja morta de fome e... — eu lhe roubo um beijo novamente, apertando levemente a parte interna de suas coxas— oh... — os olhos dela se arregalam, e as bochechas ficam mais rosadas.

Adoro ver como nós já fizemos coisa mais vergonhosa mas ela sempre fica com um belo tom rosado no rosto.

‐ eu também estou com fome sabia — digo fazendo uma leve massagem no seu clitóris, mas não o suficiente para estimular ela por completo. —  mas é algo digamos... diferente do comum.

- mais  — ela diz levemente suada e com um olhar de súplica, mas eu continuo no mesmo ritmo — isso pode ser qualificado como tortura sabia ?! — ela diz ofegante.

- não é tortura se a pessoa, gosta não é querida — com a outra mão que me sobrou eu abro os botões do vestido dela e começo a chupar seus peitos.

- era.... — ela não consegue completar a frase por uma rajada de chuva nós atinge, e quando viro pro lado ela não está mais lá.

Olho e estou de novo, no chão com uma poça de sangue ao meu redor.

Droga. Um sonho de novo.

Tudo não passava de um sonho, fiquei desacordado de novo. Na caverna.

As gotas de chuva descem lentamente causando um barulho super desconfortável aos meus ouvidos.
Toco neles e levo os dedos a minha boca.
Sangue.
Aconteceu novamente. Deveria tê-lo o matado, quando tive a chance. Não adianta nada viver em sonhos.
Vou até a boca da caverna mancando, para ver se suporto a chuva.
Não... no estado que estou, não suportaria nem um leve vento.
Me reencosto na boca da caverna e tento fazer uma compreensa com um pedaço da minha camisa antiga, não é a primeira vez que estive aqui, sempre brincava nesse lugar,ou fugia como estou fazendo agora.

Respiro fundo.. e...tudo va ficando um ponto... preto... preto... preto...
....
.....
....
...

Um campo de flores? Olho pras minhas mãos que mãos... pequenas e que corpo... minúsculo.
Um bem o campo de flores violetas e uma voz agradável chamando meu nome ao longe. Mas não o suficiente para eu ouvir.

- hey... ... ... venha — outra voz de criança,uma... garota?

Corro em direção a voz como uma presa foge do predador... correndo.

Correndo
Correndo
Correndo
Correndo

Por que eu nunca a encontro?

Por que está tão longe

Venha para mais perto

Tenho certeza que se esperar um pouco serei capaz de brincar com você

Correr...
Correr...
Correr...

Só mais um pouco...
Estou chegando...
Por favor me espere....

- eu ja estou te vendo ........ venha brincar — pequenas risadinhas botam ser ouvidas.

- estou... — digo ofegante — chegando, me espere.

Correr mais rápido
Só um pouco mais
É uma curta distância
Me espere.
Me espere.
Estou aqui.
Me espere.
Eu te amo.
Me espere.
Me espere.
Me espere.
Me espere.
Me espere.

De repente, depois de muito a procurar finalmente consigo ver a silhueta de uma criança de não mais que 5 anos cabelos ondulados longos que estavam refletindo a luz do sol em meio às inúmeras flores virada para um delas sentindo o docê aroma.

- estou aqui. — digo ofegante, mas calmo, por ter finalmente a encontrado. 

- sabia que chegaria — ela diz sem se virar e arrancando uma das belas flores para me dar — você sempre volta para casa.

Fuga e Paixão - Além Do Tempo Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora