Fuga e Paixão - Além Do Tempo Livro 1

capítulo 25

Zendy

- seus lábios grudados nos meus por essa chuva, zendy, pequeno floco de neve. — ele diz mordiscando levemente o lóbulo da minha orelha, ele se afasta é me olha apaixonadamente, seus olhos brilhavam podia ouvir seu coração palpitar por entre a chuva, os músculos
Dele estava brilhosos por conta da água. Eu admirava seu corpo como uma bela escultura, havia cicatrizes, deveriam ser causadas pela madrasta que odiava ele, ou mesmo pelo pai, mas por que alguém faria isso com um menino, tão graciso.

- concente — so ouço o final do que ele falou e não termino meu pensamento quando  nossos lábios se tocaram.

Era como comer  o bolo os balas, uma bela brisa no verão depois de um dia quente. Um refresco depois de um trabalho no campo. Melhor do que imaginei.

Começei a colocar as mãos sobre o cabelo dele e acaricia-lo, percebo que achei o meu lugar para onde voltar para onde fugir.

Paro o beijo rapidamente e digo em um tom amorosamente felino.

- Serei sua casa agora— pulo no colo dele tentando me aproximar cada vez mais das batidas do coração dele, como minhas pernas em volta de sua cintura,e intensificou o beijo cada vez mais.

Ele para o beijo então e diz:
- e eu serei a sua, o lugar para  onde você pode voltar ou me levar para onde.

- me lembrarei disso. — me aproximo para mais um beijo, mas nós dois ouvimos sons de farfalhar na floresta,olho a direção e depois olho assustada para o zack.

- não se preocupe, são só os lobos da minha alcateia — ele ri. — não vai te matar, se não provocar eles.

- mas por que estão aqui? Pera alcateia? Mas você não é um lobo. — olho ele de cima a baixo depois olho a lua — é lua cheia... você não se transformou — cerrei os olhos na direção dele e enchi as bochechas de ar, ele rio e minha cara   esbanja confusão.

- não... — me diz com o sorriso marcando lindamente seu rosto. —nem lobisomem nem um lobo, minha mãe era uma bestial loba, podia ser transformar, eu apenas tenho traços pequenos, e quase invisíveis da minha bestialidade. — ele me mostra as garras nas unhas, e os dentes mais  pontuados, realmente, coisas que se ele não mostra-se eu não teria percebido, exceto os dentes.

- não estava assim um minuto atrás quero dizer.. nós beijamos e não  senti dentes tão pontuados. — não dá tempo de terminar a frase, quando as presas dele, ficam como dentes comuns novamente e suas garras voltarem ao normal.

- vê eu consigo me controlar — ele termina de falar mas tudo que vejo são dois olhos amarelos, no meio da mata e meu corpo se estremesse.

- se acalme — ele sussura para mim — nada vai acontecer com você, eles vieram me alertar.

- te alertar por o que? — minha frase não termina quando o lobo fica focinho com nariz comigo, me encarando com a sua respiração quente, e seus olhos selvagens prontos para matar.

Ele se afasta um pouco olha o zack e então fala,um lobo fala.
Sempre soube da existência de outros seres místicos além de mim, mas nunca vi um de perto, são conhecidos por ríspidos, por conta da maldição, as lendas falam que pode ser inúmeras coisas, mas ninguém nunca sabe exatamente qual a maldição que eles carregam.

Ele se senta na beira do lago olhando o zack.

- sabe o que acabou de fazer? — falou calmamente — tem certeza da sua decisão? — os pelos pretos dele, incrivelmente estavam ficando mais bonitos, com a chuva que nos atingia. 

Zack me olha fica em silêncio por um momento e responde da mesma forma calma que o lobo.

- nunca tive tanta certeza na minha vida.

O lobo apenas faz um troca de olhares com zack levanta e some no meio da mata novamente, como se nunca estivesse ali.

Ficamos no lago em um abraço por mais algumas minutos quando saímos.

- um dia depois do ano novo, irei fugir para o país vizinho — ele diz me ajuda do a me secar e vestir— meu pai tem negócios com o imperador, no ano novo, e eu não poderei claro, por conta da bestialidade.

- por isso as cicatrizes? — falo fazendo um leve carinho no cabelo dele.

- também, mas isso não é assunto para agora — ele se levanta e coloca as próprias roupas.

- amanhã, um pouco mais cedo, no mesmo lugar, vou te mostrar um pouco do meu país. — ele sorri.

- um pouco mais cedo? Farei questão de  estar lá.

𝚣𝚊𝚌𝚔

Depois de deixa-la na porta dos empregados, vou para meu escritório novamente.
Orfeu quer me ver amanhã de manhã
Acho que ele gostou dela. Se não tivesse ele teria arranhado o rosto dela, como papel de alfa correto?
Acho que não terá nenhuma, dificuldade para encontra-lo amanhã.
Coloco minha  cabeça na poltrona e pego no sono

Acordo 2 horas depois com uma dor de cabeça terrível e com a voz fina de madelaine, pedindo para que eu abrisse a porta.

Levanto devagar, quase cambaleando é com um mal humor terrível.

Abro a porta e lá está a loira de olhos verdes me olhando.
Ela pula em mim me dando dois beijos na bochehca,olho atras dela e vários homens e algumas mulheres, com convites,bolo e flores segurando tudo que p dia se haver em um... engulo em seco um casamento, droga.

- oh querido! Veja quanta coisa maravilhosa, convidei só os melhores decoradores para nós ajudar ! Vejam como meu noivo lindo — ela me abraça e faz carinho no meu cabelo. Tento me afastar mas ela sai saltitante resolvendo coisas desse casamento de fachada.

Depois de duas horas de arranjos e doces horrívelmente açucarados, todos saem menos ela.

- gostou querido? — a voz dela sai docê, mas arranhava como mil facas.

- .... claro. — será que ela não percebe? Que se não tivéssemos um contrato não precisaria vê-la ?

Ela se aproxima de mim  colocando as mãos perto da minha nuca.
Ela se aproxima dos meus lábios.

- nos vamos nós casar então é bom treinamos— ela diz se aproximando dos meus lábios.
Vou me afastando dela colocando ela de lado,mas ela apenas continua. Quando um brilho, não de amor, talvez confusão, ódio, aparece  os olhos verdes dela e ela se afasta.  — você tem razão, vamos esperar o casamento.

Ela se levanta e sai sem se despedir é tranca, não  bate a porta, finalmente.
Levanto e vejo ela entrar na carruagem e sair da mansão,agora eu posso conversar com orfeu.

Saio correndo em direção a alcateia.

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