capítulo 29

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Zendy

Olho ao redor e vejo um chalé muito agradavel, uma lareira, rustica de mais para ser da mansão  Abraham,  as paredes eram revestidas de madeiras arredondadas muito bem contadas porém sem o verniz necessário, observo minhas roupas e é um vestido... com um estilo diferente do que normalmente uso, é bonito claro, tem cordas que prendem ao centro do vestido e um pano não muito confortável, mas é algo estranhamente familiar para mim, olho a panela na qual estou cozinhando e vejo que ela é feita de barro, não de ferro, de barro, começo a mecher a refeição na panela, e percebo que ou eu virei uma marionete, ou isso e um sonho muito estranho.
Ouço passos leves e pesados vindos na minha  direção, meus lábios fazem um sorriso tímido, fingindo não ouvir de onde ver os sons.
Um braço se fecha na minha cintura e uma voz agradável e calma como o vento sussura no meu ouvido:

- está com um cheiro delicioso, querida.— sinto seus lábios quentes encostar em na minha nuca, fazendo meu corpo tremer e ofegar com um simples toque.

- meu sol e estrelas — desligo a lareira rústica coloca a panela do lado da bancada de madeira e me viro para encara-lo. — chegou cedo hoje. — meus lábios se contraem. E tento ver a feição dele seus olhos mas só pude ver o físico dele, era alto, e magro, mas tinha alguns músculos a mostra  no braço, ele estava sem a maldita camisa, Santos! Apesar das cicatrizes, era lindo em inúmeros sentidos. Ele tinha um pedaço de madeira cortado não muito longe dos seus pés, e vestia um short largo, sua pele branca estava bronzeada por conta do sol, que deveria estar pegando já que estava trabalhando.

Ele me puxa pela cintura para encara-lo.

- sempre chego nesse horário... eu diria que hoje eu me atrasei — ele fala de uma forma mais rouca fazendo meu corpo estremecer.

- foi buscar alguma meretriz? Nesse meio período? — falo em tom de brincadeira, mas ele responde sério e mais libidinoso.

- quem precisa de meretrizes quando tenho você na minha  bela vida ophelia — ele diz descendo as mãos pelo meu vestido e colocando uma das mãos na minja parte íntima, enquanto a outra tentava puxar a corta para o vestido cair.

- Erasmo... — falo já ofegante com os movimentos promíscuos e certeiros dele.

- nome. — ele diz aumentando a velocidade e colocando dois dedos em uma área nunca antes explorada por mim

- eras... mo.. — a voz sai quebrada e trêmula com um gemido forte.

- nome. — ele fala novamente aumentando a velocidade e diminuindo de uma forma torturante.

- amor. — no momento em que digo essas palavras meu vestido cai como uma seda do meu corpo, me deixa do nua na frente do rapaz de porte físico admirável.

Um sorriso sedutor é visto nos lábios dele e então,um beijo com nossos corpos grudados acontece.

- entende querida... — ele põe uma das mãos sobre meus seios e começa a massagealos de uma forma docemente cruel. — por que procuraria outra, se você é a única na qual tem essa bela voz quando te toco.

- já testou em outras? — pergunto com a cara enfiada em seu peitoral.

- por que precisaria ? Alguma vez já viu uma abelha comendo esterco como uma mosca? — ele diz colocando as mãos novamente dentro de mim.

- não... mas... sua.. masculinidade, precisa.. — a frase não se completa quando sinto algo maior dentro de mim fazer movimentos rápidos.

Sinto um beijo voraz vindo dele junto com um fala rápida.

- você está duvidando da minha masculinidade querida? Você é a única que deve saber como eu sou, nos dias nas noites — sinto ele morder o lóbulo da minha orelha — e seus sonhos mais quentes.
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Esse sonho de novo?
Acordo em um sobressalto vendo a mesma sala quebrada do templo.

Meu coração acelera quando vejo zack em pé com as feridas curadas. Apenas algumas cicatrizes, mas isso não importa, ele estava bem, vivo e bem. Mas, como as feridas dele se fecharam tão rapidamente?

Ele se vira me vê acordado e se abaixa onde estou sentada.

- querida... — ele me abraça. — por que está chorando?

- estou? — eu estava desde o momento em que vi seu corpo de pé e curado sem nenhuma ferida, meu rosto escória lagrimas de alegria.

- sim.. e sua dor é pior do que mil balas no meu corpo — ele coloca os dedos perto das minhas pálpebras, secando minhas lagrimas.

- eu te amo. — essas palavras desabrocham da minha boca como as flores na primavera, meu coração grita de felicidade e palpita em harmonia, são as palavras mais simples do mundo mas ao mesmo tempo as palavras mais satisfatórias que minha boca teve o prazer de falar. Que reprimi, por medo de perde-lo dele sumir da minha vida, assim como meu irmão. Mas ele estava aqui comigo, ele sobreviveu, nos sobrevivemos.

Um sorriso largo se abre do rosto de zack junto de suas cozinhas marcadas, então suas pupilas dilatam, e ele começa a sorrir como uma criança que vai na primeira vez a casa de um amigo.

- eu também te amo. — ele me beija intensamente. — essa foi a primeira, de muitas, muitas, muitas, muitas, muitas vezes que você vai dizer isso para mim, e para nossos muitos  filhos e nossos netos, viveremos felizes no frio do Norte e ninguém será capaz de dizer que um dia a solidão nos abalou — seu olhar estava vivido e apaixonado. Os olhos mais nos que já vi.

- nem tantos filhos assim — eu sorrio levemente.

Ele ri também.

- saiba que eu quero uma grande  família — ele me pega pela cintura e me coloca no chão do templo, com um olhar parecido demais com o rapaz do meu sonho.

Ele começa a beijar meu pescoço, mas como se sua consciência voltasse a si ele se levanta e me ajuda a levantar.

- me desculpe... não quero fazer nada que te machuque...

- não fará — sorrio e o abraço.  — sei que suas intenções para comigo são melhores que eu posso esperar.

Ele me pega e me rodopia no ar como um presente feito apenas para ele.

- você é meu bem mais precioso que farei questão de cuidar com muito zelo

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⏰ Última atualização: Aug 29, 2023 ⏰

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