Prov's Jisoo
As semanas seguintes não foram muito boas pra mim, fiquei a maior parte do tempo em casa, senti muita dor de cabeça e náuseas, fora a insistência dos meus pais para que eu procurasse logo um novo médico, eu pensei que poderia infrentar tudo sozinha, mas hoje eu vejo que foi burrice, as coisas so vão piorar daqui pra frente. Na manhã seguinte tentei levantar um pouco da cama, fiz minha higiene matinal e tomei um susto ao me olhar no espelho, estava muito pálida e parecia fraca, eu nunca fui assim, nunca deixei nada me abalar.
Depois de um banho desci para a cozinha e constatei que não tinha nada de descente na geladeira para comer, não tinha jeito, eu ainda não estava muito bem, mas precisava muito fazer compras. O frio já não era tanto, o sol começava a ficar bem quente e o clima ficou mais agradável, sai da cozinha afim de ir no mercado mais próximo, mas senti uma pontada forte na cabeça, a dor se torna mais insuportável a cada dia, consegui chegar até o sofá onde deitei tentando controlar algo que não se pode controlar.
Eu não me lembro quando minha vida virou de cabeça pra baixo, eu sempre vivi de maneira saudável, me exercitava o máximo que conseguia, tudo graças a Wendy que era obcecada em academia, sempre andei em dia com minha saúde, até que tudo acontecer, de um dia pra noite eu apaguei, e quando acordei no hospital no diagnóstico estava lá, não tinha muito o que fazer, na realidade não tem, tentei vários tratamentos, mas quando nada pareceu melhorar, eu resolvi apenas viver, seguir minha vida.
Ouvi meu celular tocar, estiquei o braço para alcança-lo na mesinha de centro e quando olhei a tela era Chaeyoung, recusei na hora, não queria que ela me visse assim, ia se preocupar, ligar para minha família e eu não queria isso, queria que eles acreditassem que eu estava bem. Meu celular tocou umas cinco vezes até parar de vez, eu ainda me sentia fraca, me levantei mesmo me sentindo tonta, precisava por algo no estômago mesmo sentindo um enjôo forte, antes que eu pudesse chegar a cozinha a campanha tocou. Caminhei até a porta com dificuldade e logo abri.
- Missy você está bem? Ah meu Deus, você está pálida. - tomei um susto quando Lalisa passou como um furacão por mim, eu fechei a porta e olhei pra ela, não parecia a mesma de antes, tentei falar algo, mas só consegui ouvi ela chamar meu nome antes de desmaiar.
(...)
Abri meus olhos aos poucos, a primeira coisa que eu senti foi a pontada na cabeça, olhei ao redor e vi que ainda estava na minha casa, vi que estava deitada em meu sofá e tinha uma toalha úmida em minha testa, tentei me levantar com dificuldade, me sentei e passei a mão pelo meu cabelo e retirei a toalha, olhei pra frente e logo vi Lalisa caminhando até mim, ela segurava uma bandeja e sua cara era de total preocupação.
- Graças a Deus você acordou - sua voz saiu suave, mas ainda preocupada. - Fiz algo para você comer.
- Não precisava, mas obrigado! - falo e ela apenas sorri.
Lalisa ajeitou a bandeja em meu colo, e então eu pode olhar bem pra ela, o cabelo estava mais curto e estava maquiada, mas nada exagerado, as roupas também estavam diferentes, estava vestida em um vestido vermelho mais justo, sandálias baixas e elegantes, nem parecia a mesma de antes. Eu franzi a testa e ela me olhou sorrindo, fiquei completamente sem graça por ser pega olhando pra ela.
- Se sente melhor, se estiver sentido alguma dor, eu poss- Lalisa não conseguiu concluir por que logo eu a cortei.
- O que está fazendo aqui Lalisa? - perguntei seca e ela piscou algumas vezes meio sem entender - Eu lhe fiz uma pergunta, o que faz aqui na minha casa?.
- Bom...eu...a sua amiga a Chaeyoung ela tentou te ligar várias vezes e você não estava atendendo...- ela fez uma pausa e eu fiz um sinal com a cabeça pra ela continuar - Ela ficou preocupada e ligou para Jennie e perguntou se ela sabia de você, mas minha prima tá no trabalho e eu não tive aula hoje , então ela pediu para eu vir aqui.
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" A FRANCESA " ( LiSoo )
FanfictionShort fic Jisoo sempre viveu com perspectiva, sempre correu atrás de seus sonhos e se sentia realizada em vários pontos, no auge dos seus 32 anos eram uma escritora reconhecida na Coreia e vivia bem, mas depois de descobrir algo que mudaria por comp...