Acordamos no dia seguinte com algumas batidas na porta. Peguei meu celular para olhar a hora e vi milhões de chamadas perdidas do Tio Nate. Meus olhos se arregalaram e corri até porta. Sabe-se lá o que havia acontecido. Ruel ainda estava despertando. Fui até a porta do quarto e abri. Meu tio entrou no mesmo momento e fechou a porta em seguida.
- Vocês estão surdos? Eu to há meia hora ligando para vocês. Achei que estivessem mortos. – Meu tio disse em um tom rude. Então cruzei os meus braços e ergui minhas sobrancelhas.
- Só estávamos dormindo. Coisas que meros mortais cansados fazem! – Respondi no mesmo tom. O que o surpreendeu, o fazendo respirar fundo algumas vezes. – O que houve para você ficar desse jeito? – Perguntei em um tom mais calmo.
Tio Nate respirou fundo mais uma vez, passando as mãos em seu pouco cabelo e se sentou no sofá. Enquanto isso, fiz um coque no meu cabelo que estava completamente desarrumado e Ruel chegava à sala com o rosto completamente amassado, eu poderia rir, apesar de estar incrivelmente fofo, porém a tensão no ar me impedia.
- Bom dia para vocês né? – Ele se sentou no sofá bocejando com uma cara nada boa, ótimo dia para todos ficarem mal humorados. Revirei meus olhos, eu não queria me estressar.
- Bom dia, Stacy e Ruel. Desculpe acordar vocês assim, mas é que o mundo está explodindo. Rumores terríveis sobre vocês nos noticiários, internet e sites de fofoca. Eu queria ser o primeiro a falar com vocês. – Tio Nate nos olhou preocupado. – Quero que vocês tomem café da manhã na sala de jantar do hotel, vão ser vocês dois e outros hospedes. Não vai ter ninguém mais da equipe, uma das maiores críticas é de que é uma jogada de marketing e baseado nisso surgiram rumores terríveis sobre vocês. – Ele encarou Ruel que encarava o chão aparentemente preocupado.
Respirei fundo, virei as costas e fui até o banheiro escovar os meus dentes e lavar meu rosto. Eu precisava pensar. Eu precisava pensar no que eu poderia fazer para mudar isso ou se apenas deixava isso de lado. Era possível ouvir a voz rouca do Ruel falando com o meu tio, mas eu não estava prestando atenção na conversa. Alguns minutos depois, saí do banheiro e voltei para a sala, me sentando em uma poltrona de frente para os homens presentes.
- Não entendo o motivo de vocês ficarem assim, não tem nada demais acontecendo. – Falei fitando Nate. – Se agirmos diferente, irão suspeitar, vamos manter a mesma rotina e não ligar para essas críticas, por mais que a principal seja verdade. – Dei de ombros, mas Ruel negou com a cabeça e abriu um sorriso irônico.
- O problema é que seu ex namoradinho ridículo está soltando pequenos segredos teus, inclusive esse. – Ruel falou e se levantou caminhando novamente para o quarto. Revirei meus olhos e olhei novamente para meu tio.
- Isso é verdade? Porque se for, eu vou acabar com esse idiota! – Falei já sentindo minha pele se esquentando. Eu não ligava de ser atacada por ele, muito menos por alguém que me traiu de tal forma, mas me irritava por afetar Ruel.
- Receio que sim. Mas você não vai fazer nada com ele. – Tio Nate falou se levantando. – Eu vou pedir para trazerem o café da manhã de vocês. Cancelei os compromissos de hoje, eram apenas negócios e isso eu posso resolver por vocês, então aproveitem o dia livre, mas não façam besteiras. – Assim que terminou a frase, ele saiu do quarto e fechou a porta.
Encostei a minha cabeça no encosto da cadeira e fechei meus olhos. Como alguém poderia ser tão idiota a esse ponto? O pior é o fato de eu ter confiado a ele esses segredos, não devia ter confiado no cara que eu amava.
- Você é uma idiota, idiota, idiota. – Falei, fechando minhas mãos em punhos com força. A culpa era toda minha, então eu teria que pensar em um jeito de consertar isso.Escutei o toque do meu celular ecoando pelo quarto e suspirei antes de me levantar, caminhando até a cama, onde ele estava. Meus olhos foram rapidamente até o visor e abri um sorriso de lado. Finalmente algum conforto! Já que Ruel estava no banheiro, atendi a ligação no quarto mesmo.
- Oi, papai. Estou com saudades, como o senhor está? – Falei rapidamente antes de ouvir sua voz, mas logo foi possível escutar sua risada.
- Oi, meu amor. Eu também estou com saudades, eu estou bem, estou em um estúdio, comecei as gravações de um novo filme. Só estou preocupado com você, fiquei sabendo do que tem acontecido, Lucca sempre me pareceu um cara legal. – Revirei meus olhos ao ouvir o nome do ex namorado, já estava começando a ficar enojada dele.
- Pai, por favor, não quero me lembrar desse idiota, eu estou prestes a agir por impulso e voar em cima dele. Eu preciso de ajuda, papai. A culpa é minha, eu não devia ter confiado nele. Agora eu não sei o que fazer... – O desespero era nítido na minha voz, eu não queria acabar com uma coisa que nem começou direito.
Um suspiro soou pelo outro lado da ligação e meus olhos foram até o teto. Eu precisava encontrar uma solução.
- Você e Ruel precisam ter em mente que não importa o que vocês façam, vocês vão receber ataques e elogios, só precisam filtrar em críticas construtivas e ataques. Eu e sua mãe vivíamos sendo atacados, as pessoas insistiam que eu era infiel a ela ou que nosso relacionamento era só por imagem e influência. – Sua voz deu uma pequena vacilada e engoliu a seco. Falar da mamãe nunca era fácil para nós dois, acho que nunca iremos superar sua ida. – Enfim, no começo, sua mãe surtava, queria mandar carta, queria ir para a tv responder todas as críticas, mas isso era desgastante e uma hora ela cansou. Eu, você sabe, né? Nunca esquentei muito a minha cabeça, poderiam falar o que quisesse, a minha resposta era com o trabalho e até hoje é assim. – Ele deu uma risada, eu conseguia imaginar seu sorriso convencido. – Minha resposta é com resultados, recordes e prêmios. Ou seja, não dê ideia pra esse idiota do seu ex e deixa ele comigo. Ninguém mexe com a minha filha assim não.
- O que eu seria sem você? – Soltei uma risada, eu já sabia exatamente o que fazer. – Vou precisar de mais dos seus conselhos, porque o senhor me conhece, eu não sei pensar, eu só faço a merda. – Rimos juntos. Escutei algumas vozes no fundo. – Precisar ir? Me liga mais tarde. Te amo, papai.
- Eu preciso ir, meu amor. Vou terminar a última cena de hoje e vou para casa dormir. Esqueceu do fuso horário? Aqui é madrugada. – Ele deu uma pequena pausa. – Seu tio me contou que vocês estão de folga hoje, aproveitem, saiam um pouco, vida normal. Te amo, se cuida. – Foi a última coisa que mandei após a ligação com meu pai.
Olhei para o quarto já com um sorriso animado. Fui até a minha mala e tirei uma calça jeans boyfriend, a vesti com uma regata branca. Fui até a mesinha de cabeceira, peguei o telefone do hotel e telefonei para a recepção. Pedi ao atendente que trouxesse o café da manhã embalado e perguntei se tinham alguma toalha para piquenique. Ela confirmou e disse que mandaria trazer para o quarto.
Calcei meu par de vans pretos, penteei meu cabelo em um rabo de cavalo alto, coloquei um conjunto de pulseira, um colar e um par de brincos e, por fim, passei um dos meus perfumes favoritos. Voltei para a sala e me joguei no sofá, fechei meus olhos. Eu precisava absorver tudo o que estava acontecendo o mais rápido possível.
Apesar de tudo estar um caos, pelo menos o plano do meu tio estava dando certo. Estávamos chamando a atenção da mídia, os ataques eram um grande exemplo disso. Além disso, outras empresas tentaram me agenciar antes e eu neguei, talvez algumas quisessem vingança. E eu não poderia mentir, estava com medo do Ruel estava pensando sobre isso tudo. Desde a nossa aproximação, apenas problemas surgiram.
Ao pensar em Ruel, me lembrei da pulseira que eu havia comprado para ele, eu precisava entregá-lo. Talvez durante o piquenique... Meus pensamentos foram desviados devido a uma leve tosse forçada ao meu lado. Desviei o meu olhar para a fonte do som e abri um sorriso de lado.
- Vai sair? – A voz de Ruel ainda estava rouca, eu não poderia mentir, eu gostava dela.
- Nós vamos sair! – O respondi, me sentando no sofá. Meus olhos passaram por seu corpo o avaliando, ele estava apenas com uma toalha em volta da sua cintura. Balancei minha cabeça na tentativa de desviar pensamentos impuros da minha mente. – Temos um piquenique, você escolhe o local. – Voltei meu olhar para o seu rosto e sorri.
- Eu não sei bem, mas o Richmond Park é lindo, podemos ter um pouco mais de privacidade e também sermos surpreendidos por alguns veados. – Ele riu e passou a mão por seus cabelos ainda molhados. A campainha do quarto tocou e me levantei rapidamente do sofá.
Abri a porta ansiosa por estar com fome, o cheiro da comida era maravilhoso, o que me fez revirar os olhos. O funcionário que segurava as sacolas soltou uma risada e, não me aguentei, rindo junto a ele. Peguei as sacolas e o agradeci, deixando uma gorjeta para ele. Logo se retirou e entrei novamente no quarto, fechando a porta atrás de mim.
- O que você ainda tá fazendo aqui parado? – Perguntei com um bom humor na voz, apesar da pressa por estar morta de fome.
- Estou indo, estou indo. – Ruel respondeu virando de costas para mim e entrando em nosso quarto.
Deixei as sacolas em cima do sofá e entrei no quarto. O jovem loiro já estava de cueca, o que me deixava mais aliviada, já que invadi o quarto sem me lembrar que havia a possibilidade de ele estar nu. Peguei a minha mochila e coloquei algumas coisas que achei que precisaríamos: um som portátil pequeno, carregador portátil, dois óculos escuros (caso aparecessem paparazzis), minha carteira e, bem no fundo da mochila, o presente do Ruel. Por um momento, me vi ansiosa e insegura para entregar a pulseira. E se ele não gostasse? E se fosse um exagero? Af, a pulseira ficaria perfeita nele!
- Posso pegar seu casaco jeans? Por favor... – Perguntei, desviando meu olhar para ele. Fiz um pequeno bico e eu ganhei a visão de um sorriso perfeito. Ele caminhou até mim, ainda sorrindo. Suas mãos rodearam meu rosto com carinho e delicadeza. Eu quase suspirei, mas me segurei.
- Pode pegar o que quiser, mas eu quero um beijo. – Sua voz saiu entre seu sorriso, eu não me controlei e sorri junto. Minhas mãos foram até seus pulsos os segurando. Então tive uma ideia e meu sorriso se transformou para travesso.
- Ah, eu não queria o casaco tanto assim mesmo... – Mordi meu lábio inferior me segurando para não soltar uma risada. Seus olhos buscaram o meu no mesmo momento e ergueu suas sobrancelhas.
- Então vai ser assim, né? – Ele encostou seus lábios nos meus e os roçou devagar.
Meus olhos se fecharam levemente, apenas para sentir a sensação. Agora eu queria beijá-lo mais que tudo. Aproximei mais meu rosto do dele para que eu pudesse fazê-lo, mas para a minha surpresa, ele afastou seu rosto do meu com um glorioso sorriso. Fechei minha cara.
- Por que fez isso? – Minha voz denunciou a minha irritação, era apenas uma brincadeira. Ele se afastou de mim e se sentou na cama para se calçar.
- Você pode pegar o casaco se quiser. Não vou deixar você fazer esse sacrifício que é me beijar. – Ruel mantinha um sorriso de lado, seu tom era sarcástico e brincalhão ao mesmo tempo.
Ergui meu dedo do meio para ele e fui até a arara de roupas. Passei meus olhos pelas roupas e peguei seu casaco jeans favorito, aquele que ele morria de ciúmes. Vesti-o e ajeitei o meu cabelo. Peguei a mochila, colocando nas minhas costas e saí do quarto, caminhando rapidamente até a sala. 1 ponto para mim.
Eu sabia que estávamos agindo feito crianças, porém eu amava desafiar Ruel e eu sabia que ele também gostava de me desafiar. E nessa brincadeira, o que estava em pauta era quem beijaria o outro primeiro. O piquenique seria mais interessante do que eu imaginava.
Coloquei meu celular na mochila, após mandar uma mensagem para o meu tio pedindo a chave de um carro emprestado. Ele disse para irmos buscar em seu quarto. Em alguns segundos, Ruel surgiu na sala arrumado. Arqueei apenas uma sobrancelha para ele, enquanto analisava sua vestimenta, uma calça terra amarelada, uma blusa fina de lã de gola alta cinza e seu Nike em seus pés. Impecável como sempre.
- Temos que ir no quarto do tio Nate pegar a chave do carro. Pode me ajudar com as sacolas? – Falei me levantando do sofá, coloquei a mochila nas minhas costas e peguei duas sacolas. Ele se aproximou e pegou as três sacolas que ficaram no sofá.
Peguei o cartão do quarto e coloquei no bolso da minha calça, abri a porta e saí na frente, sendo seguida por Ruel que fechou a porta. Caminhei até o elevador e o chamei. Não demorou muito e o elevador chegou, entrei e o loiro entrou logo em seguida. Apertei o botão do andar do Nate e me encostei na parede do elevador, olhando para o homem cheiroso de blusa de lã cinza à minha frente. Esse homem é um pecado, ele me seduzia mesmo sem querer. Talvez tivesse o sangue meio Veela... Me segurei para não rir com esse pensamento, a saga Harry Potter sempre era minha referência.
Meu olhar, que estava observando sua blusa, subiu até seu rosto e seu olhar, que estava em mim, se desviou para a porta. Minha boca, que se abriu para disparar mais alguma provocação, foi calada pela porta do elevador se abrindo. Bingo, Ruel.
Ele saiu, deixando as sacolas no elevador, e tocou a campainha do quarto do meu tio. Nate abriu a porta, entregou a chave e acenou depressa para nós, logo entrou novamente no quarto. "Estranha essa atitude, talvez estivesse ocupado", pensei. Ruel rodou as chaves em seu dedo enquanto caminhava de volta. Em poucos segundos, ele estava de volta ao elevador. Seu dedo foi até o botão que correspondia ao andar da garagem e o apertou.
- Você está muito quieta hoje, geralmente é uma tagarela. O que está havendo? – Ruel me perguntou se virando para mim. Revirei meus olhos e soltei uma risada.
- Estou apenas te observando e concluindo algumas coisas. – Respondi e passei a língua pelos meus lábios. Seus olhos verdes me analisavam atentamente, eles eram impenetráveis. Eu não conseguia nem imaginar o que estava pensando.
- Que tipo de coisas? – Ele murmurou, não precisava falar muito alto já que estava se aproximando. Respirei fundo. Nós dois em um elevador, ninguém nos impedia de nada.
- Coisas como o jeito que você ama entrar em joguinhos comigo, você gosta de se desafiar e me desafiar, assim como eu. – Sussurrei, descendo meu olhar para seus lábios.
- Isso é ótimo, nos entendemos então. – Ele disse contra meus lábios. – E eu acho que você deveria me beijar. – Seus lábios roçaram nos meus e voltei a olhar seus olhos. Eu não queria perder, mas eu queria tanto beijá-lo!
A porta do elevador se abriu e me assustei, arregalando meus olhos. Havíamos chegado na garagem, Ruel se afastou com um sorriso de lado e pegou as bolsas, peguei as bolsas que eu estava levando. Saí do elevador após ele. Caminhamos até o carro, Ruel desativou o alarme e abriu a porta traseira para colocarmos as sacolas. Coloquei as que eu carregava e entrei no lado do motorista. Tirei o cartão do quarto do meu bolso e o guardei na mochila.
- Você vai ser o DJ e eu dirijo. – O olhei e pisquei para ele. Sua expressão estava confusa, talvez tivesse pensado que iria dirigir. – Você dirige na volta, tudo bem? – Perguntei enquanto Ruel entrava no lado do motorista. Ele assentiu e logo conectou seu celular ao rádio do carro. Peguei as chaves em sua mão e coloquei a mochila em seu colo. Coloquei o cinto, liguei o carro e logo saímos do estacionamento do hotel.
- Vou colocar Frank Ocean e não é surpresa para nenhum e nós. – Ele disse e eu ri. Self Control começou a tocar nos autofalantes do carro. Aumentei um pouco o volume pelo botão no volante.
A voz rouca e doce começou a acompanhar a do Frank, acariciando meus ouvidos. Eu sou completamente apaixonada por sua voz e, cada vez que ouço, aumenta com uma intensidade 100x maior do que a anterior. Eu o olhava vez ou outra o acompanhando em alguns trechos. O trânsito estava intenso, porém não caótico.
Em meia hora, estacionei o carro em uma das vagas do estacionamento do parque. Dei um sorriso para o Ruel antes de sair do carro. Hoje poderíamos ser nos mesmos, sem apelidos carinhosos forçados ou coisas do tipo. E só de saber dessa liberdade, eu sentia um certo alívio. Desliguei o rádio e o carro, saí do carro em seguida, pegando a minha mochila no colo do Ruel. Abre a porta dos bancos traseiros do carro e peguei duas das sacolas. Ruel me acompanhou, pegando as três restantes.
O clima estava ótimo, estava com um sol brando, a temperatura bem amena. Um vento leve movimentava as folhas das árvores e despenteava o cabelo de Ruel. Ativei o alarme do carro e fomos em busca de um lugar menos movimentado. Era possível ver alguns cervos pelo pasto, era lindo.
- Isso é incrível! Olha que lindo. – Falei maravilhada. Não era primeira vez que eu tinha ido ao Richmond Park, porém a magia era sempre a mesma.
- Aqui é lindo mesmo, um lugar calmo e tranquilo. – Ruel me respondeu observando em volta. O vento ainda evitava que seus cabelos ficassem alinhados.
Achamos uma vaga debaixo de uma amendoeira, com algumas azaleias em volta. Era um cenário lindo e um tanto romântico. Forramos o chão com a toalha cedida pelo hotel e nos sentamos. Tiramos as comidas embaladas de dentro das sacolas de papel, colocando-as sobre a toalha. Havia chá, suco e refrigerante para bebermos. Haviam alguns copos descartáveis de papelão, me servi com um pouco de chá e Ruel se serviu um pouco de suco de uva. Peguei um cacho de uva e ergui para a frente dos nossos rostos, soltando uma risada.
- Tira uma foto vai. – Ergui mais um pouco o cacho e tombei a minha cabeça para trás enquanto Ruel abria a câmera do celular.
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𝐂𝐎𝐋𝐋𝐈𝐃𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒; 𝒓𝒖𝒆𝒍 𝒗𝒂𝒏 𝒅𝒊𝒋𝒌
FanfictionUm amor incomum surge quando duas grandes estrelas se colidem e foi o que aconteceu entre o cantor Ruel e Stacy, a filha única do astro hollywoodiano Joey Langton. Tudo aconteceu como uma explosão solar, não há controle e seus fragmentos se perdem p...