First stop: New York, parte 2

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                                                        Stacy's POV

    Estávamos no carro a caminho do hotel, sair do aeroporto foi um inferno e logo iríamos enfrentar outro para entrar no hotel. Eu estava encolhida nos braços do Ruel, New York estava incrivelmente frio e não estávamos com casaco. Meu mau humor estava passando e ninguém merecia isso, muito menos Ruel. E eu estava totalmente envergonhada por ter falado dormindo, inclusive o que eu havia dito, só estava fingindo que nada aconteceu.

    Depois de quase 40 minutos, o carro parou em frente ao hotel. De novo o inferno... Um dos seguranças abriu a porta e Ruel foi o primeiro a sair. Dividimos as bolsas que recebemos dos fãs para carregar e coloquei minha mochila nas minhas costas novamente. Ele ficou me esperando, saí do carro e peguei sua mão. Entrelaçamos nossos dedos e começamos a caminhar em direção à recepção do hotel. Tio Nate já estava nos esperando com o check in feito, os cartões dos quartos estavam em sua mão.

    - Vocês vão ficar no quarto 608 no 6º andar, as suas coisas já estão lá. Vou falar com vocês daqui a pouco. - Tio Nate nos entregou o cartão e saiu andando. Revirei meus olhos olhando o cartão e comecei a caminhar em direção ao elevador.

    - Eu vou tomar banho primeiro, acho que só isso para melhorar meu humor. - Falei entrando no elevador junto com o Ruel.

    Eu já imaginava que iríamos ficar no mesmo quarto. As explicações de o porquê de ficarmos separados não seriam tão coerentes e poderiam acabar com tudo. Apertei o botão para o 6º andar e encostei minha cabeça no Ruel que já estava sem seus óculos. Tirei meus óculos também e coloquei na minha blusa.

    - Você toma banho e enquanto isso eu vou fazer algumas ligações. Preciso falar com a minha mãe, ela deve estar surtando sem entender nada. - O elevador para e saímos dele, indo em direção ao nosso quarto.

    Entramos no quarto e nossas malas estavam em um canto. O quarto era grande e super espaçoso, havia uma sala com uma pequena varanda com vista para o Central Park. Caminhei até o sofá da sala e deixei as bolsas e minha mochila lá. Olhei para o Ruel que fez o mesmo e se encostou no sofá. Mordi meu lábio inferior, eu devia desculpas para ele por ter sido grossa.

    - Tenho que me desculpar com você por ter sido tão grossa contigo de graça, me desculpa. Eu só estava de mau humor por acordar. Se acostume, porque estará comigo em todas as manhãs. - Ri, me aproximando dele. Seus olhos estavam meu rosto e havia um sorriso divertido em seus lábios.

    - Tudo bem, só queria te dizer que você realmente disse aquilo, foram suas palavras, não minhas. - Ele passou a língua pelos seus lábios e colocou seu cabelo para trás, olhando nos meus olhos.

    - Beijar eu não sei, mas ganhar de você no basquete? Com certeza, meu querido. - Cruzei meus braços e logo sua risada irônica invadiu o local. Revirei meus olhos e peguei sua mão. - Vem, vamos ver o quarto.

    Puxei Ruel até o quarto, abri a porta e vi a cama de casal king size. Só de olhar para a cama, minha vontade era de me jogar e só levantar quando fosse obrigada. Soltei a mão do Ruel e tirei meus tênis. Andei até a cama com pressa e me joguei nela, fechando meus olhos. Soltei um longo suspiro.

    - Eu queria entender o porquê de as camas de hotel serem tão gostosas, porra... - Falei baixo e senti o colchão afundar do meu lado. Virei de frente para o loiro e abri meus olhos, ele estava me olhando e seu cabelo estava caindo em seu rosto.

    Olhei nos seus olhos, segurei um suspiro. Esse homem parece uma miragem, seus traços no rosto são tão delicados, seu olhar era tão... não sei, fazia eu me sentir diferente. Ele passou a língua pelos seus lábios, chamando a atenção dos meus olhos até sua boca. Inferno de boca, foi inevitável não morder meu lábio inferior. Meu olhar voltou até os seus olhos, seus olhos estavam focados em minha boca. Seu rosto se aproximou um pouco do meu ao ponto de sentir sua respiração quente contra a minha pele. Subi minha mão até o seu rosto, tirei o seu cabelo de seu rosto enquanto olhava em seus olhos.

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐈𝐃𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒; 𝒓𝒖𝒆𝒍 𝒗𝒂𝒏 𝒅𝒊𝒋𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora