Capítulo 41

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Meu Deus, mais um de mês sem atualizar aqui. Desculpa amores! Vou confessar uma coisa, essa fanfic tava por um fio de ser excluída, mas criei coragem de trazer esse capítulo para voxes. <3

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— Eu estou tão feliz! – exclamou Hina, enquanto entravámos no seu carro

Faltava poucas horas para Bailey chegar da viagem, e fiquei desesperada ao ponto de ligar para minha melhor amiga e contar que estou grávida.

Grávida.

Uma única palavra com um sentido tão enorme.

Hina quase me enganou ao mesmo tempo em que me abraçava quando contei para ela. E, confessou que vinha percebendo alguma coisa estranha em mim. Então me puxou até um shopping para eu fazer uma surpresa para Bailey quando for contar para ele.

Estava segurando tão forte a caixinha com um sapatinho dentro, que começou a amassar e senti as mãos da japonesa nas minhas.

— Relaxa, está muito tensa – comentou

— Fácil falar, você...

Parei imediatamente de falar. É lógico que Hina já passou por isso, tem a pequena Júlia como prova.

— Já passei por isso.

— Minha cabeça parece que vai explodir com tanto pensamento! – confessei relaxando no banco

— Respira e aguenta fundo. Eu tenho certeza de que Bailey será o pai mais babão do mundo – sorriu dando partida no carro

Fiquei alguns minutos em silêncio, mas o nervosismo voltou com tudo.

— E eu? Vou ser uma boa mãe?

Hina revirou os olhos e olhou rapidamente para mim.

— O que é isso mulher? Nem eu fiquei assim. Óbvio que você vai ser uma boa mãe, Júlia praticamente lhe considera uma mãe. Você cuidou mais melhor do que eu quando ela nasceu, e, quase me fez engolir um pote de talco por que eu estava com essas mesmas paranóias, lembra?

Assenti e respirei fundo.

Mantive os olhos fechados até chegarmos enfrente ao prédio em que moro. Olhei para a janela do meu apartamento e não vi nada aceso, então provavelmente Bailey ainda não chegou. Agradeci por isso.

Me despedi de Hina e ouvi mais outro pedido de relaxamento, o que nem adiantou, só piorou.

Subi tropeçando nos meus próprios pés e tomei um banho quente antes de jogar na cama. Olhei no relógio e vi que já marcava nove e meia da noite. Bailey alegou que chegaria por volta das dez.

Nem preciso dizer que não consegui dormir, Sofya já não se encontrava mais aqui, tenho a leve impressão de que não é somente o trabalho que lhe tira de casa.

Estava lendo um livro quando ouvi a porta destrancar, minha barriga pareceu congelar quando passou um frio por ela. Observei a maçaneta girar e o cheiro de seu perfume instaurou no quarto antes mesmo de entrar. Sorri quando o vi, e em poucos minutos já estava em seus braços. Bailey saiu a viagem de negócios faz praticamente um mês, no mesmo período que comecei a apresentar os sintomas da gravidez.

Depois de um longo beijo de saudades, eu me preparei para lhe contar a novidade. Até ser interrompida por ele

— Preciso que se arrume.

— Hum?

— Preciso que se arrume. – repetiu e o estudei por um tempo, não estava trazendo mala e parecia ter acabado de tomar um banho

— Por que? – questionei

— Coloque algo casual, e quando chegarmos ao nosso destino você saberá – respondeu sorrindo

Olhei desconfiada para ele e cedi. Procurei por uma roupa leve, já que não estava fazendo frio e encontrei com Bailey na sala.

Entrelaçou nossas mãos e descemos. Passei boa parte do caminho perguntando para onde iríamos, mas nada fez ele me contar. Depois de alguns minutos paramos enfrente a uma casa moderna e iluminada, muito bonita por sinal.

Quando ficamos enfrente a enorme porta perguntei a ele com os olhos o que estávamos fazendo ali.

Mexeu em seu bolso e me entregou uma caixinha preta, peguei ela e fiquei lhe encarando, me deu um sorriso encorajador e abri, me deparando com uma...

Chave.

— O que é isso? – perguntei retirando ela e chacoalhando

Bailey desviou seu olhar de mim para a porta e demorei cerca de quatro segundos para entender a referência.

— Você não tá querendo dizer que essa casa...

É nossa!

As palavras travaram na minha garganta e tentei digerir o que ele havia acabado de falar.

Nossa.

Nossa casa!

Fiquei paralisada e por pouco as chaves não caem da minha mão. Balancei a cabeça e encarei a porta.

— Abre.

Voltei a respirar normal e coloquei a chave na fechadura da porta, girando em seguida. Quando escutei um estalo afastei a mão e olhei para Bailey.

Empurramos a porta juntos e engoli em seco. Se por fora já era bonita, por dentro extrapolava o significado de bonita.

Abracei o homem ao meu lado ainda sem acreditar.

— Gostou? – murmurou

— Eu adorei! – exclamei voltando os olhos para a casa

Depois de um pequeno tour pelo imóvel acabamos no jardim, que era enorme. Estávamos deitados em um puff, até me lembrar de algo importante.

— Preciso da chave do carro, esqueci minha bolsa lá – falei sentando

— Eu posso buscar...

— Não. – respondi, rápido até demais — Eu vou buscar.

Ele assentiu e me entregou as chaves.

Consegui sair da casa sem errar o caminho. Abri a porta do carro e puxei minha bolsa, pegando apenas a caixinha preta transparente. Respirei fundo e voltei para o jardim, contando até dez quando cheguei onde estava antes.

— O que é isso? – questionou quando lhe entreguei

Apenas dei um sorriso encorajador como ele fez a minutos atrás, e sentei do seu lado.

Ele retirou a parte de cima da caixa e pegou o teste de gravidez, junto com o sapatinho branco, me olhando em seguida.

— Shiv – levantei às sobrancelhas — Você está...

— Grávida. – respondi abrindo um sorriso nervoso — Eu estou grávida, Bailey. Estou esperando um filho nosso.

O meu novo chefe || maliwal Onde histórias criam vida. Descubra agora