Capítulo 44

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Hii guys, wowww, 44 capítulos? Ok, preciso apressar as coisas por aqui.

Boa leitura meus amados! <3

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Pov's Shivani

Senti a mão gelada de Bailey sobre a minha e um sorriso nervoso escapou de seus lábios. Eu não estava diferente.

Enquanto Savannah mexia nos aparelhos eu ficava cada vez mais tensa.

- Prontinho. - avisou Sav, chegando perto com sua cadeira giratória.

Colocou o gel na minha barriga e massageou com o aparelho, enquanto observava a tela.

- Primeiro vamos fazer a ultrassonografia morfológica, ou seja, já podemos ver o bebê em um estado já avançado e seu sexo.

Assenti pressionando a mão de Bailey.

Savannah ficou no mínimo três minutos encarando aquela tela enorme e eu já não aguentava mais com o silêncio

- Então Sav... O bebê está bem? - perguntei

Ela olhou para nós dois e sorriu.

- Sim. Eles estão ótimos e muito bem saudáveis.

Franzi a testa e comecei a respirar rápido, até demais.

- Doutora... Acho que você se confundiu, por que se não me engano, você disse eles. - pronunciou Bay

- Isso mesmo. Vocês estão grávidos de gêmeos.

Levantei o olhar de Savannah para Bailey.

- Gêmeos? Você quer dizer... dois?

- Sim, Bailey - riu. - Dois.

Entreolhamos e sorrimos. Uma mistura de sentimentos se instaurou em mim.

Por Deus...

Gêmeos!

Bailey beijou minha testa e percebi que a qualquer momento poderia desmaiar bem ali. Então apertei sua mão mais uma vez e sorri, lhe passando confiança.

- Estamos juntos, Bay. - murmurei e ele balançou a cabeça, se convencendo daquilo.

- Parabéns papai e mamãe, vocês estão grávidos de um casal.

- Uou. Um menino e uma menina! - exclamou Bay e dei uma espiada no computador, consegui identificar suas minúsculas mãozinhas e ali tive certeza, é real!

Savannah então continuou com a massagem na minha barriga e avisou que agora seria a ultrassom abdominal, na qual ouvimos os batimentos cardíacos dos bebês.

Pude jurar que a pulsação do meu coração era audível por aquela sala. Cada segundo amais aumentava a aceleração.

E então ouvimos.

Ouvimos as batidinhas acelerada dos dois. Pareciam estar num ritmo só, mas ao menos tempo dava de se indentificar dois coraçãozinho ali.

- Certo. Agora eu posso afirmar que não é um sonho, isso é... real. Totalmente real - disse Bailey

Sorri com seu comentário.

Isso é surreal. Estamos sim construindo nossa família.

Assim que chegamos em casa, contamos a novidade para nossos familiares. Recebi diversas mensagens como nunca recebi antes. Além de parabenizações, Vanessa e minha mãe me alertaram com os cuidados que eu deveria ter. Bailey fez questão de montar um mural em seu notebook com o que elas falaram.

***

Pov's Narradora

A cada dia que se passava a barriga de Shivani crescia. Aumentando mais ainda a felicidade e ansiedade da família, principalmente do casal, que não deixavam a insegurança de lado, além do mais, uma gestação de gêmeos é muito rígida nos cuidados.

Desde então eles vão na médica mensalmente.

Bailey confiou em seus braços direitos para comandar a empresa enquanto ele trabalha de casa, não podia deixar Shivani sozinha.

A família de ambos ajudava no que precisava, mas não enchiam tanto a designer para não se sentir sufocada.

- Bebê, tia? - disse Júlia, embaralhando as palavras, enquanto acariciava a barriga de Shivani, que já estava com seus oito meses.

- Isso mesmo, pequena - sorriu para a mini japonesinha.

- Não sabe o que ela estava falando esses dias - falou Hina, voltando da cozinha com a mamadeira d'água da filha. Shivani olhou para sua amiga curiosa - Que queria que eu tivesse um bebê também!

Shivani gargalhou baixo. E Bailey riu, enquanto digitava em seu notebook.

- Então você quer um irmãozinho, Ju?

A menina assentiu, olhando para a mãe e apontando da barriga de Shivani para a de Hina.

- Não, não. Ainda é muito cedo, só daqui alguns anos e olhe lá

Júlia fez bico e desceu do sofá, correndo em direção a Bailey, que a ajudou sentar ao seu lado. Os dois realmente haviam criado um laço entre "tio e sobrinha".

Bailey então fechou o aparelho e avisou que levaria Júlia para o jardim, e deixar as amigas a sós.

Se despediu com um rápido beijo em sua noiva e saiu com a garotinha.

- Como vão vocês? - perguntou a japonesa, quando os dois saíram pelos fundos

- Melhor, impossível. Só as vezes que ele acaba se preocupando de mais e me irrita, mas conversamos e ele pede desculpas.

E continuaram conversando. Sobre os tão esperados Alice e Miguel e assuntos aleatórios, como atores que Hina acha "gato" ou sobre pequenas vidas aléia.

(...)

O julgamento de Letty havia finalmente acontecido. Pegando pena de seis anos e seis meses, pelo desvio na empresa e as ameças que fez.

Sua vida no presídio não era das melhores. Lhe obrigavam a limpar os banheiros e todas as celas no seu período de intervalo.

Hematomas surgiam pelo seu corpo. Mas não era isso que a deixava arrependida. Ela jurou a si mesma que sairia dali e vingar a todos que lhe puseram ali. A cada dia e noite que passava, seu ódio se alimentava ainda mais. Não deixando a ideia de sair daquele lugar de lado.

Ela estava convicta disso e parecia pronta para fugir a qualquer hora.

O meu novo chefe || maliwal Onde histórias criam vida. Descubra agora