CAPÍTULO 5
O fogo já não queimava entre os troncos de madeira espalhados na grama, que antes esquentaram a noite um tanto fria. As risadas do casal foram gravadas na pasta de ecos da montanha, como um dos sons prediletos do elemento natural, eles correram, se beijaram e estavam se preparando para se refugiar no aconchego da cabana de Jeon Jungkook, aquele que não tirou o sorriso no rosto por um só segundo. Havia beijado seu pequeno gatinho, se amamentado com seu leite, adorou aquilo. O grande felino pensou que gostaria de ter uma noite especial com ele, quer dizer, gostaria de fazer amor com Jimin antes do cio, não queria que o sexo fosse a base da necessidade do cio, mas tinha que ajudar seu garoto, não poderia ficar de braços cruzados vendo o ômega desejando qualquer coisa que possa preenchê-lo. Jimin falou que estaria tudo bem, que não teria problemas em fazer amorzinho no cio, porque mesmo que seja num período meio nublado, ele escolheu confiar em Jungkook para tomá-lo com carinho, e ser o primeiro de todos. O importante é que terá várias oportunidades depois do cio para demonstrarem seu, digamos, romântico ou talvez selvagem sexo.
A noite estava tão escura que quem caminhava sozinho no bosque, ficava com medo de qualquer galho quebrado, ou de folhas caindo no chão gramado. A única luz provinha da brilhante lua, que iluminava os felinos por onde passavam. Jimin começou a ficar assustado pelos barulhos estranhos dali, subindo no colo do companheiro, que aceitou de bom grado carregá-lo. Jungkook apenas carregava a cesta com pacotes vazios, e o lençol que usaram para deitar, em uma das mãos. Na outra, o gatuno atento a qualquer movimento no bosque silencioso, e de repente, Park viu dois pares de olhos azuis no meio da escuridão como se fosse uma assombração. Arregalou os lumes e cravou as unhas afiadas no ombro de Jungkook, que murmurou ter doído.
— Jungkook... – Sussurrou rouquinho pelo medo.
— O que foi?
Quando foi falar sobre a assombração, a coisa desconhecida fugiu para longe, sumindo num vulto. Jimin semicerrou os olhos, deixando quieto o assunto. Eles chegaram na cabana e Jimin pensativo, se lembrou de algo – ele come muito peixe, ômega 3 para o cérebro –. Jungkook não o soltou até chegarem na cabana pequena, mas quentinha, na qual Jimin admirou com a boquinha aberta.
— Uau, Jungkookie, é uma belezinha! – Exclamou, tirando os sapatos e andando pelo tapete enorme e peludo.
— Gostou? Que bom, gatinho. Eu estava pensando em ampliar para fazer o quarto dos nossos filhotes... – Pensou alto, trancando a porta e indo até a lareira para atiçar o fogo baixo. Jimin que observava a casa, sentiu as bochechas corarem novamente no mesmo dia.
— O-o quê? Ma-as? Não, Jungkook... Jeon, olha para mim.
Jungkook parou o que estava fazendo, um tanto receoso, Jimin começou a soltar feromônios de nervosismo. Jimin se sentou na poltrona gigante, e apontou para Jungkook sentar no sofá. O pantera caminhou com as orelhas negras abaixadas em respeito ao seu parceiro nervoso. O cio mexe com os ômegas.
— Escute, mas com muita atenção, gatão! Eu não quero ter filhotes agora, vou passar o cio com você, porque eu gosto de você e confio. Mas eu não vou ter filhos, quero primeiro terminar o ensino médio, ter apenas uma ninhada, e depois de um tempinho fazer uma faculdade, eu tenho um sonho, sabia? Sei que você quer um filhotinho, eu também quero. Só não agora, tudo bem?
Jungkook ouvia tudo com atenção, ele concordou amuado, por receber um sermão do gatuno, mas o pequeno ômega tinha razão, o corpinho é dele, e se ele não quiser ter filhotes agora ainda podem aproveitar bastante para acasalar. Sorriu com isso. Jimin fez um bico com dó de sua pantera, e fez um carinho nas orelhas peludas.
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HYBRILAND ➽ JIKOOK ✔
Fanfiction[ 2° DA SÉRIE HÍBRIDOS E LOBOS] Jungkook era um dos híbridos de pantera mais perigoso e belos da cidade de Hybriland, por ter nascido de dois híbridos, ele é um gene puro dentro da família e por isso, seu lado animal é mais aflorado do que os outros...