❝𝐓𝐇𝐄 𝐕𝐀𝐌𝐏𝐈𝐑𝐄❞ niki.

𝚅𝙰𝙼𝙿𝙸𝚁𝙴...

¡ alerta fã de crepúsculo !

VAMPIRE...

Letícia pov's

Faz três semanas, três semanas que tudo aconteceu, eu não conseguia me concentrar em nada, pensar em nada.

" eu estou morto "

Esse era o único pensamento que invadia minha mente. o que ele quis dizer? não tem como ele estar morto, tem?... lembro que no mesmo dia ele disse sobre "cadáver amaldiçoado", uma coisa sobrenatural então Niki só pode ser um ser sobrenatural também. Era umas 20:30 da noite mas mesmo assim peguei minhas coisas e fui até a biblioteca; começo a procurar títulos que podem me dar resposta.

— morto... morto vivo...morto vivo...achei — paro em um livro que tinha exatamente o título " Morto vivo". era um livro de capa dura preta e as únicas informações que haviam na capa era o título dourado e um desenho de morcego com um contorno da mesma tonalidade que o título.

Eu pego os livros e começo a andar em direção a saída; andando pelos corredores passo por ele pela primeira vez em 3 semanas

seu cabelo estava maior e seu olhar continuava sério mas penetrante; passo pelo mesmo direto, me sinto aliviada quando sinto aqueles arrepios correndo pelo meu corpo e vou direto para o quarto. encontro minhas amigas já em sua camas se preparando para dormir, adentro completamente o quarto, fecho e tranco a porta.

— ainda tá cedo, vão dormir agora? — eu pergunto

— não estava querendo mas a Jihye com o papo responsável dela nos obrigou — mina responde reclamando

— lá vem, anda a gente tem aula cedo e esses dias tem certas pessoas acordando atrasadas — Jihye fala

— no caso a Letícia, oq a gente tem aver? — mina reclama de novo

Jihye apenas ignora igual a mim e Yuna já estava pegando no sono; vou até minha cama e me deito com o livro embaixo do travesseiro, nós não nos despedimos e ficamos em silêncio. Eu estava deitada para o lado q o criado mudo ficava, o despertador digital em cima dele marcava as 22:03, todas já haviam dormido e só eu não estava nem com um pingo de sono. pego com cuidado a lanterna q havia em uma das gavetas do criado mudo e o livro debaixo do travesseiro; ouso o ronronar de salem ao meu lado e faço carinho em sua testa; coloco salem debaixo do lençol e faço uma espécie de cabana para nós dois; ligo a lanterna, abro o livro na primeira pagina e começo a ler.

As palavras que lia esclareciam todas as dúvidas, cada linha me fazia imaginar cenários e cada parágrafo deixava minha mente vazia para se repetir na próxima página. Então era isso, então era isso que Niki queria dizer sobre ele "estar morto", era isso o motivo de seus olhos mudarem de cor, seus cabelos escureciam, era ele na noite da lua de sangue, era isso e estava na minha frente.

Eu não consegui dormir e eu precisava ouvir dele isso, eu precisava...

segunda-feira, 16:37 da tarde

já tinha passado dos horários das aulas, os alunos estavam espalhados por aí, se pagando nos banheiros ou sei lá o que, já as crianças se divertiam no Jardim e no parquinho que tinha ali e eu caminhava em direção do labirinto, o mesmo lugar que tudo começou, eu sabia que ele me seguiria. Assim que piso em frente à entrada; estava frio como sempre, o arrepio correu pelo meu corpo e eu entro no labirinto.

passo por alguns corredores e sinto que tenho que parar, era um círculo com várias outras entradas, provavelmente o centro do labirinto

( tá vai meu surto amando crepúsculo, gente não riKAJAJAHKAHSLSJS socorro q odio )

—  você é incrivelmente forte e rápido, sua pele é pálida e muito gelada, seus olhos mudam de cor e as vezes você fala como se...viesse de um outro tempo. você não come alho e muitas vezes nem vejo você comendo nem bebendo, você não são muito no sol. quantos anos tem? — pergunto

— 15 — ele responde seco

— a quanto tempo tem quinze anos? — pergunto

— muito tempo — ele responde seco novamente

eu dou uma pausa pensando se realmente deveria continuar mas eu sabia que ele não me machucaria, certo?

— eu sei o que você é — falo

— diga...alto e claro — ele pede — diga ! — ele pede novamente

— vampiro — eu falo

ele estava atrás de mim, perto demais, sua pele gelada contribuía com a temperatura fria e me fez sentir um frio na barriga...diferente

— e está com medo? — ele pergunta

eu me viro me deparando com seu rosto extremamente perto do meu

— não — respondo

— então me faça a pergunta mais óbvia. O que nós comemos? — ele pergunta

— você não vai me machucar — digo

— como tem tanta certeza? — ele pergunta olhando para meus lábios, eu abro a boca para responder mas minhas palavras são impedidas pelos lábios gelidos e molhados do mais velho

Continua besties

olha o cabelinho dele gente, serio—