nineteen.

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Nineteen

O caminho de volta para o condado de Slytherin foi bem lento na opinião de Draco. Ele estava ansioso e essa ansiedade não ajudou em nada, porque ficar olhando de cinco em cinco segundos para o relógio em seu pulso não ia fazer com que os ponteiros se movessem mais rápido, e nem ficar balançando a perna ajudaria.

Blaise sentia tudo que o seu melhor amigo estava sentindo. Mas ele estava mais preocupado com o seu ômega, falando nele, obviamente que Ron entendeu a situação, entretanto não tinha como Blaise se despreocupar, pois seu marido já estava com a gravidez bem avançada e o alfa temia que algo acontecesse com o seu mate enquanto ele estivesse longe. Porém, Blaise tentava manter sua mente longe dos pensamentos negativos, era o melhor a se fazer.

Draco quase berrou um "finalmente" quando passaram da placa de "Bem vindos à Slytherin".

— Primeiramente vamos a casa do Evans, Sr. Higgins. — o herdeiro alfa pediu.

— Sim, alteza. — o mais velho respondeu.

Draco não queria aparecer no palácio antes de confrontar o Evans, ele tinha algumas perguntas que precisavam da resposta do motorista.

Como Paul sabia muito bem onde o outro morava, alguns minutos mais tarde o carro que dirigia estacionava em frente a uma casa simples, porém bem cuidada. Os três saíram do veículo e esticaram seus corpos, devido ao longo tempo de viagem, depois se aproximaram da porta e Draco tocou a campainha em seguida.

Eles ouviram passos em menos de um minuto e uma moça muito bonita abriu a porta, ela era loira de olhos azuis e os mesmo se arregalaram ao se deparar com ninguém menos que o príncipe herdeiro em sua porta.

— Oh, meu Deus! — a moça sussurrou, alarmada, e pigarreou em seguida, contendo-se. — Alteza, a que devo a honra?

— Lucy, querida, nós gostaríamos de falar com o seu irmão, por favor. — foi Paul quem lhe respondeu.

— Oh, ok. — ela assentiu e deu espaço. — Por favor, entrem.

Draco entrou primeiro, seguido de Blaise e por último Paul. Lucy os direcionou para a sala de estar e pediu para que as visitas se sentassem enquanto ela chamaria seu irmão mais velho.

Ela subiu as escadas correndo e assim que entrou no quarto de Peter, abriu a boca o informando de que a realeza estava em sua sala. Peter — que ainda se recuperava do acidente — praticamente deu um pulo e desceu as escadas devagar, indo até a sala de estar e se deparando com o príncipe, seu fiel escudeiro Lorde Zabini e o chefe da segurança pessoal do rei, Paul Higgins.

— Bom dia, senhores. — ele se fez presente e os três homens se levantaram para cumprimentá-lo.

Após os cumprimentos, todos se sentaram e a jovem Lucy ainda estava na porta, curiosa.

— Os senhores gostariam de algo pra beber ou comer? — ela ofereceu, educada.

— Não, obrigado, senhorita. — o príncipe lhe dirigiu a palavra e a mocinha faltou morrer por dentro. — Eu gostaria, se não for incômodo, de conversar com o seu irmão a sós.

— É claro! — ela disse, sorrindo. — Com licença. — e fez uma pequena reverência, saindo da sala.

Assim que a garota saiu, Draco encarou seriamente o homem sentado à sua frente.

— Sr. Evans, eu tenho algumas perguntas a fazer. — ele disse. — E gostaria que o senhor pensasse muito bem nas suas palavras ao me responder.

O rapaz engoliu seco e apenas balançou a cabeça, assentindo.

— Chegou ao meu conhecimento de que o acidente que eu, meu marido e o senhor sofremos, foi uma armadilha. — Draco disse sério. — E também é do meu conhecimento que foi armado pelo meu pai, estou certo disso, Sr. Evans?

Royals | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora