Royals | Drarry

sixteen.

Eu espero que vocês gostem desse capítulo, ele começa com um pouquinho de Scorbus.

Boa leitura!

— X —

Sixteen

— Aaah, Albuuus! — Scorpius gemeu alto.

O loiro se encontrava de qualquer jeito sobre sua cama enquanto seu marido estava por cima dele, socando seu membro com força dentro dele. Suas mãos estavam bem seguras nos ombros do mesmo, apertando tanto que as mesmas estavam brancas devido a força que fazia.

O alfa mantinha suas mãos na cintura do ômega, enquanto deixava seus quadris comandarem os movimentos. Mais três estocadas e ele chegou ao seu clímax, levando Scorpius ao dele logo em seguida. O casal ficou ligado por mais alguns segundos, pois Albus tinha liberado o seu nó, unindo-os. Minutos depois, Albus tombou para o lado na cama, respirando fundo e tentando se acalmar.

Scorpius logo se levantou da cama e foi direto para o banho. Albus suspirou e nem se mexeu para ir atrás do seu ômega. Passou a mão no rosto para tentar dissipar os pensamentos que corriam livremente por sua cabeça. As últimas semanas estavam assim. Desde que tinham voltado ao médico especializado em tratamentos para engravidar, Scorpius e Albus tinham horários para transar.

É, isso mesmo. Scorpius até criou uma tabela depois de ler vários artigos científicos e depoimentos pela internet de pessoas que passaram pelo mesmo problema que eles. O médico disse que assim que Scorpius fizesse todos os procedimentos (incluindo mais exames, medicamentos e injeções diretas no útero), ele estaria apto a começar a tentar.

Após os procedimentos realizados, o ômega teve que esperar um mês para que pudesse voltar a praticar. O médico também disse que as chances seriam mais altas quando o mesmo estivesse no cio, mas que se ele quisesse tentar durante o cio do seu alfa ou sem os dois estarem no cio, também não tinha problema.

Então, Scorpius meio que fez uma tabela, estabelecendo horários onde as chances seriam maiores e melhores. Ou seja, tinham dias que as três e meia da madrugada Scorpius acordava Albus para transar. Ou tirava Albus do trabalho, ou ia até o mesmo, obrigando-o a transar no escritório.

Albus começou a pensar que seu marido estava ficando obcecado demais. Por exemplo, eram duas da tarde e eles tinham acabado de chegar de uma reunião, mortos de fome, mas tinham que transar primeiro para depois comer. O alfa se levantou da cama e foi até o banheiro, encontrando seu esposo já fechando a torneira e puxando sua toalha para se secar.

Olha só, Albus não queria começar uma discussão, mas ele estava cansado e irritado. Então, acabou não pensando direito e soltando a língua:

— Baby, não me entenda mal, mas você não acha que já está ficando obcecado demais com isso? — Albus indagou, suspirando.

— Isso? — Scorpius repetiu, também já se irritando, ultimamente ele estava assim, irritadiço demais. — Você chama tentar ter um filho de isso?

— Scorpius... — Albus tentou chamá-lo.

— Você não sabe o quão frustrante é receber os olhares decepcionados da sua mãe que quer netos... Até da minha mãe... — Scorpius já se encontrava com a voz embargada. — E o pior de todos os olhares... É o do seu alfa.

— Baby, você sabe que eu te amo independente disso. — Albus se aproximou de Scorpius, tentando puxá-lo para si. — Eu quero você, com filho ou sem.

— Mas Albus... Eu quero-

— Amor, eu sei que o seu sonho é ter filhos... — Albus o interrompeu. — Eu sei que você começou a se empolgar com isso desde que Ron disse que estava esperando a Daisy. — ele afagou as bochechas do ômega, limpando as lágrimas teimosas. — E ainda mais agora com o Harry grávido... Eu te entendo, meu anjo...