epilogue.

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Depois desse, não se esqueçam que pra finalizar ainda teremos um bônus do Anthony e do Leo.

Boa leitura!

— X —

Epilogue

Dez anos depois...

Aquela tarde de agosto estava ensolarada. O verão estava mais quente aquele ano. O palácio de Buckingham estava em festa naquele dia. Era o aniversário de cinco anos das gêmeas: Sophie Pansy e Claire Fleur. As duas tinham recebido o segundo nome em homenagem as suas tias. E, por incrível que pareça, as duas pequenas são alfa e ômega. Uma raridade. Geralmente, gêmeos são do mesmo gênero. Mas como as duas são gêmeas fraternas, cada uma veio com seu gênero. As duas garotas são extremamente parecidas, a diferença é que Sophie é mais velha e mais alta, diferente de Claire que é mais baixinha e a caçula por dois minutos.

A gestação das duas foi um pouco complicada para Harry, porque como ele é pequeno, a barriga ficou enorme, bem maior do que a gestação de Anthony. Ele teve complicações com a pressão e teve pré-eclâmpsia. O parto foi cesáreo justamente para que não houvesse nenhum problema, mas o ômega perdeu muito sangue e teve hemorragia, Draco quase ficou louco na hora. Ele estava na sala de cirurgia, e assim que pegou as duas bebês no colo para mostrar a Harry, o mesmo apenas deu um sorriso cansado e apagou. Ele foi arrastado por dois alfas, e quase arranca a cabeça dos dois, porém Harry foi salvo e tudo ficou bem.

As duas eram lindas, muito parecidas com as tias falecidas, mas eram a cara de Harry, a única coisa que tinham do pai eram seus olhos azuis. Anthony era bastante protetor com as duas, ainda mais com Claire. Falando no futuro rei da Inglaterra, o garoto era um amor. Tinha muito de Draco, mas seu temperamento era doce como Harry. Ele estava crescendo e ficando a cada dia mais lindo.

E aquela teoria de alma gêmea com Leo cada vez mais ficava mais certa. Leo era uma gracinha e muito parecido com Scorpius, a diferença dos dois eram de três meses, e os dois se gostavam muito. Tinham muito ciúme e ficavam corados a cada pequeno gesto. E isso fazia com que suas mamães praticamente derretessem de tanto amor.

— Mãe? — Anthony chamou.

Ele tinha entrado no quarto da gêmeas e via Harry ajudando as duas a se vestirem.

— Oi, querido. — Harry se virou para o seu filho mais velho com um sorriso.

— Eu queria perguntar uma coisa. — o menino pediu, envergonhado.

— Pode falar, amor. — o ômega disse, terminando de abotoar a sandália de Sophie.

Claire já estava pronta e se olhava no espelho, sorridente.

— Er... Eu quero falar sozinho. — o menino fez um bico.

— Hm... Bem, eu já estou terminando aqui. — Harry disse. — Você espera a mamãe terminar e então a gente conversa?

— Tá bom. — Tony balançou a cabeça.

Harry logo acabou de arrumar Sophie e pediu para as duas descerem e encontrarem seu pai, além de ter pedido mil vezes para que as duas não corressem e não se sujassem. O ômega pegou a mão do seu filho e foi para o quarto. Harry foi se vestir e o filho ficou sentado em sua cama. Quando ele voltou, começou a pentear seu cabelo de frente para o espelho, então Anthony achou que era uma boa hora para falar.

— Como a gente sabe que gosta, gosta mesmo de uma pessoa? — o menino perguntou a sua mãe.

— Bem... — Harry suspirou. — Depende do gostar.

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