twenty six.

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Twenty Six

No dia seguinte ao nascimento de Anthony, Draco saiu da maternidade determinado a acabar com todo esse sofrimento. Harry ainda dormia tranquilo e Draco apenas deu um beijo em sua testa, verificou se seu menino que também dormia, mas assim que o pequeno alfa sentiu os dedos de seu pai, o garotinho abriu um de seus olhos verdes e fez um barulhinho com a boca. O alfa maior apenas sorriu, acentuando as covinhas e murmurou baixinho para o bebê:

— O papai precisa resolver um assunto agora, Tony. — ele disse, fitando o bebê que não desgrudava os olhos dos seus. — Cuida da sua mamãe pra mim? Você vai ser um bom bebê? — Tony começou a se mexer e Harry riu. — Fica bem, amor. Papai volta logo.

E, por fim, deu um beijinho na testa do pequeno e saiu do quarto, encontrando dois seguranças na porta.

— Preston, Higgins. — Draco os cumprimentou. — Eu preciso sair, Higgins vem comigo e Preston chame o Alberto pra ficar de guarda com você aqui. Preciso de toda a atenção possível e avise ao Harry que não vou demorar, apenas diga a ele que precisei resolver a questão da certidão de nascimento do Anthony.

— Sim, alteza. — Preston disse e já foi pegando o walkie-talkie para pedir que Alberto viesse.

Draco e Paul saíram do hospital e assim que os dois entraram no carro, o rei falou:

— Quero que me leve até a penitenciária onde meu pai se encontra.

— Vossa majestade acha que ele está envolvido na tentativa de sequestro do pequeno príncipe? — o segurança perguntou.

— Tenho certeza. — Draco assentiu. — Por isso que nem estou me dando o trabalho de ir à delegacia e enfrentar a moça, estou indo direto na fonte.

Higgins apenas assentiu e se concentrou na direção. A penitenciária ficava já no fim de Londres, então era demorado. Mas assim que chegaram lá foram recebidos com muitíssima educação, é claro, pois era o rei que estava ali. Draco entrou na sala do diretor e o mesmo fez uma reverência.

— A que devo a honra da presença de vossa majestade? — o diretor Fitzgerald perguntou.

— Gostaria de falar com o meu pai e preciso que vocês estejam gravando toda a conversa. — Draco pediu, sério.

— Com toda a certeza. — o diretor assentiu e pegou o telefone, pedindo para irem buscar o detento e o levarem para uma das salas de visita. — Aconteceu algo, majestade?

— Sim, meu pai tentou sequestrar meu filho. — Draco respondeu, como se fosse algo bem comum.

— Mas como? Ele está preso aqui e-

— Senhor Fitzgerald. — Draco o interrompeu. — Eu sei que, por mais que o sistema penitenciário seja muito bom, sempre há pessoas corruptas em qualquer lugar. — o rei encarava o diretor com firmeza. — Não estou lhe acusando de nada, entenda bem. Mas eu conheço o meu pai e sei muito bem que ele é ótimo em manipular as pessoas, pode não ter sido o senhor, mas pode ser um dos agentes carcerários. Ele sabe muito bem como usar as palavras. Eu só quero conversar com ele e lhe arrancar a verdade. Preciso acabar com essa palhaçada.

— Compreendo. — o diretor assentiu. — Só quero que saiba, majestade, que de minha parte não foi. Eu realmente lhe dou razão, e se eu puder ajudar em algo, não hesite em pedir.

O homem estava sendo sincero e Draco podia sentir isso em suas palavras. Logo um de seus assistentes entrou na sala, avisando que o detento já estava a postos e então o diretor Fitzgerald encaminhou Draco para a sala em que Lucius estava, tinha dois guardas do lado de fora e então o rei entrou.

Royals | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora