Royals | Drarry

twenty.

Twenty

Harry estava eufórico. Só de saber que iria voltar pra casa e para os braços do seu alfa era motivo de felicidade, de sorrir até para o vento. Depois de três da despedida dolorosa de Draco, o mesmo telefonou para o seu ômega e o avisou que já podia voltar pra Slytherin se quisesse. E não foi necessário dizer duas vezes, Harry arrumou sua bagagem cantarolando e se despediu de sua mãe e seus irmãos contente, mesmo que por dentro ele soubesse que morreria de saudades assim que o motorista pisasse no acelerador do carro.

— Vou sentir saudades, boobear. — sua mãe lhe disse, após um abraço apertado e um beijo estalado em sua bochecha.

— Eu também, mãe. — ele disse, sorrindo. — Cuide-se, ok? E não demore a me visitar.

— Claro, meu anjo. — a rainha Lily sorriu, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. — E você cuide bem do meu neto. — afagou a barriguinha do filho que já estava um pouquinho saliente, afinal ele já estava no terceiro mês.

Harry apenas assentiu e entrou no carro, acompanhado de Scorpius, Ron e Albus.

— Cuidado na estrada, Albus. — Lily pediu ao menino que estava no volante. — Vocês vão ser escoltados por outro carro, mas, por favor, tem três crianças com você.

E Albus ficou um pouquinho nervoso — só um pouquinho — porque ele estava levando o seu filho e seus dois sobrinhos, além da rainha Cissa. Mas ele dirigiu com todo cuidado, pois chegaram são e salvos em Slytherin. Blaise e Draco já os esperavam na porta do palácio. Assim que Harry saiu do carro, correu em direção ao seu alfa pulando em seu colo.

— Ei, babe! — Draco riu, ajeitando o menor em seus braços, e sendo agraciado com vários beijos por todo o seu rosto. — Também senti sua falta, princesa. — e então, puxou o menor para um beijo saudoso e cheio de saudades.

— Hm... Dray... — Harry gemeu baixinho, entre os lábios do maior.

— Procurem um quarto! — Scorpius exclamou, rindo em seguida.

Eles não se soltaram, apenas desgrudaram os lábios e encararam as pessoas ao seu redor, que riam deles. Obviamente que Harry corou e desceu do colo do seu alfa, mas ainda ficando agarrado a ele como um bebê coala.

— Muito obrigado, Albus, e foi um prazer revê-lo, Draco... Mas, Blas? — Ron chamou o marido, que estava descarregando as bagagens juntamente com Albus, e estava com uma mão na cintura e a outra repousada em sua grande barriga, aparentando cansaço.

— Sim, babe? — Blaise parou o que estava fazendo, fitando o marido.

— Eu acho que nós devemos ir para o hospital. — Ron murmurou.

E aquelas palavras foram o necessário para todos se agoniarem. Principalmente Blaise. Depois de muita discussão e vozes alteradas, Ron berrou com todos:

— Blaise, você me leva para o hospital e, no caminho, eu vou ligando para a médica. — Ron começou a ditar ordens. — Harry e Draco, vocês vão até a minha casa pegar a minha mala e a da Daisy que está no quarto dela. — o casal assentiu. — Albus e Scorpius, por favor, entrem no palácio com a mamãe e ajudem-na a contatar toda a família. — suspirou. — Agora vamos, porque a minha bolsa acabou de estourar.

E era fato, todos viram a pequena poça de água abaixo dos pés do ruivo. Depois que todos foram fazer as ordens do Sr. Zabini, eles se reencontraram no hospital. Na sala de espera, estavam a rainha Cissa, Albus e Scorpius quando Harry chegou com Draco e a bagagem de Ron e Daisy, e não foi nem necessário entrarem no quarto para ouvirem os gritos de Ron.